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O Sociointeracionismo E A Teoria Da Afetividade

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Por:   •  17/11/2014  •  497 Palavras (2 Páginas)  •  451 Visualizações

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O Sociointeracionismo de Lev Vygotsky (1896-1934) é uma teoria de aprendizagem cujo foco está na interação. Segundo esta teoria, a aprendizagem dá-se em contextos históricos, sociais e culturais.

Ao nascer, o ser humano possui apenas funções psicológicas elementares. Na convivência com o meio social e cultural a criança vai aprendendo e, consequentemente, desenvolvendo as funções psicológicas superiores: controle consciente do comportamento, atenção e memória voluntaria, memorização ativa, pensamento abstrato, raciocínio dedutivo e capacidade de planejamento.

O objetivo de Vygotsky seria constatar como as funções psicológicas evoluem de sua forma primária, ou elementar, para processos psicológicos superiores.

O desenvolvimento real são as conquistas já consolidadas, quando a criança resolve o problema de forma individual. O desenvolvimento pessoal é aquilo que a criança é capaz de fazer com ajuda de outro.

A Zona de Desenvolvimento Proximal é a distância entre o nível de desenvolvimento real e o nível de desenvolvimento potencial do indivíduo. O aprendizado é que possibilita e movimenta o processo de desenvolvimento e que torna real o que antes era apenas potencial.

A Teoria da Afetividade, de Henri Wallon (1879-1962), se baseia na ideia de que a construção do sujeito e do objeto com a qual ele construirá seu conhecimento depende da alternância entre afetividade, ou seja, com o modo como o indivíduo vai relacionar o objeto de estudo com o seu cotidiano.

Estágio impulsivo-emocional (do nascimento até aproximadamente o primeiro ano de vida): é um estágio predominantemente afetivo, onde as emoções são o principal instrumento de interação com o meio. A relação com o ambiente desenvolve na criança sentimentos intraceptivos e fatores afetivos.

Estágio sensório-motor e projetivo (dos três meses de idade até aproximadamente o terceiro ano de vida): é uma fase onde a inteligência predomina e o mundo externo prevalece nos fenômenos cognitivos.

Estágio do personalismo (se estende aproximadamente dos três aos seis anos de idade): é um período crucial para a formação da personalidade do indivíduo e da autoconsciência. Uma consequência do caráter autoafirmativo deste estágio é a crise negativista: a criança opõe-se sistematicamente ao adulto. Por outro lado, também se verifica uma fase de imitação motora e social.

Estágio categorial (entre os seis e os onze anos de idade): um período de acentuada predominância da inteligência sobre as emoções. Neste estágio, a criança começa a desenvolver as capacidades de memória e atenção voluntárias, quando se formam as categorias mentais: conceitos abstratos que abarcam vários conceitos concretos sem se prender a nenhum deles.

Estágio da adolescência (a partir dos 11-12 anos): este é um estágio caracterizadamente afetivo, onde o indivíduo passa por uma série de conflitos internos e externos. Os grandes marcos desse estágio são a busca de autoafirmação e o desenvolvimento da sexualidade.

Os estágios de desenvolvimento não se encerram com a adolescência. Para Wallon o processo de aprendizagem sempre implica na passagem por um novo estágio. O indivíduo, ante algo em relação ao qual tem imperícia, sofre manifestações afetivas que levarão a um processo de adaptação. O resultado será a aquisição de perícia pelo indivíduo.

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