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O grau zero do conhecimento : O problema fundamentação das ciências

Por:   •  24/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.012 Palavras (5 Páginas)  •  224 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA

                

 TEORIA DAS CIÊNCIAS HUMANAS I

O grau zero do conhecimento :  O problema fundamentação das ciências

Pag.84 a 95

Gledson Machado

São Borja

2017

 

  De vários outros filósofos tira-se um pouco de Espinosa, mesmo que em diferentes ideais e até em certas contradições. O mesmo, nessa obra apóia-se no duplo sentido de ciência do éthos e da ciência humana, mostrando-se moralista. Buscando o bem achou o seu significado de vida e o centro de suas reflexões como filósofo afirmando aprender o cotidiano e suas futilidades não seriam coisas ruins ou boas se, não se deixar abalar de acordo com o nível de ânimo posto em cima disso, colocando em questão a existência de uma alegria contínua.

       É dada então, a ética, que basicamente seria,  supremo bem, o conhecimento e que a vida virtuosa é viver de forma racional, querendo esse “bem”, porém é falho dizer que é uma teoria de deveres, já que essa ética é do “ser” e não do “fazer”. O éthos é a casa do homem , ou seja, seu íntimo. Seu lugar de morada permanente, nele se faz seu estilo de vida e ação. Com o passar do tempo o éthos sofre uma abertura para os costumes que lhe é ensinado durante a vida. A sua casa(éthos) nunca estará pronta pois um novo costume se aprende e outro se perderá , será um ciclo de construção e desconstrução onde o homem nunca saberá de tudo, estará sempre aprendendo e desaprendendo.

      As analogias estão longe de nos sugerir que a ciências do ethos nestas duas violências. Tento ante si seu objeto próprio – dispondo de seu próprio modelo de racionalidade, a necessidade da ética se mostram agora a luz do dia, é pela razão que ela procura vence-la, logo se quer saber prática e é um lógos prático que anuncia. A ética termina por incorporar a filosofia sua terceira questão axial; a primeira é o que é o ser da metafísica; a segunda que é verdade? Da lógica; a terceira que é o bem? Da moral.

Como podemos tornar o agir humano conforme ao lógos, de que forma poderemos saber com efeito se uma ação, é boa, justa, virtuosa? Questão radical que diz respeita ao metrón da ação, vai gravitar toda a reflexão ética da antiguidade clássica e a origem é chamada de aporia do pensamento Ético, a qual aparece nos diálogos de Platão. Qual então é a medida do agir? A própria próxis? O lógos? A próxis é homogênea ao lógos ou um hiato as separa? Eis a resposta que nos de Sócrates, ainda que sem fazer uma ciência do ethos: a medida é a alma, e o verdadeiro bem é agir de conformidade com a alma.

       Encontrado o metrón, faltava agora dar forma de ciência, tarefa essa que se propuseram Platão e Aristóteles. Platão buscava a saída do círculo aporético, segundo Lima Voz, Aristóteles se afastará da rota platônica; (crítica do bem separado). Nas vias platônicas e aristotélicas, são duas maneiras diferentes. Platão simplesmente verga a próxis que se configura e nos propõe uma teoria prática, uma teoria na qual a próxis se funda, se prova se justifica na própria teoria, nos quadros de um esquema vertical de uma única direção.

Aristóteles, por seu turno, dobra a teoria á pratica, “aquilo que somos obrigados a fazer para aprender, só o aprendemos fazendo” – Dizia Aristóteles, uma que se eleva da teoria ao sensível e se vê penetrada por ele, reconhecendo o caráter irredutível da próxis empírica (interminação do ser, contingência da ação) e contendo a teoria, o papel de metrón e de guia da ação (próxis).

        De acordo com o autor, sema unidade do ser a remontar e sem a unidade da razão areportar, três  caminhos se oferecem à ética moderna ,passando  todos um tanto ao largo do solo quem um dia viu nascer 1}a ética do dever, que vai buscar seu ponto de ancoragem na vontade –‘‘vontade boa”(Descartes)ou a ‘‘boa vontade”(Kant)-a linhagem da ética das virtudes de Aristóteles;2}a ética do fazer, que reduza práxis a póesis,  dando origem a uma mal pragmática ou instrumental, na qual a ação “se exaure na feiura de uma obra ou na execução de tarefa exterior ao sujeito”, como o ilustram muito bem um certo empirismo utilitarista no inicio da modernidade e certas variantes da filosofia analítica em nossos dias;3)a ética do agir, que vai buscar seu ponto de ancoragem ultimo na imanência da ação dissociada de toda razão e absolutizada em vontade de potencia, vale dizer, como a afirmação das potências extra-racionais da ama, a exemplo da genealogia de Nietzsche.

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