TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

PORTIFÓLIO LIVRO FANTASMAS NO CÉREBRO

Por:   •  25/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  4.660 Palavras (19 Páginas)  •  164 Visualizações

Página 1 de 19

Trabalho 1 – O homem que confundiu sua mulher com um chapéu.

Capitulo 1 – “O marinheiro perdido”.

No capítulo estudado vemos a história de um homem com mais de 90 anos que vivia em um hospital, ele lutou na Segunda Guerra Mundial onde o mesmo dizia-se ainda ter 19 anos, e sua memória parava aí. Ele se recordava de tudo que aconteceu até aquela época, mas tinha perda de memória recente, tudo o que ele vivenciasse ficava gravado por apenas alguns segundos.

Ele sofria da síndrome de Korsakov, talvez causada pelo uso excessivo de álcool. A Síndrome de Korsakoff, é uma perturbação neurológica que se caracteriza por amnésia dos indivíduos, desorientação e problemas oculares, os sintomas podem ser: movimentos rápidos e incontroláveis dos olhos, visão dupla, hemorragia no olho, estrabismo, confusão mental, alucinações, apatia, dificuldade em se comunicar.

        As principais causas da Síndrome de Korsakoff são a falta de vitamina B1 e o alcoolismo, uma vez que o álcool prejudica a absorção de vitamina B no organismo, traumatismos cranianos, inalação de monóxido de carbono e infecções virais também podem causar esta síndrome, a maior parte das pessoas com a síndrome são da terceira idade.

A Síndrome de Korsakoff pode ter cura, se for diagnosticada no inicio, porém, se não houver interrupção do alcoolismo, esta doença pode-se tornar fatal. E se não tratadas a tempo, podem ter um dano irreversível.  

O diagnóstico é feito através de exames de laboratório e ressonância magnética, e o tratamento é feito com remédios, como complementos e vitaminas do complexo B1.

Trazendo essa doença para o universo da psicologia, quando a doença está no inicio é possível um tratamento para melhorar o declínio psicológico, porem quando a doença está mais avançada o paciente não tem como reverter os danos causados, mas sim fazer um acompanhamento, médico e psicológico, entre remédios e psicoterapia par não piorar os seus transtornos.

Por conta disso é muito importante fazer um psicodiagnóstico, pois é através dele que podem-se analizar o rendimento do paciente, e quais suas dificuldades; sendo elas emocionais ou físicas.

Trabalho 2 – Fantasmas no cérebro.  

Capitulo 2 – “Sei onde coçar”.

Neste capitulo analisamos estudos sobre membros amputados e as dores fantasmas causadas por essa perda, autor, Dr.Ramachandran, neurocientista estuda essas causas e acredita que o cérebro não esquece o membro.

Uma explicação, que ainda hoje é aceita pelos médicos, seria que as extremidades esgaçadas e enroscadas dos nervos no coto (neuromas) ficam inflamados e irritados, induzindo assim os coutos superiores do cérebro a pensar que o membro perdido ainda está ali (membro fantasma).

Neste trabalho, nossos colegas trouxeram a sala um rapaz que teve seu dedo amputado por consequência de um acidente de moto, em seu relato ele nos contou que após um ano do acidente ele tinha uma vida normal, claro que a falta do dedo lhe implicava em uma série limitações, pelo fato de praticar muitas atividades físicas, mas sua principal queixa era de muita coceira no membro perdido.

Outro relato foi de um paciente que começou a sentir seu braço após ser amputado, sentindo como se algo estivesse o corroendo. Ele descobriu que o braço havia sido enterrado no jardim do hospital. Quando o exumaram, o braço estava fervilhando de vermes todo corroído. O membro foi incinerado e daquele dia em diante a dor fantasma desapareceu.

Para esses ou outros casos existem algumas práticas que podem amenizar os sintomas como a coceira ou dor, uma é o mapa de Penfield que atribui O “ homúnculo Sensorial”: Toda superfície do corpo humano encontra-se representado numa região cerebral, que reflete a superfície anatômica assim se o paciente tem uma coceira em determinado ponto, ele poderia coçar uma parte do rosto que representará essa parte perdida, assim o psicólogo pode com o paciente tentar achar o “ponto”, com a ajuda do mapa de Penfilel  e ajudar o paciente nessas crises de coceira ou dor, outra forma é o tratamento com espelho, onde o paciente olha pelo espelho a parte do corpo que possui, para seu cérebro entender que a parte perdida está lá, e também com a ajuda de um psicologo, tentando fazer seu cérebro entender que seu membro está lá, para então parar a coceira ou dor, esse tratamento teve muita eficácia em vários casos.

 

Trabalho 3 - Fantasmas no cérebro.  

Capítulo 3 - A caça ao fantasma .

        Na caçada ao fantasma, damos continuidade os trabalho anterior, temos o caso de Mirabelle, que nasceu sem os dois braços, apenas com dois cotos, ela relata sentir os membros   se gesticularem enquanto fala, e quando ela caminha, fica parados como se estivessem congelados. Pelos estudos tanto Mirabelle quanto uma pessoa adulta que perdeu um membro, pode só não sentir o membro perdido, mas também pode “acenar’, “pegar objetos”entre outros, eles sabem que isso não é real, porém para eles essa experiência sensorial é muito real, sentem como se pudessem fazer esses movimentos.

        Outro caso muito interessante foi do Jow MacGrath ele perdeu um braço, e tinha a sensação de que sua mão estava grudada ao coto, mas quando queria alcançar alguma coisa a mão se estendia como se fosse um elástico para pegar o que ele queria. Porem foi feita uma experiência com ele, se ele conseguiria “pegar” uma xícara; mas no momento em que ele ia pegar foi puxada, então ele gritou de dor, o braço não existia mas a dor era real. Já em outros casos, temos uma grande maioria de pacientes com membros amputados que não conseguem mover seus membros fantasmas, porem não deixam de senti-los, mas seria como esse membro perdido estivesse engessado.

        No caso de Jow, quando ele decide movimentar seu braço uma parte frontal do seu cérebro manda um comando e ele (cérebro) não sabe que não existe mais o membro e manda esses comandos que ele sente como movimentos, por, serem irreais; já nos pacientes que sentem como se estivesse congelado a explicação seria, que muitas vezes antes de amputar o paciente fica com um gesso ou uma tipóia no membro por algum tempo, e essas informações de que o membro está imobilizado são enviadas para o cérebro, fazendo com que após a extração do membro o “fantasma”não se movimente mais.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (26.3 Kb)   pdf (179.7 Kb)   docx (226.9 Kb)  
Continuar por mais 18 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com