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PSICOLOGIA DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA E DESASTRES

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Por:   •  26/8/2014  •  Trabalho acadêmico  •  6.632 Palavras (27 Páginas)  •  243 Visualizações

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FACULDADE ANHANGUERA JUNDIAÍ

PSICOLOGIA

PRÁTICAS EMERGENTES EM PSICOLOGIA

PSICOLOGIA DAS EMERGÊNCIAS E DESASTRES

Professora: Edna Dias P. da Silva

JUNDIAÍ

2014

RESUMO

Esta é uma síntese das informações contidas no trabalho para a elaboração e confecção do folder.

A psicologia das emergências e desastres é uma área que esta se expandindo, principalmente pelo de fato que cada vez mais devido a ação desordenada do homem o aquecimento global vem afetando seriamente o meio em que vivemos e causando assim desastres naturais que afetam toda uma comunidade, essa que por muitas vezes já esta habituada com a calamidade que assola em algumas estações do ano, como é o exemplo das chuvas em janeiro, que deixa regiões alagadas por meses e famílias perdem tudo, e isso se repete todos os anos. Além dos desastres naturais há também aqueles causados por imperícia, imprudência, falha humana, como são os casos dos desastres aéreos e incêndios em casas que também causam comprometimento psicológico e cognitivo dos sobreviventes, familiares e choca a sociedade.

Vamos definir agora o que são as situações de desastres e alguns deles:

O ponto negativo principal dos desastres são as perdas humanas, o risco em que se coloca a integridade física e a perda de bens materiais, o que causa traumas e compromete o bem viver, o andamento rotineiro da vida. É composto por quatro fatores: vulnerabilidade (econômica, social), capacidades, ameaças (enchentes, seca, deslizamentos) e riscos (possibilidade).

• Os deslizamentos e soterramentos comum na maior parte dos estados brasileiros, tem como motivo principal a má estruturação das casas, que são construídas em morros, sobre pedras, ou próximas a rios, isso se dá pelo fato da migração de muitas famílias para as grandes cidades e capitais, que sem condições se alojam em condições e lugares inadequados para tentarem a vida causando um crescimento desordenado.

• As enchentes todos os anos são comuns entre os meses de dezembro a fevereiro, deixam cidades alagadas em situação de emergência e calamidade publica, necessitando de auxílios de outras regiões para suprir suas necessidades básicas. Tem como causa questões naturais, mas o alto índice de poluição agrava esse quadro, assim como problemas nos sistemas de drenagem e o crescimento desordenado do espaço geográfico.

• A seca afeta com mais intensidade a região do Norte e Nordeste do país que sofrem principalmente com a fome e falta de água, devido a falta de chuva nessas regiões. Uma das medidas para minimizar esse impacto é a gestão equilibrada da água: fiscalização da má gestão do uso do solo e práticas agrícolas. Obras hídricas estruturadas como barragens, interligações de bacias a partir do São Francisco, infraestrutura para a agricultura também são uma maneira de enfrentar esse fenômeno climático inevitável.

• Desastres aéreos acontecem na maioria dos casos por erro do piloto, seguido de falhas estruturais, clima/tempo, imperícia, bombas, entre outras causas. Em 2012, o numero de tragédias havia alcançado um record histórico no Brasil, preocupando a Aeronáutica. Esse aumento gerou uma serie de medidas de prevenção junto a pilotos e empresas aéreas. A segurança depende de uma doutrina ou filosofia de trabalho, baseada em atitude pessoal preventiva e que leva em conta três elementos: o homem, a máquina e o meio.

• Incêndios em casas, comunidades, instituições ocorrem por diversos motivos, porem o fator humano é o maior responsável, mas pode acontecer por causas naturais, acidentais, natureza química, física ou biológica. Nas residências segundo a Defesa Civil as principais causas são sobrecarga de tomadas, instalações elétricas inadequadas e ligações clandestinas, chamados “gatos”, alem do uso indiscriminado de velas, o que geralmente acontece em comunidades carentes. Em instituições, danceterias, casas noturnas a causa principal é imperícia, locais que funcionam sem terem o alvará, e sem fiscalização sobre as normas de seguranças contra incêndios, não oferecem então um ambiente seguro que pode através de efeitos pirotécnicos, comuns nesses lugares, causarem tragédias.

A importância de se ter a consciência dos porquês desses desastres é para reunir o maior numero de informações possíveis para que o psicólogo de maneira adequada seja instrumentalizado para agir, levando em conta todo o contexto do acontecimento. E então ele deve iniciar as intervenções que podem ser feitas comunitariamente, com as varias pessoas que passaram pela mesma situação, ou individualmente, mas é fundamental que a pessoa fale sobre seus medos e todo o sentimento diante do acontecimento traumático, esse relato verbal é uma forma de enfrentar o acontecimento e conseguir resgatar o equilíbrio emocional compreendendo por si só de maneira critica os elementos que levaram isso acontecer, desprendendo-se de sentimentos de culpa.

O papel do psicólogo nessa área é segundo Mattedi (2008) compreender e intervir sobre os efeitos que o desastre exerce sobre o comportamento individual e sobre as condições subjetivas dos indivíduos afetados. Ele vê a intervenção psicológica como um meio de se produzir e aplicar conhecimentos que possam ser utilizados para cuidar dos efeitos negativos causados pela ruptura da vida cotidiana, cuidando da saúde mental dos indivíduos que, direta ou indiretamente, foram afetados.

Franco (2005) diz que, no pós-desastre, a atenção psicológica procura reduzir o stress agudo causado pelo impacto do trauma, por meio de intervenções que tenham por objetivo restaurar a dominância do funcionamento cognitivo sobre as reações emocionais e facilitar uma compreensão, a nível cognitivo, do que aconteceu.

Uma situação de crise se resolve, habitualmente entre 4 a 6 semanas, sendo às vezes, necessário um período de tempo maior para a resolução do evento estressante podendo a desorganização psíquica continuar por mais tempo, durando anos ou se transformar em algo crônico. Por esse fato os profissionais fazem a intervenção com a meta de ajudar a pessoa a recuperar o nível de funcionamento que possuía antes do evento desencadeante da crise.

É importante ressaltar que só haverá um resultado satisfatório se a atuação do psicólogo for em conjunto com médicos,

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