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Período socrático ou antropológico

Tese: Período socrático ou antropológico. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  25/4/2014  •  Tese  •  657 Palavras (3 Páginas)  •  540 Visualizações

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Introdução

Sócrates era uma figura publica, andava pela cidade disseminando o conhecimento sobre a natureza e os próprios homens. Um grande marco para a Filosofia Ocidental, dizia que a crença religiosa, os costumes e tradições eram empecilhos para o desenvolvimento cultural. Não deixa muitos escritos, mas deixa discípulos que retratam e dão continuidade no seu modo de transmitir o conhecimento.

1. Período Socrático ou antropológico

Com o surgimento da democracia, especialmente em Atenas, as pessoas começaram a se preocupar com a formação do cidadão, já que a sua opinião era valorizada, por exemplo nas eleições. Para exercer essa cidadania o cidadão era necessário que o cidadão tivesse própria opinião, deliberasse, discutisse, enfim se colocava diante das situações, o momento histórico pedia isso.

Nesse período, surgiram os sofistas que eram filósofos que possuíam o dom da oratória e ficavam nas suas ensinando aos jovens a ter um pensamento de cidadão, através de técnicas de persuasão, que por fim aprendiam a defender a sua opinião.

O filosofo Sócrates nessa época não concordou com os sofistas, pois dizia que eles não eram filósofos, pois não tinham o amor pelo saber e nem pela sabedoria, nem respeitavam a verdade. Corrompem o espírito dos jovens, fazem do erro e da mentira ter o mesmo valor que a verdade.

Sócrates concordava com os sofistas em somente um ponto: realmente a educação antiga do guerreiro aristocrático não condizia com o momento que se vivia. E os filósofos cosmologistas eram incoerentes em suas ideias. Então, era realmente necessária uma mudança.

Sócrates dizia que para conhecer a Natureza e tentar persuadir os outros, era necessário antes de tudo conhecer a si mesmo. “Conhece-te a ti mesmo”, a frase gravada no tempo de Apolo utilizada por Sócrates.

Sócrates indagava as pessoas nas ruas. Via que as pessoas esperavam respostas para sanar duvidas que as afligiam (virtude,certo/errado, etc.), mas para a surpresa de todos ele dizia “Eu não sei”, surgiu outra frase famosa “Só que nada sei”.

Sócrates procurava a definição, a essência, o conceito de valores, ideias e não opiniões como faziam os sofistas. Mobilizou a sociedade, colocou a juventude para pensar, questionar e indagar causando medo e irritação aos mais poderosos.

Os poderosos em Atenas começaram a acusar Sócrates de desrespeitos aos deuses, violar as leis e corromper os jovens. Por essas acusações foi levado para a Assembleia e foi obrigado a tomar um veneno, suicidando-se.

Sócrates explica a razão por não ter se defendido em “Porque se eu me defender, estarei aceitando as acusações e eu não aceito. Se eu me defender o que os juízes vão exigir de mim? Que eu pare de filosofar. Prefiro a morte a ter que renunciar a Filosofia.”.

Platão foi o seu discípulo mais importante e escreveu várias coisas a respeito de Sócrates, inclusive sua defesa. De acordo com Platão podemos fazer várias afirmações sobre o período

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