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Plantão psicológico: histórico e apontamentos gerais

Por:   •  11/6/2021  •  Trabalho acadêmico  •  3.770 Palavras (16 Páginas)  •  98 Visualizações

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Universidade de Gurupi - UnirG

Docente:

Discentes:

Disciplina: Estágio Básico 3

Fichamentos

ORTOLAN, Maria Lúcia Mantovanelli; SEI, Maíra Bonafé. Plantão psicológico no serviço-escola de Psicologia da Universidade Estadual de Londrina. Revista Brasileira de extensão universitária, v. 7, n. 1, p. 29-35, 2016.

Plantão psicológico: histórico e apontamentos gerais

“[...] De acordo com Amora (2008) a palavra Plantão remete ao “horário de serviço escalado em hospitais, delegacias, farmácias, etc.” (p. 550), e, ainda com as definições do autor, o termo Pronto Atendimento refere-se à junção das palavras Pronto e Atender, conceituando a ideia de um “dar ou prestar atenção” (p. 66) que “não se demora, que se produz ou se opera em pouco tempo” (p. 581).” (p.30)

“[...] A psicologia, então, dota-se deste conceito para falar do atendimento às questões de saúde mental também nesse modelo de profissionais em escalas de plantão a fim de atender, sem espera, os usuários do serviço. [...]” (p.30)

“Quanto ao Conselho Federal de Psicologia (1988; 1994), este reconheceu a prática de plantão psicológico conceituando-a como um modelo diferente à tradicional psicoterapia, pois “consiste num espaço de escuta, acolhimento e intervenção clínica perante situações de crise, recebendo a pessoa no momento exato de sua necessidade” (FURIGO et al., 2008, p. 186).” (p.30)

“Independentemente da abordagem teórica em que o plantão se configura, seus fundadores tinham como um dos objetivos a ideia de o plantão ter um caráter profissionalizante. [...]” (p.31)

“[...] Assim, o plantão também poderia desempenhar um aspecto de responsabilidade social, atendendo um dos pilares da universidade, a saber, os trabalhos de extensão. Tendo em vista a tríplice dimensão existente no curso de psicologia dentro de uma universidade pública, entende-se ser necessário pensar em práticas de formação de psicólogo, de investigação científica e de atendimento à comunidade, contemplando o ensino, a pesquisa e a extensão.” (p.31)

“[...] A triagem tradicional é uma prática de seleção de demanda, na qual seus objetivos se configuram como conhecer aquele sujeito, avaliar sua situação e sugerir um encaminhamento mais adequado. Esta é uma atividade que coleta dados pessoais do sujeito, tenta identificar sua queixa a fim de realizar um diagnóstico prévio, podendo até se utilizar de testes psicológicos. É, também, um espaço de atenção às expectativas do sujeito quanto ao atendimento psicológico que será oferecido posteriormente (ROCHA, 2011).” (p.31)

“O trabalho feito em um plantão psicológico assemelha-se mais a uma prática de triagem interventiva não tradicional. Indica-se que o espaço do plantão é aberto à escuta de tudo aquilo que o sujeito traz, caracterizando-se por um caráter já terapêutico e não apenas de coleta de informações desempenhado pela triagem tradicional (PERFEITO; MELO, 2004). Um de seus maiores objetivos é proporcionar uma clarificação da situação psicodinâmica daquele sujeito: é mais do que a investigação sobre um sintoma, é a tentativa de contato com o sofrimento daquele usuário, observando seus contextos, por exemplo. [...]” (p.31)

“[…] Segundo Schmidt (2006), o plantão pode proporcionar a criação de uma rede solidária de recursos na saúde mental, na medida em que este serviço estreita contatos entre os estagiários e os diversos pontos da rede, sendo possível, assim, um melhor funcionamento nos encaminhamentos feitos. [...]” (p.31)

A graduação em Psicologia na UEL e a organização curricular 

“Almeja-se, por meio deste trabalho, relatar a experiência de implementação do plantão psicológico na UEL, a partir de 2015, e refletir sobre os resultados obtidos com a intervenção realizada. […]” (p.31)

“A UEL foi criada em janeiro de 1970 iniciando suas atividades com 13 cursos de graduação – o curso de Psicologia só foi ofertado em 1972. [...]” (p.31)

“Tendo em vista as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Psicologia (BRASIL, 2011), que propôs a reorganização dos cursos a partir de ênfases curriculares, iniciou-se um longo processo de discussão entre os referidos departamentos para a efetivação de mudanças no currículo em vigência que culminaram na adoção, em 2014, de um novo currículo. [...]” (p.32)

“Apesar desta reformulação, entende-se que o processo de se pensar a formação do psicólogo, especialmente aquele apto para atuação no SUS, se mostra como um processo árduo e contínuo, que demanda repensar o olhar destinado aos indivíduos, à questão da articulação entre disciplinas e ao questionamento à patologização vista atualmente em várias situações (GUARESCHI et al., 2011). […]” (p.32)

“Diante deste cenário de implicação de variadas instâncias para a tramitação de mudanças curriculares em universidades públicas, observa-se que os projetos de ensino, pesquisa e extensão se apresentam como um recurso para diversificar a formação dos futuros psicólogos, inserindo novos conteúdos e práticas ainda não contemplados pela grade curricular (SEI; ZANETTI, 2014). [...] Os projetos oferecem intervenções como a avaliação psicológica, a psicoterapia de grupo, de casal e família, os grupos de caráter psicossocial e o plantão psicológico.” (p.32)

A implementação do plantão psicológico na Universidade Estadual de Londrina (UEL): uma experiência

“Mesmo depois de 1992, quando houve o processo de municipalização da atenção à saúde e a UEL deixou de gerenciar alguns postos de saúde (PML, 2016b) a Universidade ainda se apresenta como uma importante instituição integradora da rede de saúde da cidade. Um exemplo disso é a Clínica Psicológica da Universidade Estadual de Londrina, serviço-escola de Psicologia ligado ao curso de graduação em Psicologia desta universidade, que tem como público alvo tanto a comunidade interna quanto a externa. Abrange, assim, crianças, adolescentes, adultos ou idosos, ou seja, beneficiários do Sistema Único de Saúde, e usuários ligados à rede de atenção à saúde mental e assistência social. [...]” (p.32)

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