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Psicopatas Corporativos

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Por:   •  16/9/2014  •  1.474 Palavras (6 Páginas)  •  331 Visualizações

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INSTITUTO LUTERANO DE ENSINO SUPERIOR DE ITUMBIARA

CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRÇÃO

AMANDA SILVA GOMES

LEIA FRANCISCA DOS SANTOS SILVA

GUILHERME PEREIRA MORAIS

WILIAN FERREIRA DE ALMEIDA

PSICOPATAS NO AMBIENTE DE TRABALHO

Itumbiara, Setembro de 2014.

AMANDA SILVA GOMES

LEIA FRANCISCA DOS SANTOS SILVA

GUILHERME PEREIRA MORAIS

WILIAN FERREIRA DE ALMEIDA

PSICOPATAS NO AMBIENTE DE TRABALHO

Trabalho apresentado ao 6º período do curso de administração do Instituto Luterano de ensino superior de Itumbiara, Goiás.

Itumbiara, Setembro de 2014.

INTRODUÇÃO

Estima-se que 1% da população mundial seja formada de psicopatas, sendo que a grande maioria desses indivíduos exercem cargos de liderança em grandes companhias. Ao contrário do conceito que se situa no senso comum, o psicopata não é necessariamente um assassino, sendo que, sua busca é pelo prazer, e o que pode representar prazer para esse indivíduo pode ser dinheiro, status, poder. Para conseguir o que querem, são capazes de mentir, manipular e intimidar as pessoas sem sentir remorso de seus atos. Nas empresas esses indivíduos são conhecidos como psicopatas colaborativos.

Em um ambiente competitivo a real personalidade de um psicopata pode passar despercebida face a busca de resultados. O comportamento agressivo muitas vezes acaba vindo ao encontro dos interesses da organização. Por vez, os gestores podem acabar ignorando atitudes de seus colaboradores que acarretam a quebra de normas e o desvio de padrões de conduta considerados éticos no ambiente empresarial.

A quebra de normas e de padrões morais podem acarretar prejuízos financeiros e à imagem da empresa em virtude de fraudes e desfalques cometidos por esses indivíduos. Para crescerem na empresa e também acobertarem seus atos inescrupulosos, são capazes de culpar seus colegas ou mesmo de planejar e manipular acontecimentos de tal forma que todos os indícios apontem para suas vítimas.

1.0 Conceito de psicopatia

O termo psicopata geralmente é associado a assassinos em série e a pessoas de comportamento violento. A concepção restrita de tal pensamento vista a falta de conhecimento de um significado amplo sobre o termo, e em virtude do pensamento pautado no senso comum, o que impede aos leigos de relacionar os psicopatas a pessoas manipuladoras e dissimuladas. Apesar de grande parte desses indivíduos não atentarem contra a integridade física de terceiros, são capazes de destruir a vidas com a finalidade de alcançar seus objetivos (STOUT, 2010 apud REINHARDT, 2012).

Na literatura psiquiátrica várias definições foram descritas como forma de conceituar a psicopatia, dentre as quais, associava essa anomalia psíquica a ideia de degeneração, desiquilíbrio mental, má formação neurológica, limiar psicótico entre outras associações atribuídas a distúrbios mentais (SHINE, 2010).

McCord e McCord (1964) apud Soeiro e Gonçalves (2010), descrevem os psicopatas como pessoas agressivas, impulsivas, egocêntricas, com baixa tolerância a frustração, incapazes de manter laços afetivos e desprovidos de qualquer sentimento de culpa. São guiados por desejos primitivos e pela busca exagerada de sensações.

Debray (1982) apud Shine (2010) descreve que a psicopatia é um distúrbio cuja a característica é a negligência aos valores e padrões sócias. Os indivíduos que tem esse distúrbio, não demostram empatia e agem com frieza e indiferença a terceiros. Não desenvolvem afeto e podem ser normalmente agressivos e irrefletidos. Fornecem falsos depoimentos sobre atos que os coloquem em conflitos sociais.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) admite a definição de psicopatia como “distúrbio da personalidade dissocial”. Em um conceito mais amplo, psicopatas são pessoas que não se submetem a regras sociais e não levam em conta o que os outros sentem. Esses indivíduos geralmente são dotados de grande inteligência e sabem como disfarçar traços de sua personalidade. No convívio social aparentam ser pessoas normais, expressam-se bem e possuem grande poder de argumentação e convencimento. Por terem essas habilidades, muitas vezes acabam assumindo papeis de liderança.

2.0 Psicopatas Corporativos

Para determinados cargos, muitos entrevistadores buscam avaliar se o candidato e capaz de relacionar com pessoas, trabalhar sobre pressão, tomar decisões e liderar equipes, não dando tanta atenção ao conhecimento técnico. Tanto no currículo como na entrevista, muitos candidatos colocam informações falsas, com a intenção de forjar um perfil profissional requisitado pela maioria das empresas. Porém, durante a entrevista, muitos desses candidatos dão sinais ao avaliador que as informações contidas em seus currículos ou mesmo fornecidas no ato da entrevista, não condizem com a realidade. Nesse tipo de situação, os psicopatas se sobressaem com facilidade, justamente pela perspicácia em persuadir e cativar as pessoas. Com maestria, é capaz de convencer até os mais experientes entrevistadores que é a pessoa certa para o cargo.

Mesmo não tendo emoções, os psicopatas são exímios estudiosos da natureza humana. Observam como as pessoas se comportam, fazem amizades, descobrem hábitos, gostos, tudo que aprendem sobre seus colegas de trabalho utilizam unicamente em benefício próprio.

Segundo Clarke (2011) apud Reinhardt (2012) o psicopata corporativo tem como objetivo

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