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REFLEXAO ENCONTRO MARCARDO COM A LOUCURA

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Por:   •  1/10/2013  •  1.046 Palavras (5 Páginas)  •  1.680 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

Instituto de Ciências Humanas

Curso de Psicologia

Reflexão – Encontro marcado com a loucura

Daniela Alves de Lima RA: A6130I-8

Gabriela Santana Carvalho RA: A63688-9

Jéssica Lima A617IA-0

Lázaro Miguel Antunes do Prado RA: A6059H-2

São Paulo/2013

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

Instituto de Ciências Humanas

Curso de Psicologia

Reflexão – Encontro marcado com a loucura

Daniela Alves de Lima RA: A6130I-8

Gabriela Santana Carvalho RA: A63688-9

Jéssica Lima A617IA-0

Lázaro Miguel Antunes do Prado RA: A6059H-2

Reflexão do livro “Encontro marcado com a loucura” apresentado para a disciplina, Atividades práticas supervisionadas sob a supervisão da Professora Lédice Lino de Oliveira.

São Paulo/2013

Encontro marcado com a loucura

O livro Encontro Marcado com a loucura, nos leva a uma interessante reflexão sobre os estigmas que rodeiam a loucura, é interessante como a idéia do contato com a loucura mesmo para estudantes do quarto ano de psicologia, que há algum tempo vem tendo contato com teoria científica da loucura, traz sensações de desconforto e medo.

Este fato pode estar relacionado à presença de uma cultura que não educa para a compreensão do “diferente”, que não contempla as diferentes forma de existir, de ser no mundo, e que muitas vezes ignora ou não elabora o sofrimento humano inerente à própria existência da espécie, tanto é, que tempos atrás o diferente ou considerado subversivo, era trancado em um manicômio sendo assim isolado da sociedade como LUCHMANN,L.H.H. e RODRIGUES,J (2007) nos mostram em um breve levantamento sobre a história da loucura. Talvez por isso enxergamos a loucura com preconceito, se trata de um assunto que a sociedade, devido as suas normas e ideologias elaboradas ao longo dos tempos, impõe barreiras que impedem o contato com esta difícil realidade. São estas ideologias que movem a nossa cultura padronizando o comportamento das pessoas. No entanto, o que podemos compreender através dos relatos dos alunos e das interpretações e conexões realizadas pela autora do livro “Encontro Marcado com a loucura” é que as transformações que resultam do encontro com a loucura ocorrem principalmente no próprio aluno, e não no paciente.

O aluno chega ao primeiro contato com medo da reação do paciente, assim como vemos em filmes e seriados o aluno espera do doente mental uma reação agressiva, causando no aluno duvidas sobre como agir, sua capacidade acolhimento e como reagir adequadamente a experiência.

Compreendendo isso COCIUFFO apresenta uma nova forma de ensinar e aprender Psicopatologia, utilizando o método “mestiço” do Dr. José Vilson dos Anjos, responsável pelo desenvolvimento deste novo olhar da Psicopatologia, que leva em consideração os aspectos da nossa cultura brasileira, fortemente marcada pela miscigenação de culturas, raças e costumes. O modelo “mestiço” se revela como um convite a mudarmos a nossa percepção em relação a determinados assuntos que podem atrapalhar a maneira de vermos a realidade, sobretudo no que diz respeito à loucura e até mesmo dos que são considerados loucos.

RIBEIRO (2003), fala das conquistas do movimento antimanicomial, mas mostra que a visão preconceituosa em relação ao “louco”, que muitas vezes o exclui de seus direitos sociais, ainda é comum e só pode ser extinta quando passamos a enxergar o doente mental através de seus aspectos subjetivos, digno de respeito e cidadania. Assim como BRISSET (2011) que ressalta essa questão de ver no doente mental humanidade e buscar compreender seu sofrimento, tendo o doente mental como um cidadão e, portanto respeitar seus direitos.

Sabemos que a humanização da loucura e o olhar subjetivo sobre o doente mental tem sido um tema de grande discussão e assim como ANTUNEZ; QUEROZ (2007) nos mostram, a luta antimanicomial e tratamentos humanizados como oficinas terapêuticas, residências terapêuticas e o CAPS, que buscam reinserir o doente mental a sociedade afastando – os de manicômios tem ganho força, porém o estigma sobre a loucura, os

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