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Uma Reflexão Sobre O IDEB

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Por:   •  8/5/2013  •  1.070 Palavras (5 Páginas)  •  675 Visualizações

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Introdução

Este texto trata-se de uma analise sobre o levantamento de dados de uma entrevista realizada com 01 coordenadora e 01diretor de uma escola publica da cidade de Xinguara - PA sobre o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) com base das informações coletadas através da entrevista tendo como objetivo buscar analisar e compreender como e a realidade do IDEB nas escolas do citado Município.

Os entrevistados são professores de escolas diferentes, mas o suas realidades são bem parecidas, pois são professores do ensino básico em escolas publicas que buscam melhorias para o desenvolvimento do ensino para o aluno, e na qual a escola vem supri necessidade que o aluno tem para aprender.

Aos entrevistados foram abordadas as seguintes questões:

1) Qual o resultado do IDEB da sua escola?

2) O resultado do IDEB alcançado fazia parte da meta da escola? Justifique:

3) Foi realizado na escola, algum trabalho preparatório para a avaliação do IDEB?

4) Caso o resultado não tenha sido satisfatório, quais as propostas de intervenções para superar as possíveis dificuldades?

5) Como você articula o resultado do IDEB com a melhoria da qualidade do ensino?

O texto a seguir descreve a resposta de nossos entrevistados.

Desenvolvimento

O Ideb é um indicador de qualidade educacional que combina informações de desempenho dos alunos na Prova Brasil com informações sobre o rendimento escolar, medido pelos índices de aprovação obtidos através do censo escolar. A concepção básica de qualidade de ensino, deste indicador é de que"o aluno aprenda e passe de ano"(FRANCO; ALVES; BONAMINO, 2007). Assim, teríamos um sistema de ensino ideal, no qual as crianças têm acesso, não apresentam distorção idade-série devido às sucessivas reprovações, não abandonam a escola e ao final aprendem.

Uma das vantagens do Ideb é a forma sintética e simplificada como apresenta os dados, se utilizando de uma escala de 0 a 10, que facilita a compreensão aonde a escola do entrevistado A obteve 3.7 e o entrevistado B obteve 3.9.

Quando perguntamos se o resultado do IDEB alcançado nas respectivas escolas fazia parte da meta. Ambos responderam que os resultados obtidos em suas respectivas escolas já eram esperados, pois os recursos e ferramentas utilizados para o ensino aprendizagem dos alunos esta em uso a pouco tempo, para um ensino de qualidade.

Uma estratégia encontrada pela escola para melhorar os índices foi concentrar-se na preparação dos alunos para fazer a Prova Brasil. Para os gestores da escola o processo de aplicação da Prova Brasil nos anos anteriores era feito sem o envolvimento dos alunos e professores no processo, além da falta de tempo e espaço escolar. Aonde os alunos na maioria das vezes, desconheciam os objetivos das provas e não se interessavam em realizá-las com compromisso e seriedade. Além disso, muitos não entendiam nem como marcar os cartões-respostas das provas. Com isso, os entrevistados junto com a equipe pedagógica entendiam que os resultados da prova poderiam ser melhores se o processo de aplicação fosse mais organizado no ambiente escolar. Como afirma a coordenadora pedagógica, "para um bom desempenho no processo de aprendizagem escolar deve haver uma preparação". Assim, os gestores adotaram a prática de realizar simulados com questões de Provas Brasil anteriores, a fim de preparar os alunos para um estilo de prova que não estavam acostumados a fazer, com questões de múltipla-escolha e marcação de cartão-resposta.

Num primeiro momento, pode-se pensar que esta preocupação da escola com a melhora dos índices e uso de simulados poderiam estar norteando o seu currículo e até, estar conduzindo a uma reestruturação curricular em função da avaliação da Prova Brasil. Neste ponto, algumas críticas ao sistema de avaliação externa ganhariam força ao admitirem que alguns sistemas de ensino e/ou escolas possam estar priorizados uma serie de conhecimentos por exigências da Prova Brasil.

“Como conseqüência da adoção destas medidas, as instituições de ensino perderiam grande parte do processo de construção de sua autonomia, dificultando o seu reconhecimento como organização social única, capaz de produzir cultura, e se posicionando novamente como um mero instrumento transmissor e reprodutor de modelos pré-determinados”. (MOREIRA; CANDAU, 2007; SOUSA; ARCAS, 2010).

Porém,

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