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Relatório De Observação

Artigo: Relatório De Observação. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  15/10/2014  •  1.448 Palavras (6 Páginas)  •  4.099 Visualizações

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PSICOLOGIA DO COTIDIANO

RELATÓRIO SEMANAL Nº 1

I) Identificação

Data:

Tema: Lazer

Fenômeno observado: Crianças brincando no parque

Local: Parque

Supervisor(a):

Estagiário:

II) Quadro síntese / Carga horária semanal

Datas Horário de início Horário de término Hora/min. dia

Total de horas

III) Registro da observação e caracterização do contexto / IV) Análise crítica das pré-concepções presentes na relação com o fenômeno observado.

O ambiente da observação é um parque público infantil de uma cidade do interior de São Paulo. O parque contempla quatro gangorras, quatro balanços de madeira, dois balanços com utilização de pneus, uma ponte que se inicia com uma escada e termina com um escorregador, uma caixa de areia, casinha de boneca, trepa-trepa, gira-gira, um campinho de futebol, seis bancos de madeira ao redor do parque, além de uma grande área gramada com árvores.

A primeira observação se inicia às 15 horas e encerra às 16 horas do dia trinta e um de agosto.

No parque encontram-se cinco crianças, duas nos balanços de madeira e três subindo a escada da ponte, além de quatro adultos sendo um casal e duas mulheres. Esta observação se concentra nas crianças que se encontram na ponte. M.1 tem aproximadamente 6 anos, pele clara, cabelos encaracolados castanhos, olhos castanhos, veste uma camiseta, bermuda e se encontra descalço no início da observação. M.2 tem aproximadamente 6 anos, pele clara, cabelos pretos lisos, olhos pretos, veste blusa regata, bermuda e chinelo. M.3 tem aproximadamente 7 anos, pele clara, cabelos castanho claro, olhos castanhos, veste camiseta, bermuda e sandália. As três crianças possuem aproximadamente a mesma estatura, cerca de 110 centímetros, porém M.3 é levemente maior que os colegas. M.1 é o primeiro da fila a subir a escada da ponte, ele sobe com pressa enquanto grita para os colegas “vamos passar correndo, o jacaré tá lá embaixo” (sic. M.1).

*Podemos identificar logo no começo da observação a presença de situação imaginária, onde as crianças passando pela ponte se imaginam numa ponte de verdade em que há em baixo jacaré a pegá-las. Porém, podemos supor que elas tramitavam entre o real e o imaginário, pois mesmo criando a imaginação de que jacarés estavam debaixo da ponte para pegá-las, elas não aparentavam medo algum, e se divertiam com a ilusão criada. Vigotsky dizia que a brincadeira imaginária trata-se a priori de uma representação da realidade, ou seja, é a memória em ação.

Corre até o outro lado da ponte sem segurar nas correntes laterais; chegando na plataforma final ele abre os braços segurando nas laterais e impede os colegas de passar; verbaliza algo e após alguns segundos libera a passagem dos colegas; se senta no início do escorregador segurando nas laterais e é empurrado por M.2; desce o escorregador caindo na caixa de areia; M.1 sai com pressa da caixa de areia enquanto M.2 desce o escorregador; olha em direção ao M.3 que ainda está no meio da ponte e grita “vai logo” (sic. M.1); corre em direção a escada da ponte; cessa o movimento na frente da escada; leva a mão direita até os olhos e passa os dedos sobre eles; sobe a escada, para na plataforma e permanece olhando em direção aos colegas que estão em baixo; verbaliza algo; permanece na plataforma enquanto os colegas sobem a escada; os três passam a ponte correndo juntos; M.1 permanece na plataforma enquanto os colegas descem o escorregador; ele volta para a ponte e a atravessa lentamente segurando nas correntes laterais; chegando do outro lado da ponte ele volta a atravessá-la novamente dessa vez saltando com um pé de cada vez;

* Podemos observar nesta brincadeira uma grande aquisição motora, em que as crianças correm, pulam, escorregam. Na idade em que possivelmente estão esse desenvolvimento motor já está mais refinado, e já conseguem desenvolver atividades com mais rapidez e agilidade, como foi observado.

M.1 olha em direção aos colegas e diz que eles deveriam ir aos balanços, pois estão vazios; M.2 e M.3 vão em direção aos balanços de pneu; M.1 olha em direção aos colegas e grita “me espera aí” (sic. M.1); desce o escorregador caindo na caixa de areia; pega um par de chinelo que estavam do lado de fora da caixa de areia; calça-os; corre em direção aos balanços de pneu; se posiciona atrás de M.3 que está sentado no balanço e empurra-o para a frente repetidas vezes; dá alguns passos para trás quando o balanço começa ir mais alto; vai para o lado esquerdo se posicionando atrás de M.2 que já está balançando e dá dois empurrões fortes no balanço fazendo-o impulsionar levemente para o lado e se chocando com o balanço de M.3; M.1 diz “é minha vez agora” (sic. M.1); M.2 sai do balanço e prontamente M.1 se senta; M.1 bate os dois pés no chão impulsionando o corpo para

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