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Relatório de Behaviorismo

Por:   •  4/6/2017  •  Relatório de pesquisa  •  3.419 Palavras (14 Páginas)  •  413 Visualizações

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RESUMO

Este relatório tem como objetivo apresentar, explicar e discutir o tema estudado durante o quinto semestre de behaviorismo I.

Iniciamos nosso trabalho, fazendo uma breve apresentação da história do behaviorismo (discorrendo sobre o behaviorismo metodológico e o radical). Em seguida definimos os conceitos teóricos utilizados para sustentar a nossa análise, e apresentamos o objetivo a ser estudado. Falamos sobre o método utilizado para os procedimentos, e explicamos detalhadamente como esses procedimentos foram colocados em prática. Ao apresentar os resultados, utilizamos gráficos que exemplificassem a evolução e o andamento do sujeito observado na pesquisa. Concluímos este relatório, com discussões sobre o objetivo final ter sido atingido ou não, e levantamos questões importantes para a prática do conteúdo estudado nas relações cotidianas, e sua relevância para os psicólogos.

1. INTRODUÇÃO

1.1 – Histórico

O grande fundador do behaviorismo foi John B. Watson, que adotou o caminho da psicologia comparativa. Se posicionando contra a ideia de que a psicologia era uma ciência da mente, dedicou os seus estudos para comprovar que a introspecção e as analogias com a consciência animal, não produziam resultados cientificamente comprovados, assim, rompendo definitivamente com a tradição filosófica da época. Watson afirmava que somente através do estudo do comportamento a psicologia poderia se tornar uma ciência confiável, defendendo uma perspectiva funcionalista para a mesma, ou seja, o comportamento deveria ser estudado como função de certas variáveis do meio. Assim, fundando o behaviorismo metodológico.

Outro importante contribuidor para o behaviorismo foi Ivan Petrovich Pavlov. Um fisiologista russo que ao estudar os comportamentos inatos em cães, observou que os mesmos tinham aprendido novos reflexos. Após esta constatação, Pavlov iniciou uma série de estudos onde definiu que algumas respostas comportamentais são reflexos incondicionados (não aprendido) e outros, através do emparelhamento (apresentar estímulos emparelhados – um em seguida do outro - que gere respostas) são reflexos condicionados, sendo assim, possíveis de fornecer ou remover determinadas respostas em seres humanos e animais. Devido a esta grande descoberta e sua importante contribuição, deu-se a este fenômeno o nome de Condicionamento Pavloviano.

Embasado destes dois autores, surge Skinner, fundador do behaviorismo radical e que ao longo de sua carreira produziu muitos trabalhos de grande relevância para a psicologia. Mesmo Skinner reconhecendo a grande importância de Watson e Pavlov para a psicologia, ao estudar suas obras ele se colocou contrário à ideia dos modelos simplistas dos dois behavioristas da época. Skinner que adotava uma linha de pensamento diferente do pensamento metodológico, não negava a possibilidade de auto-observação ou de autoconhecimento ou sua possível utilidade, mas questionava a natureza daquilo que era sentido e observado, portanto conhecido.

Desta forma, pode-se afirmar que “o behaviorismo radical restabelece certo tipo de equilíbrio” (MOREIRA e MEDEIROS, 2007, p. 217), já que ele não desconsidera os eventos mentais como inobserváveis, e nem os descarta como subjetivos. Ele apenas questiona e estuda sua natureza e a fidedignidade das observações.

1.2 – Definições do Comportamento

Segundo Watson, o comportamento se define em uma concepção mecanicista-associacionista da relação entre o organismo e o ambiente, ou seja, o ambiente é anterior ao organismo o forçando a se comportar. Já no Behaviorismo Radical, Skinner aponta que o comportamento não é visto nem como ambiente e nem como organismo, mas sim, no interior da relação entre eles. Podemos simplificar dizendo que comportamento é a relação organismo-ambiente, não privilegiando nenhum dos dois nessa relação, havendo simultaneidade, cuja dinâmica é uma coordenação sensório-motora.

Desta relação organismo-ambiente, temos como as atividades do organismo as respostas, e aos eventos ambientais damos o nome de estímulos e é a essa relação entre estímulo e resposta que temos o chamado comportamento. Devemos esclarecer que neste caso, o ambiente é considerado como a “situação”, não sendo apenas o local, mas também os objetos e seres vivos que fazem parte desta situação de interação, sendo o próprio organismo chamado de ambiente interno.

Deve-se entender que para o behaviorismo radical, emoções e sentimentos são comportamentos parcialmente observáveis, sendo passiveis de análise por meio de comportamentos verbais e não-verbais, também estando sujeitos aos esquemas de condicionamento.

1.3 – Conceito de Reforço

O reforço é utilizado como uma espécie de estímulo, para poder obter respostas e mudanças comportamentais (podendo haver o reforço positivo ou o negativo). Porém, o que define o reforço não é a consequência do comportamento e sim a taxa de resposta, sendo assim, o reforço depende exclusivamente da relação com a resposta para existir. Mas como saber se a resposta é reforçadora ou não, já que ela depende do comportamento do sujeito? Sabemos que a resposta foi reforçada, quando a ocorrência de oportunidades a serem criadas daquela resposta tiver aumentado, ou seja, o reforço é quem cria as oportunidades de respostas, fazendo suas taxas aumentarem.

1.4 – Conceito de Extinção

A extinção tem como objetivo, fazer com que o sujeito volte aos níveis prévios ao reforçamento (nível operante). Com isso, ela utiliza da suspensão do reforço que estava sendo fornecido, rompendo com a relação de estimulo e resposta.

1.5 – Esquemas de Reforçamento

Dentro do esquema de reforço existem dois tipos de esquemas. O esquema de reforço intermitente e os esquemas não-contingentes, que não aprofundaremos muito, já que não disponibilizamos da utilização do último para fazer nossa análise. Mas podemos ressaltar que os esquemas não-contingentes, são totalmente temporais, ou seja, dependem exclusivamente do tempo sem a necessidade da emissão de uma resposta.

Em contra partida, o esquema de reforçamento intermitente necessita da relação entre estimulo e resposta. Dentro deste esquema, há o esquema de reforçamento contínuo (CRF), onde toda resposta é seguida de um reforçador.

Os quatro principais esquemas de reforçamento intermitente são: razão fixa (FR), razão variável (VR), intervalo fixo (FI) e intervalo variável (VI).

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