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Rendimento académico

Por:   •  29/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.957 Palavras (16 Páginas)  •  172 Visualizações

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2º Semestre do 2º Ano do Mestrado integrado em Psicologia

Métodos de Investigação II

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Docente: Professora Judite Corte Real

Discentes:

Ana Cláudia Sousa, nº22432

Sara Condeço, nº22439

Mariana Alves, nº22442

Marta Silva, nº 22793

Ana Farinho, nº 22802

Turma 1

Índice

Página

Resumo……………………………………………………………………………………  3

Introdução……………………………………………………………………….……....... 5

Metodologia……………………………………………………………………………....12

Amostra………………………………………………………………….…..…...12

Materiais/Instrumentos………………………………………………………….12

Procedimento…………………………………………………………………....13

Proposta de Plano de Análise e Resultados Esperados ……………………………16

Proposta de discussão/conclusões…………………………………………………….18

Informação para a Comissão Institucional de Ética………………………………….20

Referências……………………………………………………………………………….22

Resumo

Neste trabalho apresentamos uma proposta de um novo estudo, tendo por base o estudo de Hans Welling e Susana Vasconcelos com o título “O efeito da psicoterapia sobre o rendimento académico”, de 2008. Assim, pegando na temática apresentada por estes autores que procuravam investigar a influência do aconselhamento e da psicoterapia sobre o insucesso académico, decidimos propor um estudo onde investigamos se os alunos universitários sujeitos a um tratamento de psicoterapia têm um melhor aproveitamento académico do que alunos que não foram sujeitos ao tratamento.

Como tal, iniciamos esta proposta com uma revisão da literatura existente sobre os temas do trabalho, nomeadamente motivação, rendimento académico, psicoterapia e psicoterapia motivacional.

A nossa amostra constituiu-se por 120 alunos distribuídos aleatoriamente em diferentes condições de estudo: Sem psicoterapia/sem tratamento, tratamento/psicoterapia de 1 ano e tratamento/psicoterapia de 2 anos.

A metodologia utilizada neste estudo foi um delineamento de grupos independentes aleatórios, dos quais os participantes foram distribuídos aleatoriamente por 2 grupos diferentes com objetivos específicos em estudo. Os participantes foram recrutados de quatro turmas do 1º ano do curso de Engenharia Civil.

Posto isto são apresentados os resultados do estudo sobre o efeito da intervenção psicoterapêutica no rendimento académico no Instituto Superior técnico, universidade na qual foram recolhidos os resultados para este estudo. Estes alunos mostraram um aumento na sua média de curso correlacionada com as sessões de psicoterapia a que estavam sujeitos enquanto que, o grupo de controlo não mostrou alterações significativas no aproveitamento escolar no mesmo período.  

Palavras-chave: Rendimento académico, Psicoterapia, psicoterapia motivacional, motivação.

Introdução

O rendimento académico de um estudante pode ser afetado por vários aspetos exteriores ao contexto escolar, como o contexto económico-social, e até o bem-estar emocional do próprio estudante. Como tal, escolhemos este tema pois achamos fundamental a abordagem a temas relacionados com os problemas dos estudantes universitários, visto que também fazemos parte desta população.

Baseando-se no artigo de referência para este estudo “O efeito da psicoterapia sobre o rendimento académico” (Hans Welling & Susana Vasconcelos, 2008), pode-se concluir que a psicoterapia tem um efeito crucial e fundamental no bem-estar dos estudantes, e consequentemente, no seu rendimento académico.

Consideramos portanto como principal problema, o efeito que a psicoterapia exerce sobre o rendimento académico.

A prática do aconselhamento psicológico em instituições do Ensino Superior iniciou-se no Reino Unido nos anos 60. Em Portugal esta prática é mais recente tendo-se iniciado no ano de 1983 em Lisboa.

Os efeitos do aconselhamento psicológico nos estudantes de ensino superior demonstram a eficácia deste tipo de serviços em reduzir sintomatologia depressiva e ansiosa e outras medidas (Lees & Vaspe, 1999; Rickinson, 1997; Talley & Rockwell, 1985). Sabe-se, por exemplo que no término do processo terapêutico, o paciente em psicoterapia encontra-se significativamente melhor 80% comparando com os pacientes que não foram submetidos à intervenção (Lambert & Ogles, 2004).

A psicoterapia tem uma extensa história e desenvolveu várias técnicas para tratar perturbações de ansiedade, tendo demonstrado ser bastante eficaz neste âmbito. Abordam-se traços de personalidade que afectam todas a áreas da vida do cliente incluindo o seu desempenho académico. É um contexto em que estão compreendidas questões de motivação e regulação do comportamento.

A motivação do cliente sofre alterações consoante os factores interpessoais e contextos sociais. Pelletier, Tuson e Haddad (1997) identificaram três dimensões do ambiente de psicoterapia que influenciam directamente a motivação do sujeito: controlo, feedback e envolvimento.

”A motivação é encarada como uma espécie de força interna que emerge, regula e sustenta todas as nossas ações mais importantes. Contudo, é evidente que motivação é uma experiência interna que não pode ser estudada diretamente”. (Vernon, 1973, p.11).

O que sabemos é que a motivação é o resultado da interação entre o indivíduo e a situação. Certamente, indivíduos diferem nos seus impulsos motivacionais básicos.

Há possibilidade de a psicoterapia motivacional ter um efeito positivo e substancial sobre o rendimento académico dos alunos. Muitos dos estudantes que procuram este serviço apresentam queixas ao nível do desempenho académico. Como por exemplo: grandes atrasos no estudo, desmotivação pelo curso em que o aluno está inserido ou ansiedade relativamente às avaliações.

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