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Resenha Livr Mentes Perigosos

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Por:   •  20/11/2013  •  2.270 Palavras (10 Páginas)  •  930 Visualizações

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Resenha Crítica – Mentes Perigosas - o psicopata mora ao lado.

REFÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Mentes perigosas: O psicopata mora ao lado. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008.

APRESENTAÇÃO DA AUTORA

Ana Beatriz Barbosa Silva, é psiquiatra, palestrante e escritora brasileira, com pós-graduação na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Médica graduada pela UFRJ com pós-graduação em psiquiatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), também é diretora técnica das clínicas Medicina do Comportamento do rio de Janeiro e em São Paulo. Escritora, realiza palestras, conferências, consultorias e entrevistas nos diversos meios de comunicação, sobre variados temas do comportamento humano.

PERSPECTIVA TEÓRICA DA OBRA

O livro mentes perigosas trata-se de uma obra que está dividida em treze capítulos, dos quais se verifica a sua grande importância para a sociedade, oferecendo de forma resumida tudo o que as pessoas precisam saber sobre o comportamento dos psicopatas, desde as características comportamentais, o que são capazes de fazer e ao mesmo tempo, nós dá as únicas armas possíveis para nos defendermos deles: a possibilidade de reconhecê-los para sair de perto.

É um livro de essência autenticamente psiquiátrica, demonstra que a psicopatia decorre da própria natureza do ser. Nas hipóteses dos casos enunciados deste livro a Dra. Ana Beatriz, naqueles em que há ação delituosa há de se aplicar o Código penal. A obra utiliza uma linguagem bem acessível.

Esta obra contém histórias reais que foram relatadas por vítimas de psicopatas, direta ou indiretamente, e casos que tiveram destaque na imprensa.

SÍNTESE DA OBRA

No capítulo 1, a autora propõe-se a falar sobre o tema Razão e Sensibilidade: Um Sentido Chamado Consciência, ela define a consciência sendo um senso de responsabilidade generosidade baseado em vínculos emocionais com outras pessoas e animais. A altura diz que todas as pessoas portadoras de consciência se emocionam ao testemunharam ou conhecer um ato altruísta. Mesmo de forma inconsciente (sem nos darmos conta), alegramo-nos frente à natureza gentil dos atos de amor.

Segundo a autora a consciência está profundamente calcada em nossa habilidade de amar, em criar vínculos afetivos. Ser consciente nos impulsiona a ir do encontro do outro, ou seja, colocar-se em seu lugar e entendendo a sua dor.

No capítulo 2, com o tema Os Psicopatas: Frios e Sem Consciência, a autora faz uma relação entre os psicopatas e a consciência. Os psicopatas são desprovidos de consciência. A autora apresenta as principais características de um psicopata, como sendo indivíduos frios, calculistas, inescrupulosos, dissimulados, mentirosos, sedutores e que visam apenas o próprio benefício. Eles são incapazes de estabelecer vínculos afetivos ou de se colocar no lugar do outro. Segundo as autoridades sobre o assunto, os psicopatas têm total ciência dos seus atos. O seu comportamento é resultado de uma escolha, exercida de forma livre e sem qualquer culpa.

Ana Beatriz também informa que existem psicopatas que não matam, mas são igualmente insensíveis. Ela usa como exemplo o golpista. Ela apresenta neste capítulo alguns exemplos e tenta nos alertar para ficarmos atentos as manipulações e armadilhas desses psicopatas que estão por toda à parte.

No capítulo 3, Ana Beatriz sobre o tema Pessoas no Mínimo Suspeitas, ela começa contando uma história para explicar que pessoas sensíveis e bondosas acabam caindo com mais facilidade na lábia dessas pessoas inescrupulosas, são as chamadas presas fáceis. A autora ressalta que um dos recursos mais comuns dos psicopatas é o “jogo de pena”, que apelam para a nossa capacidade de sermos solidários, muito mais do que apelar para o nosso sentimento de medo. Com isso os psicopatas se alimentam e se tornam poderosos quando conseguem nos despertar piedade.

No capítulo 4 a respeito de uma visão mais detalhada dos psicopatas, a autora apresenta as características chaves que sinalizam o perfil psicopático como por exemplo: superficialidade e eloquência, egocentrismo e megalomania, ausência de sentimento de culpa, ausência de empatia, mentiras, trapaças e manipulação e pobreza de emoções. Esta última é aprofundada com testes em alguns presidiários identificados como psicopatas. Com os resultados obtidos conclui-se que os psicopatas são muito mais racionais do que emocionais.

O capítulo 5 é uma continuação do capítulo 4 a respeito da visão mais detalhada dos psicopatas, focando e descrevendo os aspectos condizentes ao estilo de vida e o comportamento antissocial dos psicopatas. E exposto sobre a impulsividade buscando a satisfação imediata dos seus próprios desejos; o autocontrole deficiente por sua tendência a responder às frustrações e às críticas com violência súbita, ameaças e desaforos, apresentado ataques de fúria em um curto espaço de tempo e voltam a se comportar como se nada tivesse acontecido; a necessidade de excitação eles não suportam situações rotineiras, eles vão em busca de situações ilegais, agressões físicas, brigas, uso de drogas, promiscuidade sexual, etc.; falta de responsabilidade se estendem para todas as áreas de suas vidas; problemas comportamentais precoces começam a exibir problemas comportamentais sérios desde a infância e o comportamento transgressor no adulto, transgridem as normas sociais ignorando e as consideram meros obstáculos na conquista de suas ambições.

Ana Beatriz finaliza esse capítulo que tais características não são exclusivas de psicopatas. O diagnóstico de psicopatia somente pode ser feito quando o indivíduo possuir a maioria dos sintomas apresentados.

No capítulo 6 fala dos Psicopatas no Mundo Profissional, dentro das empresas, os quais são denominados como “cobras de terno”. Existem aqui cinco fases que os psicopatas costumam adotar como plano tático em ambientes empresarias: ingresso na empresa, estudo do território, manipulação de pessoas e fatos, confrontação e ascensão. A autora fala sobre as empresas e instituições psicopáticas, empresas com cenário de intrigas, e um ambiente ideal onde os psicopatas podem ser dissimulados por muito tempo. A autora fala também dos psicopatas nas diversas profissões, utilizando-se de suas atividades profissionais para conquistar poder e controle sobre as pessoas. Ela cita alguns exemplos dando ênfase para a pedofilia, que para realizar essa perversidade,

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