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SAÚDE até 1988

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Por:   •  7/3/2014  •  Seminário  •  955 Palavras (4 Páginas)  •  401 Visualizações

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A SAÚDE ANTES DE 1988.

A saúde no Brasil nos tempos de Colônia praticamente não existia, as únicas formas de assistência vinham dos chamados pajés e boticas, que usavam suas rezas e ervas para curar os males que atacavam a população, para se ter ideia segundo LUIS INDRIUNAS, em seu artigo a historia da saúde publica no Brasil, em 1789 havia apenas quatro médicos no Estado do Rio de Janeiro.

Foi com a chegada da família Real em 1808, que surgiram as primeiras escolas de medicina no Pais, após isto até a proclamação da República nada foi feito( INDRIUNAS).

No governo de Rodrigues Alves (1902-1906) houve a primeira medida sanitarista no Brasil, com o aumento da imigração e a falta de saneamento básico nos portos, inúmeras doenças se espalharam com facilidade, com a nomeação do médico-sanitarista OSWALDO CRUZ, tentou se solucionar o problema( INDRIUNAS).

Na reforma promovida por Oswaldo Cruz foram incorporados como elementos das ações de saúde:

- o registro demográfico, possibilitando conhecer a composição e os fatos vitais de importância da população;

- a introdução do laboratório como auxiliar do diagnóstico etiológico;

- a fabricação organizada de produtos profiláticos para uso em massa.

O médico convocou aproximadamente 1500 pessoas que invadiam as casas das pessoas queimando tudo que poderia ser foco de transmissão e contaminação, fazendo com que a população ficasse cada dia mais indignada, já que a medida foi tomada brutalmente não tendo a população nenhum tipo de esclarecimento ou orientação de como proceder. Com a vacinação forçada contra varíola que teve inicio a REVOLTA DA VACINA, que acabou com o afastamento do médico de seu cargo.

Em 1920, Carlos Chagas, sucessor de Oswaldo Cruz, reestruturou o Departamento Nacional de Saúde, então ligado ao Ministério da Justiça e introduziu a propaganda e a educação sanitária na técnica rotineira de ação, inovando o modelo campanhista de seu antecessor que era puramente fiscal e policial. Criaram-se órgãos especializados na luta contra a tuberculose, a lepra e as doenças venéreas. A assistência hospitalar, infantil e a higiene industrial se destacaram como problemas individualizados. Expandiram-se as atividades de saneamento para outros estados, além do Rio de Janeiro e criou-se a Escola de Enfermagem Anna Nery.

Enquanto a sociedade brasileira esteve dominada por uma economia agroexportadora, acentuada na monocultura cafeeira, o que se exigia do sistema de saúde era, sobretudo, uma política de saneamento destinado aos espaços de circulação das mercadorias exportáveis e a erradicação ou controle das doenças que poderiam prejudicar a exportação. Por esta razão, desde o final do século passado até o início dos anos 60, predominou o modelo do sanitarismo campanhista (MENDES, 1992). Gradativamente, com o controle das epidemias nas grandes cidades brasileiras o modelo campanhista deslocou a sua ação para o campo e para o combate das denominadas endemias rurais, dado ser a agricultura a atividade hegemônica da economia da época. Este modelo de atuação foi amplamente utilizado pela Sucam no combate a diversas endemias (Chagas, Esquistossomose, e outras), sendo esta posteriormente incorporada à Fundação Nacional de Saúde.

Com a promulgação da Lei ELOI CHAVES, em 24 de Janeiro de 1923, onde se teve a criação de uma caixa de aposentadoria e pensão (CAP), passando as empresas a oferecer estes serviços aos seus funcionários, não tendo participação da União.

A propósito desta lei devem ser feitas as seguintes considerações:

• A lei deveria ser aplicada somente ao operariado urbano. Para que fosse aprovado no Congresso Nacional, dominado na sua maioria pela oligarquia rural foi imposta a condição de que este benefício não seria estendido aos trabalhadores

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