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SENTIDOS DO TERMO PAPEL E A ORIGEM NO TEATRO

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Por:   •  17/9/2014  •  405 Palavras (2 Páginas)  •  702 Visualizações

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Etimològicamente diversos termos dão origem à palavra papel com diferentes sentidos.O termo vem do latim medieval rotulus (derivado de rota = roda) que pode significar tanto " uma folha enrolada contendo um escrito", bem como " aquilo que deve recitar um ator numa peça de teatro".No sec. XI o termo era utilizado também no sentido de "função social", "profissão".O termo francês"rôle",o inglês " role " e o castelhano "rol"igualmente têm sua origem na mesma etimologia latina "rotulus".(3)

A palavra papel na lingua portuguêsa,etimològicamente,vem do grego pápyros,do latim papiro.Papiro designava um arbusto do Egito de cuja entrecasca se fazia o papel,obtendo-se o material para a escrita .

A fonte inspiradora da teoria dos papéis de Moreno foi o teatro. Por sua origem, segundo ele,papel não é um conceito sociológico ou psiqui-átrico.Veio da linguagem do teatro e através dele entrou para o vocabulário científico. E como o teatro representou, no início, a matriz e o locus do projeto moreniano,nada mais lógico, portanto, que o conceito de papel tenha se constituido numas das pedras angulares da teoria moreniana e da prática sócio-psicodramática.

É esquecido a miúde, que a moderna teoria dos papéis teve sua origem no teatro,do qual tomou suas perspectivas.Tem uma longa história e tradição no teatro europeu,a partir do qual desenvolvi, gradualmente,a direção terapêutica e social de nosso tempo. Introduzía nos Estados Unidos em meados da década de 20. Dos papéis e contra-papéis, situações de papéis e conservas de papel, desenvolveram-se naturalmente suas extensões modernas: o executante de papel, o desempenho de papéis, a expectativa de papel, a passagem ao ato (acting out) e, finalmente, o psicodrama e o sociodrama. (18,p.28)

A tarefa do Teatro Veienense da Espontaneidade, entre 1921 e 1923, foi a de produzir uma revolução no teatro, procurando modificar por completo os eventos teatrais. Das Stegreiftheater representou a fusão ator-autor e expectador no ato da criação e representação do drama. Rompe a oposição entre ator e autor, entre pessoa e drama, criando a vida sem necessidade de textos. Elimina a hierarquia entre os atores (o protagonista não é fixo como na tragédia grega ). Desaparece a separação entre platéia e atores, pois cada membro da platéia pode tornar-se ator e vice-versa. Platéia e atores são, assim, os únicos criadores. Tudo é improvisado: a peça, a ação, o motivo, as palavras, o encontro e a resolução dos conflitos. O palco também desaparece, surgindo em seu lugar o palco-espaço, o espaço aberto, o espaço da vida, a vida mesma

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