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Saúde

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Por:   •  4/9/2014  •  Seminário  •  1.654 Palavras (7 Páginas)  •  316 Visualizações

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Na área da saúde, é fundamental saber lidar com gente. Você profissional da saúde, tem como base do seu trabalho as relações humanas, sejam elas com o paciente ou com a equipe multidisciplinar

A escrita, a fala, as expressões faciais, a audição e o tato são formas de comunicação amplamente utilizadas, conscientemente ou não. É preciso estar atento aos sinais de comunicação verbal e não verbais emitidos pelo paciente e por você durante a internação. Somente pela comunicação efetiva é que o profissional poderá ajudar o paciente a conceituar seus problemas.

Entre todos os profissionais da área da saúde, o enfermeiro, por interagir diretamente com o paciente, precisa estar mais atenta ao uso adequado das técnicas da comunicação interpessoal.

A comunicação adequada é aquela que tenta diminuir conflitos, mal-entendidos e atingir os objetivos definidos para a solução de problemas detectados na interação com os pacientes.

A perda da autonomia, conquistada desde a infância, faz com que o paciente regrida e volte toda a sua atenção para coisas que, até então, passavam despercebidas no seu dia-a-dia, como os cuidados básicos de higiene. Cuidar de um paciente, não afeta unicamente o seu físico, mas principalmente a sua identidade.

Como profissionais, não podemos considerar apenas o “físico-lógico” do paciente, pois seu comportamento está diretamente relacionado ao que ele sente e pensa. A própria recuperação do paciente não depende exclusivamente de fatores bioquímicos, mas sim do quanto ele se sente aceito ou rejeitado, à vontade ou constrangido enquanto está no hospital.

Todas as reações físicas obedecem ao comando mental, e o que leva uma pessoa a agir, em primeira instância, é sempre a emoção. É necessário estabelecer u vínculo de confiança, com base em um comportamento empático: olhar direto, inclinação do tórax para frente, meneios positivos de cabeça... Além das palavras corretas.

É necessário resgatar a função de entrevistador. A maior parte das questões realmente importantes e íntimas das pessoas não é verbalizada. A rotina do dia-dia do profissional inibe sua percepção.

Cabe a equipe, portanto, conhecer os mecanismos de comunicação que facilitarão o melhor desempenho de suas funções em relação ao paciente, bem como melhorar o relacionamento entre os próprios membros da equipe.

A comunicação efetiva é bidirecional. Para que ela ocorra, é necessário que haja resposta e validação das mensagens ocorridas. Enviar e receber mensagens depende da própria atitude, bem como de vários fatores: crenças, valores, experiências, expectativas quanto à mensagem, relacionamentos existentes entre as pessoas.

Enquanto profissionais da saúde, não podemos nos esquecer de que nossas mensagens são interpretadas não apenas pelo que falamos, mas também pelo modo como nos comportamos.

A comunicação adequada é difícil porque a maioria dos estímulos é transmitida por sinais e não por símbolos. As pessoas têm um conjunto próprio de ideias, valores, experiências, atribuindo a cada sinal um significado não só denotativo, mas, principalmente, conotativo. Toda comunicação tem duas partes: o conteúdo (fato ou informação) e o sentimento (o que você quer comunicar e como se sente a respeito desse fato ou informação).

No Brasil, infelizmente, ainda são poucas as instituições de saúde que entendem e valorizam a necessidade de sistematizar o processo de enfermagem. A sistematização do processo de enfermagem pressupõe o conhecimento de uma série de etapas, que vão do levantamento ou colete de dados sobre o indivíduo até o diagnóstico de enfermagem.

Muito se tem discutido sobre os diagnósticos de enfermagem e sua capacidade de intervir na vida do paciente, da família e das comunidades nas quais estão inseridos. Porém, na descrição dos diagnósticos de enfermagem, particularmente nas suas características definidoras, constatamos a necessidade de observar também as respostas não verbais, pois nesse item é solicitado do enfermeiro habilidade em reconhecer sentimentos, condições e intenções dos pacientes e colegas de trabalho.

O trabalho na área da saúde exige do profissional o conhecimento na área da saúde exige do profissional o conhecimento desse processo chamado comunicação interpessoal e de seus fundamentos básicos.

O existir do homem só é possível por meio da comunicação. Antes de o homem desenvolver a linguagem falada, já expressava suas necessidades básicas, sentimentos e crenças por meio da linguagem gestual e de expressões faciais. A comunicação interpessoal ocorre no contexto da interação face a face.

Não existe comunicação totalmente objetiva. Ela se faz entre pessoas, e cada pessoa é um mundo à parte com seu subjetivismo, suas experiências, sua cultura, seus valores, seus interesses e suas expectativas.

Comunicar é o processo de transmitir e receber mensagens por meio de signos seja ele símbolos ou sinais.

O homem é um todo comunicativo, portanto não existe um momento em que ele deixe de passar uma mensagem, mesmo sem verbalizar nada.

A escrita geralmente representa um pensamento mais elaborado, pois podemos filtrar a emoção e a espontaneidade. A comunicação escrita também transmite emoções, tanto pela pontuação quanto por meio das próprias palavras.

A equipe de saúde dispõe de um instrumento de comunicação escrita de enorme valor: o prontuário do cliente. Para uma efetiva comunicação escrita, os registros devem ser objetivos, completos, desprovidos de impressões pessoais generalizadas, compreensíveis por toda a que se destinam e sem rasuras.

No dia-a-dia, nos irritamos quando a família ou o paciente pedem para ver o prontuário, o resultado do exame e até mesmo como está sua pressão arterial. Precisamos de maior coerência entre nossos conceitos e atos!

O estudo do não verbal pode resgatar a capacidade do profissional de saúde de perceber com maior precisão os sentimentos do paciente, suas dúvidas e dificuldades de verbalização. A comunicação não verbal é aquela que ocorre na interação pessoa-pessoa, exceto as palavras por elas mesmas.

Muitas vezes, encontramos a substituição do verbal em pacientes que verbalizam menos em relação a outros durante a interação com o profissional de saúde. Limita-se a responder as perguntas feitas. Porém, com as pessoas que lhes parecem mais confiáveis, tendem a falar mais, principalmente quando de trata da própria saúde e, portanto, da própria vida.

Qualquer sinal não verbal emitido pelo paciente precisa ser dentro do contexto em que ele ocorreu, principalmente se ele contradiz o verbal ou

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