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Simulação, amplificação contínua e extinção

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Por:   •  23/5/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.584 Palavras (11 Páginas)  •  309 Visualizações

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Modelagem, reforço contínuo e extinção

Nessa sessão vamos mostrar o desenvolvimento inicial da história de aprendizagem operante da ratinha Maricota. Serão mostrados procedimentos que normalmente são feitos em disciplinas relacionadas à Analise Experimental do Comportamento; Registro de Nível Operante, Modelagem e esquemas de reforçamento CRF e Extinção. Esses procedimentos foram organizados aqui de uma maneira lógica, ou seja, seguindo uma ordem que não é feita de maneira casual, mas de maneira proposital. Para entendermos o efeito de reforços sobre o comportamento é interessante que antes tenhamos feito um registro prévio do comportamento para entendermos o real efeito que o reforço tem sobre ele. O Registro de Nível Operante se mostra útil para a compreensão desse efeito já que demonstra as frequências de comportamentos antes que seja inserido uma nova variável - o reforço. A modelagem é um procedimento que precede o esquema de reforçamento contínuo, pois o comportamento reforçado em CRF é mais rapidamente aprendido através de processos de ensino realizados no procedimento de modelagem. Extinção sucede CRF com intuito de mostrar como a retirada do estímulo reforçador diminui a frequência do comportamento. Todas essas etapas, portanto, mostrarão a relação entre o comportamento e o ambiente, mais especificamente: a relação entre uma variável independente - reforço - e uma variável dependente - reposta de pressão à barra.

Tabela de conteúdo [esconder]

1 Nível Operante

2 Questões de aprendizagem - Nível Operante

3 Modelagem

4 Questões de aprendizagem - Modelagem

5 CRF (Continuous of Reinforcement) e Extinção

6 Considerações Finais

7 Referências Bibliográficas

Nível Operante

Quando vamos ensinar algum comportamento novo, primeiramente temos que saber quais comportamentos são emitidos pelo organismo antes do início do processo de ensino. Essa primeira análise do repertório do indivíduo é essencial. Todo comportamento que é aprendido é limitado por seu repertório inicial. Só ensinamos o rato a pressionar uma barra se um comportamento próximo a esse for emitido em algum momento; encostar-se à barra é um exemplo de comportamento que é próximo ao de pressionar a barra. Sempre vamos ensinar comportamentos que, de alguma maneira, são próximos topograficamente àquele comportamento que é novo (e.g., Wilkenfield, Nickel, Blakely & Poling, 1992). Por isso, um rato Wistar nunca aprenderá a voar, do mesmo modo que, a cobra nunca aprenderá a andar. O registro de Nível Operante proporciona sabermos como a inclusão de uma variável independente pode afetar a frequência de comportamentos. Esse tipo de registro é feito para medir todos os comportamentos emitidos pelo sujeito em seu primeiro contanto com a câmara experimental. Portanto, significa o mesmo que dizer que o registro de nível operante serve como uma espécie de linha de base. Isso nos permite observar mudanças comportamentais antes e depois do procedimento (por exemplo, antes - nível operante v.s. depois - CRF) de modelagem e verificar se a modelagem foi eficaz para estabelecer um novo comportamento no repertório do sujeito experimental. Suponhamos que seu sujeito tenha feito cinco respostas de pressão à barra após você ter feito um registro de nível operante. Você observa que ao final do precedimento de modelagem (CRF) seu sujeito tenha feita o triplo do número de respostas anteriormente registrado em nível operante: podemos concluir que, após fornecer reforços seguidas à respostas de pressão à barra, esse comportamento tendeu a ocorrer com maior frequência no futuro. Veremos em seguida como o comportamento de pressão à barra aumenta de frequência após a modelagem e como a frequência de outros comportamentos, registrados em nível com alta frequência, diminuem.

Nessa sessão do livro vamos mostrar o início da história de aprendizagem de nossa ratinha Maricota. Acreditamos que essa parte é de suma importância para entendermos todos os outros capítulos. Veremos em seguida como o comportamento de pressão à barra aumenta de frequência após a modelagem e como a frequência de outros comportamentos, registrados em nível com alta frequência, diminuem. Para fim de analisarmos o repertório inicial de nossa ratinha, utilizamos um Registro de Nível Operante.

A Tabela 1 mostra a ferramenta que utilizamos para o devido fim. O Nível Operante foi registrado durante os dez primeiros minutos da primeira sessão de modelagem. Todos esses comportamentos foram pré-selecionados anteriormente pelos autores antes do início do registro. Porém, em muitos casos em treinos de disciplinas são necessários inserir outros comportamentos não relacionados aqui. Os números de um a dez representam os minutos durante o registro de nível operante. A cada minuto registra-se o número de cada tipo de respostas que ocorrem. Em seguida verá como esses registros são plotados em um gráficos.

Tabela 1.1 Registro de Nível Operante.

Vídeo do mecanismo do registro cumulativo

Vídeo Nível Operante.

A Figura 2 mostra como o comportamento de pressão à barra ocorre em baixa frequência (uma resposta em dez minutos) antes da inserção da variável reforço. Os comportamentos mais frequentes são o de farejar e o de erguer-se, a ratinha passa a maior parte do tempo explorando seu novo ambiente através desses comportamentos. Após passados dez minutos, iniciou-se o procedimento de modelagem de pressão à barra.

Figura. 2 Frequência acumulada de respostas no Nível Operante.

Questões de aprendizagem - Nível Operante

1 - o registro de nível operante favorece sabermos sobre o efeito do reforço, pois:

a) não nos dá informações antes da variável reforço;

b) reforça comportamentos através de aproximações sucessivas;

c) reforça todos os comportamentos registrados;

d) nos dá informações previas a inserção do reforço.

2 - no registro de nível operante registramos:

a) apenas comportamentos de pressão à barra;

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