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Sintomas da crise civilizacional

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Por:   •  23/2/2015  •  Resenha  •  1.027 Palavras (5 Páginas)  •  452 Visualizações

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de cuida do estigma de nosso corpo

O projeto de crescimento material ilimitado, mundialmente integrado, sacrifica 2/3 da humanidade, extenua recursos da Terra e compromete o futuro das gerações vindouras. A Terra em sua biografia conheceu cataclismos inimagináveis, mas sempre sobreviveu. Sempre salvaguardou o princípio da vida e de sua diversidade.

Há chance de salvamento. Mas para isso devemos percorrer um longo caminho de conversão de nossos hábitos cotidianos e políticos, privados e públicos, culturais e espirituais. Formalizando a questão, podemos dizer: mais que o fim do mundo estamos assistindo ao fim de um tipo de mundo, Precisamos de um novo paradigma de convivência que funde uma relação mais benfazeja para com a Terra e inaugure um novo pacto social entre os povos no sentido de respeito e de preservação de tudo o que existe e vive.

Sintomas da crise civilizacional

O sintoma mais doloroso, já constatado há décadas por sérios analistas e pensadores contemporâneos, é um difuso mal-estar da civilização. Aparece sob o fenômeno do descuido, do descaso e do abandono, numa palavra, da falta de cuidado. Há um descuido e um descaso manifesto pelo destino dos pobres e marginalizados da humanidade, flagelados pela fome crônica, mal sobrevivendo da tribulação de mil doenças, outrora erradicadas e atualmente retornando com redobrada virulência.

Há um descuido e um descaso imenso pela sorte dos desempregados e aposentados, sobretudo dos milhões e milhões de excluídos do processo de produção, tidos como descartáveis e zeros econômicos. Há um descuido e um abandono dos sonhos de generosidade, agravados pela hegemonia do neoliberalismo com o individualismo e a exaltação da propriedade privada que comporta. Menospreza-se a tradição de solidariedade. Faz-se pouco dos ideais de liberdade e de dignidade para todos os seres humanos.

Há um descuido e um descaso pela coisa pública. Organizam-se políticas pobres para os pobres; os investimentos sociais em seguridade alimentar, em saúde, em educação e em moradia são, em geral, insuficientes. Há um descuido vergonhoso pelo nível moral da vida pública marcada pela corrupção e pelo jogo explícito de poder degrupos, chafurdados no pantanal de interesses corporativos. Em busca do lucro fácil, e diminuição das despesas, a Sociedade Capitalista, não mede esforços e não tem limites em empreender todo tipo de recurso para atingir o seu fim, não importando ser isso desumano ou não, roubando assim o período mais singelo e importante de qualquer ser humano.

“Na América Latina 3 em cada 5 crianças trabalham. Na África, uma em cada 3. E na Ásia uma em cada duas. São pequenos escravos a quem se nega a infância, a inocência e o sonho” Os necessitados são vistos com outros olhos, aqueles a quem deveriam se ter cuidados e dar-se o auxílio, ou mesmo subsídios para ingressar novamente à sociedade, são explorados esmagadoramente, com parcos salários e uma carga horária de trabalho exacerbada.

Inclusive aqueles que finalizaram toda uma vida profissional e pagaram anos e anos de tributo, não lhes cabe nem uma vida cômoda, com assistência social, médica e o mínimo de humanidade. Ou mesmo aqueles que ainda mantem a vitalidade, são poucos os que encontram espaço para sua recolocação no mercado de trabalho. Pelos anos em atividade, seriam ótimos mestres com muito ainda a ensinar.

“Há um descuido e um descaso manifesto pelo destino dos pobres e marginalizados da humanidade, flagelados pela fome crônica, mal sobrevivendo da tribulação de mil doenças, outrora erradicadas e atualmente retornando com redobrada virulência. ”

O ser humano em sua corrida pela modernidade esta esmagando a natureza. Acabando com a Fauna, transfigurando geneticamente. Deteriorando a Flora, desmatando desnudando sem medir as consequências.

“Desde tempos imemoriais, todos os povos e culturas se enchiam de veneração face à realidade do Divino que impregna todo o universo; vivenciavam

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