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Sistema PATOLOGIAS DO CUIDADO

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Por:   •  15/9/2013  •  Seminário  •  3.435 Palavras (14 Páginas)  •  871 Visualizações

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sistema PATOLOGIAS DO CUIDADO

O se humano vive uma ambiguidade estrutural. Seu bem nunca é inteiramente bom. Seu mal jamais totalmente mau. Mesclam-se bem e mal, diabólico e simbólico, insensatez e sabedoria, cuidado essencial e descuido fatal. Essa situação é em totalidade insuperável. Devemos carregá-la com realismo. Nem chorar sobre ela, nem rir dela.

Apenas aprender as lições que revela. Devemos exercer a compaixão para conosco mesmo. Por mais que nos corrijamos, haverá sempre reminiscências destorcidas que importa é aceitarmos com certo humor e jovialidade.

O descuido, inserido à nossa humana condição, mais que um obstáculo é um desafio para a vivência do cuidado essencial e de suas formas alternativas e mais aperfeiçoadas.

O cuidado não é uma meta a se atingir somente no final da caminhada. É o principio que acompanha o ser humano em cada passo, em cada momento, ao largo da vida. Portanto, sempre é possível crescer na prática do cuidado em cada circunstancia. Tal atitude gera alegria e satisfação.

A NEGAÇÃO DO CUIDADO ESSENCIAL

A pior aberração do cuidado é a negação. O ser humano se entrega totalmente a lógica do modo-de-ser do trabalho depredador a vontade de poder sem freios, à autoafirmação com exclusão dos outros e ao mau tratado das pessoas.

Ao negar o cuidado às pessoas se tornam cruéis consigo mesmo, contudo se resulta na desumanização.

O CUIDADO EM SEU EXCESSO: A OBSESSÃO

Há pessoas que têm cuidado em exagero. A pessoa se torta obsessiva por se preocupar exageradamente em cuidar de tudo e de todos.

O excesso de cuidado causa o perfeccionismo imobilizador. Há os que se dedicam tanto ao cuidado que nunca chegam a concluir o que iniciaram. Não se sentem sempre satisfeitos, acrescentando coisas sobre coisas e agregando detalhes sobres detalhes.

O CUIDADO EM SUA CARÊNCIA: O DESAFIO

Há pessoas que não tem muito cuidado no que fazem. Normalmente não conseguem ser inteiros no que fazem. Seja porque perderam seu centro assumindo coisas demais, ou porque não colocaram todo empenho no que fazem.

As coisas aparecem mal feitas, largadas, desordenadas, confusas, e caóticas.

A pessoa fica impaciente e perde a calma e a serenidade.

O cuidado surge quando se encontra a verdadeira medida. Ele é o ponto ideal para o equilíbrio entre um e outro.

FIGURAS EXEMPLARES DE CUIDADO

O modo-de-ser cuidado só convence verdadeiramente quando se transforma em saga na biografia de pessoas e modela situações existenciais.

O CUIDADO DE NOSSAS MÃES E AVÓS

Ser mãe é mais do que em função é um modo-de-ser que engloba todas as dimensões da mulher-mãe, seu corpo, sua psique, seu espírito. Com seu cuidado e carinho a mãe continua a gerar filhos e filhas durante toda a vida. Mesmo que tenham morrido sempre permanecerão em seu coração materno.

Nos momentos de perigo são invocadas como referência de confiança e de salvação através das mães que a cada um aprende a ser mãe de si mesmo, na medida em que aprende a aceitar-se, a perdoar as próprias fraquezas e alimenta o sonho de um grande útero acolhedor de todos. Representando também o modo de ser mãe, as educadoras e os educadores que se devotam ao crescimento humano, mental e espiritual de educandos, as enfermeiras que cuidam dos seus doentes e tanta outas pessoas.

O cuidado da mulher mãe é privilegiado.

JESUS, UM SER DE CUIDADO

Revelou a humanidade o Deus cuidado experimentando Deus como pai e mãe divinos que cuida de cada cabelo da nossa cabeça, da comida dos pássaros, do sol e da chuva para todos (cf. Mateus 5,45, Lucas 21,18).

Jesus mostrou cuidado especial com os pobres, os famintos, os discriminados e os doentes. Enchia-se de compaixão e curava a muitos. Fato inusitado para a época associou a si várias mulheres como discípulas (Lucas 8,2-3).

Fez misericórdia a chave de sua ética. É pela misericórdia que os seres humanos chegam ao reino da vida; sem a misericórdia não há salvação para ninguém (Mateus 25.36-41).

As palavras do bom samaritano que mostra compaixão pelo caído na estrada ( Lucas 10,30-37) e a do filho pródigo acolhido e perdoado pelo pai (Lucas 15,11-32) são expressões exemplares de cuidado e de plena humanidade.

Morrendo na cruz cuida dos ladrões crucificados ao seu lado e cuida de sua mãe, entregando-as aos cuidados do discípulo predileto ( João 19,26-27). Jesus foi um ser de cuidado, teve cuidado com a vida integral.

FRANCISCO DE ASSIS: A FRATERNURA DO IRMÃO UNIVERSAL

Na tradição oriental Francisco de Assis (1182-1226) é visto como uma figura exemplar de grande irradiação.

Com uma percepção sentia o laço de fraternidade e de serenidade que nos une a todos os seres. Ele sentia seu pulsar e nutria veneração a respeito por cada ser por menos que fosse. Ele dizia que as coisas tinha coração.

Os biógrafos do tempo, como os irmãos Tomás e Celano e São Boaventura testemunharam o impacto de tanta suavidade. Afirmam que Francisco “ resgatou a inocência original”, que “ é o homem novo dado ao mundo pelo céu”. e que finalmente, representa “ o evangelista dos novos tempos”.

São Francisco, no entanto é verdadeiramente alternativo por seu radical modo de ser cuidado com respeito, veneração e fraternura para com todas as coisas.

Num pergaminho do convento do Monte Alverne, lá onde recebeu em seu corpo os sagrados estigmas, conversou-se seu ultimo adeus as criaturas. Estava extremamente doente e prestes a morrer. Se despediu de seus irmãos, que ternamente chamava a todos.

Por fim, disse: “eu me parto de vós como pessoa, mas vos deixo meu coração. Com efeito o coração de Francisco significa um estilo de vida a expressão genial do cuidado, uma prática de confraternização e um renovado encantamento pelo mundo.

MADRE TERESA DE CALCUTÁ: O PRINCÍPIO MISERICÓRDIA

Madre Teresa de Calcuta, nascida na Albânia, trabalhou a partir de 1928 na Índia como missionária e professora num semi-internato.

Em 1946, viajando de trem disse ter escutado uma voz clara que lhe ordenava deixar o convento para ajudar os pobres, vivendo no meio deles. E atendendo ao chamado que disse ser divino

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