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SÍNDROME DO CROMOSSOMO X FRÁGIL

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Por:   •  2/4/2014  •  2.311 Palavras (10 Páginas)  •  460 Visualizações

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TRABALHO DE GENÉTICA

TEMA: SÍNDROME DO CROMOSSOMO X FRÁGIL

São José dos Campos

Novembro / 2012

Trabalho apresentado para avaliação na disciplina de Genética do 2º Semestre pela Universidade Paulista - UNIP

São José dos Campos

Setembro/2012

SUMÁRIO:

1.Introdução................................................................................................. pág.4

2.Apresentação da doença.......................................................................... pág.4

3.Quadro Clínico.......................................................................................... pág.5

4.A Herança da Síndrome........................................................................... pág.7

5.O Gene da Síndrome................................................................................ pág.8

6.Teste Genérico......................................................................................... pág.9

7. Observações........................................................................................... pág. 9

8.Referência Bibliograficas....................................................................... pág. 10

1. INTRODUÇÃO:

Já no século XIX se tinha observado que, entre os indivíduos internados em instituições para retardados mentais, a frequência de homens é cerca de 25% maior que a de mulheres. Hoje se sabe que este excesso de homens é, pelo menos em parte, devido ao grande número de doenças associadas a retardo mental que são determinadas por genes do cromossomo X. Estima-se que cerca de 10% do retardo mental seja de herança ligada ao X.

A síndrome do cromossomo X frágil é a mais frequente dessas doenças de herança ligada ao X e afeta cerca de 5% dos retardados mentais. É, assim, a segunda causa genética de retardo mental, só suplantada em freqüência pela síndrome de Down. Entretanto, ao contrário da síndrome de Down que não tende a repetir nas famílias, a síndrome do cromossomo X frágil tem risco alto de recorrência na irmandade dos afetados.

2. APRESENTAÇÃO DA DOENÇA: O CROMOSSOMO X FRÁGIL (SXF):

A síndrome do cromossomo X frágil (SXF) é a forma mais freqüente de deficiência mental herdada, afetando homens e mulheres. O comprometimento mental dos afetados pela SXF é variável. Entre os homens, a deficiência mental é geralmente moderada a grave. Já nas mulheres afetadas, predominam a deficiência leve ou a inteligência limítrofe. O atraso na aquisição da fala e a hiperatividade são, em geral, os primeiros sinais notados.

A designação da síndrome decorre do fato de o cromossomo X dos afetados apresentar uma falha na porção subterminal de seu braço longo, quando suas células são cultivadas em condições de deficiência de ácido fólico ou que afetem o metabolismo das bases nitrogenadas necessárias para a síntese do DNA.

A fala é repetitiva, com alterações de ritmo e fluência, observando-se também problemas de articulação. Algumas características do autismo são também freqüentes: o contato pelo olhar e pelo tato é evitado, ocorrem movimentos estereotipados das mãos e mordidas no dorso das mãos que chegam a provocar calosidades. Entre as mulheres afetadas, essas características são menos marcantes, mas não são raras a timidez e a ansiedade no contato social. Outros sinais clínicos incluem face alongada, frontal alto e proeminente, cristas supra-orbitais salientes, hipoplasia da porção mediana da face, orelhas grandes e em abano e queixo proeminente; são sinais de comprometimento do tecido conjuntivo: hipoplasia da cartilagem auricular, pés planos e hiperextensibilidade das articulações. A macrorquidia está presente em 80% dos adultos.

Esse cromossomo é denominado de X frágil e sua detecção no exame dos cromossomos mostra que o indivíduo com retardo mental tem a síndrome do cromossomo X frágil. Nem todas as células do afetado, entretanto, mostram o X frágil, o que exige a análise de pelo menos 100 metáfases, após cultivo dos linfócitos em condições que induzam o aparecimento da falha, para que se possa afastar ou estabelecer o diagnóstico com segurança. A síndrome afeta tanto homens como mulheres, mas nestas o quadro clínico é em geral menos grave. A penetrância do gene é incompleta, pois entre os homens portadores do gene cerca de 20% não manifestam qualquer sinal clínico, o que ocorre também com cerca de 65% das portadoras. Esses portadores assintomáticos do gene não manifestam o X frágil e assim não podem ser diagnosticados através do exame dos cromossomos.

3. QUADRO CLÍNICO:

O comprometimento mental dos afetados pela síndrome do cromossomo X frágil é variável, podendo ir desde uma dificuldade de aprendizado a um retardo profundo. Entre os homens, o retardo mental grave é, entretanto, o mais frequente, ocorrendo em 42% dos pacientes. Já nas mulheres afetadas predominam o retardo do tipo leve ou a inteligência limítrofe.

O comportamento dos meninos afetados tem características muitas vezes mais úteis para o diagnóstico do que os sinais físicos. A primeira queixa que leva o paciente ao consultório é geralmente o atraso na aquisição da fala, associado a uma hiperatividade importante. A fala continua sempre

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