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Teoria do Conhecimento

Por:   •  24/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.429 Palavras (6 Páginas)  •  334 Visualizações

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FACULDADE ALVES FARIA

PSICOLOGIA

        Ana Luza da Silva

RESUMO INTERPRETATIVO

 TEORIA DO CONHECIMENTO

GOIÂNIA

NOVEMBRO DE 2015

FACULDADE ALVES FARIA

PSICOLOGIA

Ana Luza da Silva

RESUMO INTERPRETATIVO

TEORIA DO CONHECIMENTO

Trabalho de Filosofia, fazendo parte indispensável para complementação de carga horária, solicitado pela coordenadora do curso de Psicologia Hérica Landi.

GOIÂNIA

NOVEMBRO DE 2015

RESUMO

           Este trabalho foi realizado a partir da leitura da obra: Filosofando: Introdução à Filosofia – Teria do Conhecimento. Sendo ela uma das disciplinas centrais da Filosofia e que investiga as condições do conhecimento verdadeiro, num visão tradicional. Desta forma tem a finalidade de nos fazer compreender que embora os filósofos da Antiguidade e da Idade Média abordassem o tema do conhecimento, não se pode dizer que a teoria do conhecimento já existisse como disciplina independente. Na Idade Moderna a Teoria do Conhecimento surge como uma disciplina autônoma quando o realismo metafísico dos gregos começa a ser criticado por filósofos como Descartes, Locke, Hume, que se preocupava de forma explicita e sistemática com questões sobre origem, essência e certeza do conhecimento humano.

TEORIA DO CONHECIMENTO

A teoria do conhecimento investiga as condições do conhecimento verdadeiro, colocando a relação entre o sujeito e o objeto do conhecimento. Originário da Grécia antiga, o empirismo foi reformulado através do tempo na idade média e moderna. Nesta primeira parte veremos a Antiguidade e idade média, o período da filosofia grega, que se costuma dividir em três períodos: Pré-socrático (sécs. VII e VI a. C) período em que os filósofos (Jônia e Magna Grécia) iniciaram o processo de desligamento entre a filosofia e o pensamento mítico; período socrático ou clássico (sécs. V e IV a. C) o centro cultural passa a ser Atenas, fazendo parte desse período Sócrates e seu discípulo Platão sendo posteriormente mestre de Aristóteles, onde seus pensamentos organizado e sistemático influenciou por séculos a cultura ocidental; período pós-socrático (sécs. III e II a. C) caracterizado pela expansão macedônica sobre os territórios gregos e formação do império de Alexandre Magno. Já na idade média compreendida entre os períodos V e XV a Igreja católica surge como força espiritual e política, essa influencia religiosa se deve a vários motivos, inclusive porque em um mundo fragmentado, após a dissolução do Império à Igreja representa um elemento agregador, mundo este que nobres não sabem ler e os únicos letrados são os monges. Na primeira metade do período medieval, conhecida como Alta Idade Média, continua sendo enorme a influencia dos padres da igreja. No entanto, no período medieval conhecido como Baixa Idade Média, começaram ocorrer mudanças no campo da cultura à partir do século XI, com o renascimento urbano, ameaças de ruptura da unidade da Igreja e heresias anunciavam um novo tempo de contestação e debates  em que a razão busca sua autonomia. Os filósofos pré-socráticos discutem de maneira racional sobre a natureza, distanciando-se das explicações míticas do período anterior. Grande parte da obra dos primeiros filósofos foi perdida, nos deixando apenas fragmentos e comentários feitos pelos filósofos do período clássico. Uma das grandes divergências dos filósofos gregos dependia da maneira pela qual se dava acesso ao ser, porem existe algo em comum entre eles e quando discutem o problema da verdade, fazendo sem colocar em dúvida a existência do real e a capacidade da razão humana de conhecer.

É só na idade moderna que a teoria do conhecimento aparece como disciplina independente. Jonh Locke, filosofo, foi considerado seu fundador, mas já na filosofia continental Kant aparece como o verdadeiro fundador da teoria do conhecimento. A filosofia de Kant, também é chamada de transcendentalismo ou, ainda, de criticismo. Em sua principal obra, a critica da razão pura (1781), tentou fornecer uma fundamentação critica ao conhecimento das ciências naturais, chamado por ele mesmo de “método transcendental”.

Os historiadores da filosofia moderna designa como filosofia moderna aquele saber que se desenvolveu na Europa durante o século XVII tendo como referências principais o cartesianismo, isto é, a filosofia de René Descartes, sendo ele considerado como o “pai da filosofia moderna”, ele tem como ponto de a busca de uma verdade primeira que não possa ser posta em dúvida, convencendo assim a dúvida em método, começando assim duvidando do senso comum, dos argumentos das autoridades, do testemunho dos sentidos, das informações das consciências, da realidade do mundo exterior e da realidade de seu próprio corpo, interrompendo a cadeia de dúvida diante de o seu próprio ser que duvida.

O Racionalismo dos séculos XVII e XVIII é a doutrina que afirma ser a razão o único órgão adequado e completo do saber, de modo que todo conhecimento verdadeiro tem origem racional. Por tal motivo, essa corrente filosófica é chamada de Racionalismo. O Empirismo é a doutrina filosófica segundo a qual o conhecimento se determina pela experiência. Neste sentido, o Empirismo e usualmente contraposto ao Racionalismo que prescreve um conhecimento fundado na razão.

Na idade contemporânea compreendida entre a Revolução Francesa (1789) e os dias atuais foi marcada por mudanças sociais, políticas e econômicas que tiveram repercussão no pensamento filosófico, remetendo o impacto e seus efeitos em vários locais do mundo, sendo que a Revolução Francesa iniciou também a configuração do poder político que iria se caracterizar a burguesia que estava em ascensão: republicano, constitucional, representativo, defensor da propriedade com força profissionalizada. Os três grandes filósofos do século XIX foram: Comte, Hegel e Marx. Comte representa o esforço para entender o novo mundo que esta sendo criado pela ciência, tecnologia e o desenvolvimento industrial; Hegel inova ao perceber o conhecimento como resultado de um processo dialético: a razão é histórica, a verdade é construída no tempo; Marx com uma visão materialista do mundo apropriando-se da dialética reforça a dimensão comunitária da vida e vê no conhecimento uma forma de intervir no mundo ( conhecer para transformar).

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