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Textos básicos De Filosofia: Dos Pré-socraticos A Wittgenstein. O BANQUETE - O AMOR

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Por:   •  26/5/2013  •  466 Palavras (2 Páginas)  •  859 Visualizações

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O banquete - o amor

Platão expõe aquilo que seria a sua doutrina sobre o amor, nessa passagem de "O Banquete" um diálogo platônico, consiste em uma série de discursos em que Eros (Amor) é apresentado sob diferentes aspectos por Sócrates, citado em um discurso feito a ele pela sacerdotisa de Matinéia, Diotima, sobre o Amor como desejo de beleza, imortalidade e de sabedoria como processo de elevação da alma em busca da perfeição.

Inicia-se com a História de como o Eros (Amor) foi concebido, sobre sua mãe Penúria deusa da pobreza e seu pai Poros deus da riqueza. Por ter sido gerado no dia em que Afrodite nasceu o Amor serviu e assistiu a bela Afrodite, além disso, por natureza ser amante do belo, Eros assume características de seus pais. Como sua mãe, ele é pobre, carente, desejante e como seu pai, ele é nobre, cheio de recursos para alcançar o que é belo e bom, saciando suas necessidades, bravo, impetuoso, capaz de sabedoria, não sendo nem bom nem mal, nem mortal e também nem imortal, pois em um mesmo dia que ele morre, logo está cheio de vida novamente.

Diotima, fala sobre o amor do amante do belo, diz se que aquele que segue nesse campo deve não somente começar a frequentar belos corpos na juventude, mas que se for bem orientado deverá amar um em particular, e logo em seguida perceberá que a beleza de outros é semelhante à de qualquer um, e que isso pertence a todos, e que se seria tolice não encarar como uma só coisa a beleza que pertence a todos os belos corpos. Percebendo essa verdade se torna amante e despreza seu sentimento por um único belo corpo, em seguida dará um valor maior às almas e isso bastará para seu amor e cuidado, logo começará a contemplar outras coisas, como costumes, leis e observar a afinidade de tudo, concluindo que a beleza do corpo é a menos importante. Vendo no geral poderá escapar da escravidão de um único exemplo de corpos atraentes. Um homem que foi instruído no conhecimento do amor, passando por etapas, desde as belezas óbvias, que são os belos corpos, até as mais elevadas chegando aos belos costumes, e disso ao aprendizado, vista uma após a outra, ao se aproximar do fim terá a visão maravilhosa e bela por natureza. E essa beleza não se encontrará na aparência de um rosto ou corpo, nem em uma descrição específica ou num determinado conhecimento, é existente de forma singular, independente, por si mesma, enquanto todas as multiplicidades de coisas belas dela participam, sem ser afetada por qualquer coisa. Logo Diotima diz a Sócrates que um homem percebe que vale a pena viver ao contemplar tal beleza que superará o belo comum que se tornará uma simples visão

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