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Tratamento da depressão pós-parto

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Por:   •  18/4/2014  •  Resenha  •  481 Palavras (2 Páginas)  •  346 Visualizações

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CARDOSO, F. S. “Resenha: COOPER, P.; MURRAY, L.; HALLIGAN, S. (2013). Tratamento da depressão pós-parto.________________________________________________________________

Resenha: COOPER, P.; MURRAY,L.; HALLIGAN, S. (2013).Tratamento da depressão pós-parto. Reino Unido, Enciclopédia sobre o Desenvolvimento na Primeira Infância.

Fernanda da Silva Cardoso.

– Belo Horizonte

Para a maioria das mulheres, a gestação de um filho é um momento de extrema felicidade, período desfrutado com emoção, ansiedade pelo nascimento e até mesmo medo, todas essas emoções, após o nascimento podem se transformar, atingindo o relacionamento da mãe e o desenvolvimento do bebê, na depressão pós parto – DPP.

Os autores, Cooper, Murray,e Halligan ;em seu texto: Tratamento da depressão pós-parto explicam que a DPP ocorre com extrema regularidade, no mundo desenvolvido atinge cerca de 13% das mulheres, sendo mais alta, esta taxa, no mundo em desenvolvimento, sendo considerada uma importante questão de saúde pública.

Para elaborar o artigo, os autores analisaram algumas pesquisas que abordam o impacto da DPP no relacionamento ente mãe e filho e consideram que:

[ ] a estrutura do prejuízo nos cuidados parentais nesse contexto é atualmente bem compreendida. Do mesmo modo, há evidências detalhadas e consistentes sobre as consequências da DPP para o desenvolvimento da criança (COOPER; MURRAY; HALLIGAN, 2013, p.2)

No entanto, os experimentos analisados demonstraram limitações, pois estavam centralizados no impacto do humor da mãe, deixando de lado a qualidade do relacionamento entre mãe e filho que impacta sobre o desenvolvimento da criança.

As pesquisas apontam a falta de dados sobre a contribuição farmacológica, sendo encontrado estudos que demonstraram a eficácia da utilização da Fluoxetina e da paroxetina, mas ao mesmo tempo a relutância das mulheres em utilizar medicamentos, algumas vezes pela “possibilidade de transmissão do medicamento para o bebê por meio do aleitamento materno”. (COOPER; MURRAY; HALLIGAN, 2013, p.2)

Os autores também analisaram outras formas de tratamento, como por exemplo, a psicoterapia prolongada, interações mãe-bebê, utilização de vídeos, visitas domiciliares e constataram que apesar de as intervenções terem sido

benéficas para as mães, com DPP, nenhuma delas provou ter efeitos duradouros sobre o humor da mãe, e há poucas evidências de que qualquer intervenção favoreça o desenvolvimento da criança no longo prazo. (COOPER; MURRAY; HALLIGAN, 2013, p.3)

Concluíram com as análises das pesquisas que muitos dos tratamentos se mostraram eficazes para ajudar na recuperação do transtorno, apesar de nenhum deles terem se mostrado evidentes no longo prazo. As pesquisas tiveram um prazo muito curto de acompanhamento, mas demonstraram que é possível prevenir resultados infantis insatisfatórios resultantes do distúrbio sofrido pela mãe.

Porém as pesquisas analisadas pelos autores contam mais de 10 anos, algumas quase ou mais de 20 anos, o que deixa uma dúvida: nada mais foi pesquisado, ou constatado neste período?

Fernanda da Silva Cardoso é estudante do curso de psicologia – Belo Horizonte

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