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A Cadeira Elétrica

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Por:   •  15/9/2013  •  1.106 Palavras (5 Páginas)  •  455 Visualizações

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introdução

Neste trabalho vou mostrar das torturas e porque foram feitas, também mostraremos do que são constituídas, e como são feitos o sofrimento. As torturas que vou citar, foram criadas no seculo VI antes de Cristo quando homens do tipo pervertidos, ladrões e principalmente bruxas, foram submetidos a isso por criar seus certos ”feitos” que hoje em dia, são considerados como remédios. Aos anos essas torturas foram se modificando, ou melhor, se atualizando até que em hoje em dia fazemos torturas relacionadas principal mente a eletricidade, como por exemplo, a cadeira elétrica que nada mais é que fios ligados numa bateria ou na própria tomada, e nisso há a tal descarga elétrica no condenado, ou melhor dizendo, no torturado.

História

A cadeira elétrica é um meio de execução no qual um condenado amarrado recebe algumas descargas elétricas de aproximadamente 20 mil volts. Isso tem uma historia considerada, e é bastante usado nos Estados Unidos. O método foi criado no final do século XIX para ser moderno, eficaz e humano.

Em 1890, no estado de Nova York, a pena foi aplicada pela primeira vez em William Kemmler, homem acusado de matar sua companheira a machadadas. Ele voltou a respirar depois de quase 20 segundos de descargas elétricas. Foi necessário mais dois minutos para que a pena fosse concluída. A duração da execução queimou os pelos, a pele e a carne de Kemmler, provocando uma fumaça fétida que causou vômito em uma das testemunhas presentes.

Já na década de 90, além do combate ao método pela opinião pública norte-americana, a injeção letal está substituindo a cadeira elétrica, ser considerada uma maneira mais moderna, eficaz e humana.

"Medos, Mitos e Castigos: Notas sobre a Pena de Morte" investiga como castigos do gênero constroem uma imagem de que o exemplo evitaria o crime, a desobediência às normas, a transgressão aos tabus e aos padrões culturais.

A espera da execução da pena como método de tortura psicológica é abordada no livro "A Morte Como Pena". O autor debate como a sociedade aceitar o assassinato "judicial" de uma pessoa como um fato natural e justo. Ao fazê-lo expõe como o instinto homicida foi sublimado em instituto jurídico.

Victor Hugo (1802-1885) escreveu sobre o assunto em "O Último Dia de um Condenado". A obra causou polêmica na época em que foi lançada, pois a introspecção do condenado à beira da morte causou comoção nos contemporâneos do escritor francês.

Como funciona a cadeira elétrica?

Por meio de uma violenta corrente elétrica que atravessa o corpo do condenado, arruinando órgãos vitais como o cérebro e o coração. Quando surgiu, em 1890, nos Estados Unidos, ela foi apresentada como um sistema moderno e eficaz para substituir métodos de execução considerados pouco civilizados, como o enforcamento, em que a pessoa agonizava por muito tempo antes de morrer. A questão é que a solução elétrica também não era imune a cenas de horror, como a de condenados literalmente fritando durante o procedimento - tudo isso diante de testemunhas, muitas das quais desmaiavam, vomitavam ou deixavam a sala de execução em pânico. Foi por essas e outras que, a partir de 1978, com o surgimento da injeção letal, considerada mais "humana", o uso da cadeira começou a declinar. Hoje, dos 36 estados que adotam a pena de morte nos EUA - único país do mundo onde existe a prática -, apenas nove deles conservam a cadeira como uma das opções do condenado. De uso cada vez mais raro, o aparato, ainda assim, tem um currículo macabro de quase 4 500 presos eletrocutados nos EUA desde a sua introdução.

- Preparação Antes do Sofrimento

Trono Letal

Aparato gera corrente de eletricidade que destrói órgãos vitais e aniquila o condenado

Esponja que Assa

Uma esponja embebida em solução de água com sal é colocada entre o primeiro eletrodo e a cabeça do condenado. A solução salina conduz bem a eletricidade, facilitando a passagem de corrente para o cérebro. Sem a esponja, a cabeça pode até pegar fogo!

Equipamento de Pró - Tensão

O capacete de metal abriga um eletrodo, também de metal. É por esse eletrodo que a corrente vinda do gerador entra pelo corpo. O capacete é revestido internamente de lã, para evitar que o metal entre em contato com a pele, queimando-a e grudando na cabeça.

Tapa - Sangue

Um capuz cobre a cabeça do condenado para evitar que as testemunhas vejam sua agonia. Com o choque, os músculos do rosto se contraem e os olhos podem até saltar das órbitas. Além disso, é comum ocorrer sangramento dos olhos, ouvidos e narinas.

Cinta – e – Liga

Feitas de couro ou de náilon, as cintas prendem o peito, os pulsos e os tornozelos. Elas são apertadas bem firmemente para manter o condenado imobilizado, pois o corpo chacoalha violentamente durante as descargas elétricas.

Assento Isolante

Firmemente presa ao chão, a cadeira, em si, é um objeto simples, mas com um detalhe importante: é feita de madeira, para não conduzir eletricidade de forma difusa. O chão em torno do assento é revestido de borracha, também para não conduzir corrente.

Curto - circuito

Outro fio do gerador liga-se a um segundo eletrodo - como o da cabeça -, que é preso em uma das pernas. Assim, fecha-se o circuito entre os dois eletrodos, com o corpo funcionando como condutor entre eles.

Depilação preventiva

Raspa-se um círculo de 8 centímetros no cocuruto do sujeito, para evitar que os cabelos peguem fogo. Pela mesma razão, são raspados os pêlos da região da perna em contato com o eletrodo.

Em Fraldas

Durante as descargas eletricas, a pessoa perde o controle das funções fisiológicas, ou seja, urina e defeca involuntariamente. Para evitar o espetáculo grotesco, ela é vestida com uma fralda sob as calças.

Exibição Final

Tudo pronto leva-se o condenado à sala de execução. Diante das testemunhas, ele diz algo, como o próprio nome, só para provar que está vivo. Ele então é preso à cadeira e inicia-se o eletrocuto.

Usina da Morte

Os geradores operam em ciclos de choques com tempos e voltagens diferentes. Em geral, o condenado recebe uma descarga de 2 300 volts por oito segundos, outra de 1 000 volts por 22 segundos e, por fim, uma de 2 300 volts por mais oito segundos.

Falência Múltiplas de Órgãos

Por fim, a morte ocorre por um conjunto de fatores.

Como a corrente entra pela cabeça, a primeira região atingida é o cérebro. A descarga inicial, de altíssima voltagem, paralisa o órgão, "apagando" o condenado.

Com cerca de 10mA (miliampère), um choque já provoca dor. O primeiro baque da cadeira é mil vezes maior que isso. O coração para ou ocorre intensa arritmia. Nas descargas seguintes, a parada cardíaca é certa. E o calor gerado pela corrente elétrica literalmente frita os órgãos internos, como pulmões, estômago e intestinos. Já chegaram a ocorrer casos de o corpo pegar fogo.

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