A Escassez da água

CAPA

INDICE

INTRODUÇÃO...................................................................................................................pg 03

A ESCASSEZ NA ABUNDÂNCIA....................................................................................pg 05

A RESPONSABILIDADE É DE QUEM?..........................................................................pg 09

DO CONSUMO À SUSTENTABILIDADE.......................................................................pg 11

O SERVIÇO SOCIAL E O MEIO AMBIENTE.................................................................pg 13

CONSIDERAÇOES FINAIS...............................................................................................pg 14

BIBLIOGRAFIAS...............................................................................................................pg 16

INTRODUÇÃO

O presente trabalho traz reflexões acerca da escassez da água, um dos assuntos mais enfatizados pela mídia dos dias atuais. Porém, é simplesmente impossível refletir sobre a água de forma isolada, pois esse elemento é participante correlacionado com todo o Ecossistema.

O solo, o ar, a água, e toda a biodiversidade se integram como elementos necessários e interdependentes para a manutenção da vida no planeta.

Portanto entende-se por Ecossistema um conjunto composto de um ambiente físico (ar, água, solo) e os seres vivos (biodiversidade) que o habitam, e para garantir sua continuidade, necessita do seu Equilíbrio ecológico, que emerge na relação entre os organismos vivos (entre si) e com o ecossistema, assegurando a sobrevivência das espécies, bem como a preservação dos recursos naturais. O controle do que é produzido e o que é consumido é fundamental para manter o seu equilíbrio.                                 

Cada espécie viva tem o seu papel no funcionamento do ecossistema a que pertence. Quando há alteração significativa no número de um dado elemento no ecossistema, seja para mais ou para menos, ocorre uma espécie de efeito dominó, o que posteriormente dá origem a um desequilíbrio ecológico. As principais causas do desequilíbrio ecológico são ações antrópicas (causadas pela relação do homem), como caça e pesca desordenadas, desmatamento de florestas, queimadas, agricultura e pecuária insustentáveis e os mais diversos tipos de poluição; Até a urbanização e o constante crescimento demográfico da população humana.

O ecossistema tende a reverter naturalmente um quadro de desequilíbrio, no entanto, nem sempre isso é possível, ou o tempo necessário para o equilíbrio ecológico seja estabelecido novamente é muito grande, o que pode causar outras alterações ainda mais graves.

A Poluição é um dos grandes vilões do consumo insustentável dos recursos naturais. E traz consigo uma reflexão crítica focada na relação do homem com a inapropriação, o uso irresponsável e negligente dos recursos que natureza nos oferece. Os poluentes são introduzidos no meio ambiente por meio da ação direta ou indireta do homem, através de substâncias químicas, genéticas, radioativas ou sobre formas de energia (luz ou calor).

É extremamente importante entender como nossas atitudes podem ter efeito global, tendo em vista que ainda existem cidades que não possuem um sistema de monitoramento do lançamento de poluição nos rios e não percebem quando indústrias fazem lançamentos indiscriminados de poluentes líquidos nestas águas. Até hoje não foi efetivado nenhum sistema de controle de lançamento de poluentes por parte dos grandes navios em águas do mar. E esse é somente um dos milhares exemplos de atitudes predadoras do homem que necessitam de ações mediadoras e éticas para garantir a continuidade da vida humana e do Ecossistema.

A formação da consciência ambiental vai além das formações de opinião. A ética ecológica, dever de todos os cidadãos bem instruídos torna-se a obrigatoriedade de explicação e transmissão para aqueles sem esse potencial de desenvolvimento consciente. Assim, essa integração do meio ambiente com o homem se restabelece diante da elevada necessidade da sustentabilidade ambiental.

        

A ESCASSEZ NA ABUNDÂNCIA

A necessidade da água para a sobrevivência é inerente á vontade humana. Desde os primórdios do que se pode classificar a vida, desde sua formação, ainda na fase uterina o homem encontra-se envolto em água.

A água é um elemento composto por hidrogênio e oxigênio e como substância pura é incolor e inodora. É de extrema importância para a formação, manutenção e equilíbrio não só da vida humana, mas de toda a biodiversidade do planeta. Participa na formação das células, nas funções dos órgãos e na manutenção de tudo o que respira.

Ao passo que o homem adquire o conhecimento científico, foi possível identificar que além de precisarmos de água para a garantia da sobrevivência, necessitamos que ela seja de boa qualidade.

A água é fundamental, por exemplo, para se alcançar três objetivos relacionados à saúde contidos nos ODM: reduzir em dois terços os índices de mortalidade entre as crianças abaixo de cinco anos; reduzir em três quartos os índices de mortalidade materna e iniciar o processo de reversão da AIDS, da malária e de outras doenças graves.

Doenças de veiculação hídrica são as que mais matam crianças entre 1 e 3 anos de idade.Toda água contaminada está poluída (aquela que possui modificações em suas características físicas e químicas) por conter organismos patogênicos ou substâncias que podem trazer problemas para a saúde (toxinas) e o desequilíbrio do Ecossistema. A ingestão da água contaminada provoca diversas doenças como hepatite, amebíase, gastroenterite, esquistossomose, cólera... Além de causar danos irreversíveis na flora e na fauna. Ecossistemas dependentes de água como charcos, mangues, recifes e estuários estão em deterioração, o que representa uma ameaça.