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A FAMÍLIA E SAÚDE MENTAL NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

Por:   •  13/4/2018  •  Projeto de pesquisa  •  2.100 Palavras (9 Páginas)  •  233 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE – UFRN[pic 1]

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS – CSSA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL – PPGSS

MESTRADO EM SERVIÇO SOCIAL

MARA RÚBIA SANTOS DE SOUSA

PROJETO DE PESQUISA

FAMÍLIA E SAÚDE MENTAL NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA: Os direitos do paciente psiquiátrico.

NATAL

2017

SUMÁRIO[pic 2]

1 JUSTIFICATIVA.................................................................................................03

2 OBJETIVOS.......................................................................................................05

   2.1 OBJETIVO GERAL.......................................................................................05

   2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.........................................................................05

3 PROBLEMATIZAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA.......................................06

   REFERÊNCIAS..................................................................................................10


1 JUSTIFICATIVA

        O presente trabalho tem como base a experiência de atuação cotidiana vivenciada no Hospital Psiquiátrico Professor Severino Lopes- Natal/RN, na qual, durante uma atuação voluntária na área de Serviço Social, têm-se observado de perto a realidade enfrentada pelos pacientes portadores de transtornos mentais, juntamente com a presença da família diante de tal problemática na sociedade contemporânea, sendo necessário destacar como ocorre esta prática no referido hospital, tendo em vista os pacientes internados.

        Tal estudo foi motivado pelo interesse de angariar conhecimentos acerca da temática de saúde mental, no que se refere aos direitos dos portadores de transtornos e como se dá o papel da família com relação a prática do cuidar, sendo vistos como sendo de total importância na sociedade contemporânea.        Diante de um contexto precário de serviços na área da saúde, inclusive no que se refere, especificamente, a questão da saúde mental frente a essa problemática, percebe-se que durante muitos anos, a sociedade tem sofrido inúmeras limitações no que se refere a questão da prevenção, do tratamento e da recuperação dos pacientes psiquiátricos e seus familiares, onde tais serviços e instituições, por muitas vezes, chegam a representar retrocesso quanto a saúde mental, diante do que defende a Reforma Sanitária e a Luta Antimanicomial.

        A questão da saúde mental tem atingido diversas áreas e classes sociais, pessoas com diferentes níveis de formação, crianças, adolescentes, adultos, idosos e as diversas categorias de indivíduos acometidos por transtornos mentais, os quais devem ser analisados, cuidados e tratados em seus mais variados aspectos: social, familiar, jurídico e psíquico,  o que, segundo a III Conferência de Saúde Mental, é visto como sendo uma questão de saúde pública, devendo-se citar ainda a questão da dependência química, que inclui-se nesse aspecto, também vem atingindo frequentemente a sociedade brasileira.

        A saúde mental é uma questão que implica nas dimensões orgânicas e físicas do indivíduo, inclusive no que se refere aos aspectos emocionais, psíquicos, sociais e familiares voltados ao contexto determinado da sociedade e dos indivíduos.

        No que se refere ao contexto familiar do paciente portador de transtornos mentais, o mesmo é visto como vítima e subordinado de uma sociedade altamente preconceituosa, e deve-se, necessariamente, passar por um tratamento, assim como o paciente, na perspectiva de compreender a doença sofrida por este e refletir acerca do seu verdadeiro papel diante da prática do cuidar.

        O referido trabalho visa, de maneira geral, embasar um estudo acerca dos direitos dos pacientes psiquiátricos, além do papel familiar diante da problemática enfrentada no Hospital Severino Lopes. Além disso, existe ainda a pretensão de analisar, através de tal pesquisa, a existência de políticas públicas que se voltem a esta temática de saúde mental, devendo-se, assim, considerar que a família tem importância e responsabilidade central no que se trata do encaminhamento do paciente.

        A presente discussão tem total importância para a sociedade contemporânea, que se trata do conhecimento necessário para os próprios pacientes, para a família, para os diversos profissionais que lidam com essas situações no dia a dia e para os demais estudantes e interessados na área, sendo este estudo motivado pela necessidade de conhecer as transformações ocorridas no âmbito da saúde mental nos últimos anos e destacar a importância do papel da família no tratamento dos pacientes psiquiátricos.


2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

        Análise acerca dos direitos voltados ao paciente psiquiátrico na sociedade contemporânea, bem como o real papel da família diante da prática do cuidar frente à realidade vivenciada no Hospital Psiquiátrico Professor Severino Lopes.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Estudo bibliográfico acerca dos diversos direitos e lutas existentes na sociedade contemporânea voltadas aos pacientes psiquiátricos;
  • Analisar as ações desenvolvidas no Hospital Professor Severino Lopes voltadas ao tratamento psiquiátrico;
  • Identificar como ocorre a atenção as famílias dos pacientes internados, frente ao tratamento psiquiátrico;
  • Desenvolver uma coleta de dados com base nos familiares dos pacientes internados no Hospital Professor Severino Lopes, buscando analisar as diversas situações vivenciadas por estes, frente a essa problemática.

3 PROBLEMATIZAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA

        Com base em dados informados através da Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde mental trata-se de uma condição de bem estar do indivíduo, na qual este se define como capacitado a desenvolver suas habilidades, ser produtivo, vindo a contribuir com a sociedade etc. Compreende-se que a saúde mental é condicionada pelo Sistema Único de Saúde através de financiamento e de ações municipalizadas e organizadas de acordo com seus níveis de complexidade.

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