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A História do terceiro setor

Por:   •  4/3/2018  •  Trabalho acadêmico  •  522 Palavras (3 Páginas)  •  255 Visualizações

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O que é o Terceiro Setor.

No Brasil bem como em outros países é possível notar o crescimento do Terceiro Setor, logo coexistindo com outros dois setores tradicionais: Primeiro Setor, aquele no qual a origem e destinação de recursos são públicas, corresponde as ações do estado e o segundo setor corresponde a iniciativa privada, onde a aplicação dos recursos é revertido em benefício próprio. O Terceiro Setor é formado a partir das iniciativas privadas, voluntárias sem fins lucrativos, tendo como visão principal o bem comum que se constitui na atuação publica não estatal. Dentro dessa definição agrega se um conjunto diversificado de instituições não governamentais, fundações e institutos empresariais, associações comunitárias, entidades assistenciais e filantrópicas, assim como várias outras instituições sem fins lucrativos.

História do Terceiro Setor.

Iniciou a participação de entidades sem fins lucrativos no final do século XIX. Já o processo de formação das ONG’S (Organizações não Governamentais) que hoje são presentes dentro do cenário brasileiro surgiu nas décadas de 60 e 70 épocas marcadas pelas restrições politicas partidárias imposta pelo governo autoritário, concentrando se nas décadas de 80 e 90 que foi o período mais ferrenho da Ditadura Militar.

As organizações que mais se destacam, direta ou indiretamente, atuavam através das igrejas Cristãs. A igreja Católica se destaca pela a aliança formada com o Estado que era o responsável pela maior parte das entidades que prestavam serviços as comunidades carentes que ficavam  as margens das Politicas Sociais Básicas (Saúde, Educação fundamentalmente). Temos como exemplo dessa tradição as Santas Casas de Misericórdia na segunda na segunda metade do século XVI.

A partir do século XX, outras religiões passaram a dividir a parceria com fins filantrópicos entre a Igreja e o Estado umas vez que se compreendia que a caridade era uma atividade indissociável a pratica religiosa. No período Republicano a sociedade passa por uma modernização que é fruto da industrialização e da urbanização o que culmina no aparecimento de novas e mais complexas necessidades sociais na população.

Com a passagem do governo militar e a consolidação da democracia no país e com a formação dos sindicatos e do fortalecimento dos movimentos sociais e rurais e a briu se então o espaço para uma atuação mais efetiva das organizações não governamental  que por sinal cresceram rapidamente mesmo com as dificuldades socioeconômicas. Vale destacar que  nesse mesmo período houve a aprovação da Constituição de 1988 que introduziu novos direitos principalmente na área trabalhista, direitos da cidadania e politica e o estabelecimento dos principiosda descentralização na promoção das politicas sociais.

Observamos que paralelamente a estes movimentos percebemos a redução da ajuda externa, onde nas décadas de 60 e 70 teve uma atuação não governamental bastante significativa. A redução do número de organizações apoiadas no Brasil deveu-se ainda ao maior rigor na seleção de novos parceiros e ás exigência de cunho institucional imposta agencias externas em termos de eficiência organizacional, especialmente nas áreas de planejamento e avaliação e prestação de contas.

Foram estes fatos que moldaram o atual contexto que a organizações não governamentais vivem, ao mesmo tempo em que o cenário é ampliado, frutos das próprias demanadas sociais da população, o recurso principalmente das forças internacionais são enxugados.

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