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A QUESTÃO DOS AFRODESCENDENTES

Por:   •  19/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.241 Palavras (5 Páginas)  •  127 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        3

2 DESENVOLVIMENTO        4

3 CONCLUSÃO        6

 REFERÊNCIAS        7



  1. INTRODUÇÃO

Dentre os vários fatores que podem contribuir para a existência e continuidade da violência na sociedade brasileira, pode-se identificar as desigualdades sociais como uma das características mais marcantes. O racismo, por sua vez, tem grande parcela de contribuição nessa desigualdade social, vez que, através de comportamentos racistas, muitas pessoas criam divisões hierárquicas, baseadas unicamente em raça/cor ou etnia, de tal forma que aqueles que são identificados como brancos, por exemplo, acaba sendo considerando superior aos demais. A diferença, que nos torna únicos e é comum a todos os seres humanos, numa sociedade racista torna-se justificativa para a desigualdade.

Quando se fala de “raça” se faz referência  a uma ideia bastante utilizada no século XIX e que infelizmente, ainda hoje, ainda é fundamento do racismo, ou seja, é a ideia de que somos membros de grupos distintos, o que faz com que tenhamos características inatas, imutáveis e peculiares ao grupo do qual fazemos parte. Assim, parte-se da suposição de que somos tão diferentes que merecemos ocupar diferenciados espaços que variam em graus de importância na sociedade.

Racismo “é a ideologia baseada na crença de que existem grupos raciais distintos e que estes podem ser hierarquizados em superiores e inferiores, o que legitima a dominação de uns sobre outros” (GUIMARÃES, 1999)

Segundo dados recolhidos do DataSUS/Ministério da Saúde e do Mapa da Violência 2011, mostram que, morreram no Brasil, no ano de 2010, cerca de 49.932 pessoas vítimas de homicídio, sendo que 70,6% das vítimas eram negras.

Tais dados demonstram o quão forte ainda é a discriminação racial no Brasil, não é raro ser noticiado na mídia o acontecimentos referente a esse tipo de conduta, que vale ressaltar, é tipificada como crime no ordenamento jurídico brasileiro, conforme a Lei 7.716/89.

Embora haja avanços nas políticas públicas voltadas ao combate do racismo, verifica-se que pessoas são privadas de alguns direitos devido à cor de sua pele, ou grupo de origem, assim, é importante um estudo aprofundado sobre as possíveis causas de tais ações, quais os meios de combate a essa conduta, de modo a reduzir as estatísticas da violência no Brasil, principalmente das resultantes de comportamentos racistas.


DESENVOLVIMENTO

O tema da violência contra os afrodescendentes obteve maior exposição a partir do ano de 2007 com o Fórum Nacional da Juventude Negra – FONAJUNE, onde foi lançada a campanha nacional “Contra o Genocídio da Juventude Negra” .

No entanto, é algo que frequentemente coloca o Brasil nos noticiários internacionais, estando sempre com elevados números de homicídios, sendo que, conforme já exposto, grande parte se trata de crimes cometidos em razão de raça ou cor da vítima.

Com fundamentos basilares, em uma interpretação equivocada da obra “A origem das espécies” (1859)  de Charles Darwin (1809-1882), que originou a teoria do Darwinismo Social, que Herbert Spencer preconizou como:

Doutrina defendida por Joseph Gobineau, no século XIX, a partir de uma adaptação distorcida da teoria de Darwin, que defendia a existência de raças e propunha a eliminação dos tipos raciais impuros. Para ele, aposse de determinados caracteres físicos corresponderiam a caracteres morais e comportamentais (ser negro é ser naturalmente criminoso, por exemplo). Se um determinado grupo fosse considerado menos inteligente que outro, mesmo que seja comprovado que um indivíduo deste grupo possua inteligência considerada superior,ainda assim prevalece a consideração a respeito do grupo, pois este indivíduo seria a exceção à regra.

Assim, conforme se verifica, os problemas relacionados ao racismo tiveram origem há muitos anos, e, ainda hoje, causam transtornos, demonstrando assim a necessidade de políticas públicas voltadas à uma reeducação social e até moral da sociedade, de modo a desfazer essa mentalidade de superioridade de uma raça/cor sobre a outra.

Atualmente, as políticas setoriais, mais especificamente com relação aos afrodescendentes e pessoas hipossuficiente, vêm sendo tratadas pelas ações afirmativas, onde se cria políticas estruturais específicas para determinados grupos.

Tenhamos como exemplo o sistema de cotas, que garante uma quantidade mínima de vagas nos vestibulares das universidades federais.

Outro fato de deve ser considerado na questão dos afrodescendentes é o bullyng  que acontece nas escolas, onde crianças, desde pequenas, começas a receber apelidos discriminatórios, e, por muitas vezes, excluídas dos grupos escolares.

Devem ser analisados também os vários aspectos de violência existente, pois é comum serem analisados os dados relativos à violência física, esquecendo-se da violência psicológica que ocorre com quem é vítima de racismo, uma vítima contumaz da prática de atos racistas pode desenvolver problemas psicológicos graves, afetando seu desenvolvimento social, suas relações interpessoais e causando sérios prejuízos, tanto para a própria vítima quanto para seus familiares.

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