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A experiência de Milgran Preconceito

Por:   •  26/11/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.495 Palavras (10 Páginas)  •  210 Visualizações

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Universidade Nove de Julho

Serviço Social

A experiência de Milgran

Preconceito

São Paulo

2017

As lições aprendidas com o documentário sobre a experiência de Milgran.

1 - Quais são os fatores que determinam a disposição dos indivíduos a submeter as ordens de um instrutor que os levaria a realizar uma tarefa conflitante com a sua consciência e os valores?

Existem três componentes que dão suporte para as práticas preconceituosas: (Afeto) – é um valor que pode gerar sentimentos positivos, que por sua vez, gera uma atitude positiva; ou gerar sentimentos negativos que pode gerar atitudes negativas. (Intenção comportamental) - a predisposição: sentimentos positivos levam à aproximação; e negativos, ao esquivamento ou escape. (Cognição) – o termo atitude é sempre empregado com referência à um objeto. Este objeto pode ser uma abstração, uma pessoa, um grupo ou uma instituição social. Essas avaliações que marcaram o preconceito são sustentadas por crenças negativas, chamadas estereótipos, que seria generalizar algo.

O preconceito se manifesta através do exercício do poder contra um grupo definido inferior, ou seja aquele grupo identificado por aquele que se sente superior ao outro.

Preconceito sutil- é o preconceito em que a pessoa comete de forma sutil é corriqueiro e se utiliza, por exemplo, de brincadeiras, piadas, omissões, ausências e apelidos que parecem “inocentes”, seria de uma forma implícita.

Preconceito condescendente- é a forma de julgarmos o outro que seria improdutivo, gentis e frágil, que faz o outro se sentir menos competente, um exemplo claro é a atitude de um jovem julgar um idoso por sua capacidade.

Preconceito automático- ocorre sem esforço, de maneira rápida e inconsciente, disparada a partir de características superficiais do alvo e que possui maiores relações com o preconceito.

2 – Por que alguns delegam decisões importantes a figuras de autoridade?

Após a leitura do texto coesão e conformidade de grupo do documentário a experiência de Milgram, fica claro que a maioria das pessoas não sabem diferenciar se está agindo por vontade própria ou meramente em resposta a determinação de uma autoridade, e especialmente em situações de crise, pode delegar esse tipo de decisão importante a figuras de autoridade. Em certas condições, indivíduos passam a perceber a si mesmo apenas como uma engrenagem de um sistema maior, sob o qual não tem influencia, mas no qual exercem um papel. A responsabilidade e o resultado em si são repassados a outro (autoridade), isentando o executor de culpa já que ele estava “somente seguindo ordens”.

Segundo Milgram, pessoas comuns, simplesmente fazendo seu trabalho e sem qualquer animosidade pessoal, podem tornar-se agentes de processos terrivelmente destrutivos. Além disso, mesmo quando os efeitos nocivos de seu trabalho se tornam claros e eles são orientados a continuar ações incompatíveis com seus padrões fundamentais de moralidade, relativamente poucas pessoas tem os recursos necessários para resistir a autoridade.

3 – Na opinião do grupo os voluntários que não delegavam as decisões estão agindo por vontade própria? Porque prosseguiam com a tarefa que provocava tanto sofrimento humano?

A princípio os indivíduos agiram por vontade própria seguindo seus valores pessoais aprendido individualmente conforme o convívio social, baseando-se em seus conceitos, estes voluntários se recusaram a delegar ordens acreditando que não seria correto prosseguir com o experimento, entretanto, prosseguiram com o teste mesmo sabendo que causava tanto sofrimento.

Percebemos que determinadas pessoas tendem a ser mais facilmente influenciadas por indivíduos ou grupos em que possuem certos conhecimentos ou informações, acerca de, um assunto em que há a necessidade de decidir sobre uma determinada realidade. Pois desta forma se algo sair errado elas não se sentem culpadas pelo insucesso, não se sentindo responsáveis pelo resultado que poderia ser negativo no teste passando a responsabilidade para aqueles que adquiram mais conhecimento e informações do grupo.

4– Sob quais condições os indivíduos aceitaram o papel de obedecer a ordem que hipoteticamente significaria matar a outra pessoa? Como o grupo avalia o fato de 65% das pessoas obedecerem as ordens até o fim e derem o choque pretensamente fatal.

Os voluntários foram recrutados para um experimento de laboratório. Os participantes foram 40 pessoas, com idades entre 20 e 50 anos, cujos postos de trabalho variava entre não qualificados a profissionais. Foram pagos aos participantes o equivalente a US$ 4,50. Primeiramente estes indivíduos aceitaram a participar de uma pesquisa remunerada, acreditando que estariam participando de um projeto cientifico, sendo seus atos importantes para um “bem maior”, ou seja, tornado seus atos importantes para a ciência e sociedade

No início do experimento, eles foram apresentados para outro participante, que na verdade era um cúmplice do experimentador (Migram) O professor (o indivíduo) é instruído a administrar um choque elétrico cada vez que o aluno erra, aumentando o nível de choque a cada vez. Havia 30 chaves no gerador de choque, que variava de 15 volts (ligeiro choque) a 450 (choque grave). O aluno (cumplice da pesquisa) errava a resposta propositalmente na maioria das vezes, e, em cava vez, o professor deu-lhe um choque elétrico. Quando o professor se recusava a administrar um choque, o experimentador (o ator) lhe repetia uma série de frases de estímulo para garantir que eles continuassem. Havia quatro frases, e se a primeira frase de estímulo não fosse seguida, o experimentador lia a segunda frase, e assim por diante.

O indivíduo estava recebendo ordens a princípio de uma autoridade maior para que concluíssem o experimento a fim de colher dados científicos, sendo assim autoridade total foi imposta ao indivíduo falando mais alto na maior parte das vezes. Notamos extrema disposição de pessoas adultas de seguir cegamente o comando de uma autoridade. Tanto que

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