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ATPS AUDITORIA

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Por:   •  17/9/2014  •  1.793 Palavras (8 Páginas)  •  194 Visualizações

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1. Introdução

Desde que se iniciou o estudo do desenvolvimento econômico o intuito era responder a questão: Por que algumas nações são tão ricas e outras tão pobres.

As estatísticas nos mostram a verdadeira realidade das diferenças econômicas e sociais entre países ricos e países pobres, As divergências de expectativa de vida e PIB entre os países são o grande realce disso.

Não se pode, portanto estabelecer uma linha da pobreza e aplica-la rigidamente aos indivíduos de todas as regiões do mundo, da mesma forma, e sem levar em conta as características do ambiente local, e as circunstancias pessoais desses indivíduos. Recomenda-se que em vez de se medir a pobreza pelo nível de renda da população, calcule-se o que de fato os indivíduos dessa sociedade, são capazes de realizar com essa renda para se desenvolverem, levando em conta que tais realizações seriam de individuo para individuo e de lugar para lugar. Ate recentemente era possível aos países ricos viver na ignorância quanto aos países pobres. Agora isso deixou de ser possível, porque os interesses deles nos concernem em termos de comercio, comunicação e saúde. A ideia de que países em desenvolvimento ficaram permanentemente para trás incapazes de sair da miséria e aptos apenas a receber a caridade dos países ricos foi substituída pela certeza de que, com políticas econômicas, é possível que eles se tornem personagens importantes no cenário mundial. A china demonstrou claramente que isso é possível. A índia, igualmente, em certa medida.

2.0 Desenvolvimento e Crescimento

O desenvolvimento econômico é um fenômeno histórico que passa a acontecer nos países ou estados nação que realizam sua revolução capitalista, e se caracteriza pelo aumento sustentado da produtividade ou da renda por habitante, acompanhado por um processo de acumulação de capital e incorporação de progresso técnico. Uma vez iniciado, o desenvolvimento econômico tende a ser relativamente automático na medida em que no sistema capitalista os mecanismos de mercado envolvem incentivos para o continuado aumento do estoque de capital e de conhecimentos técnicos.

Isto não significa, que as taxas de desenvolvimento serão iguais para todos, pelo contrario, variarão substancialmente dependendo da capacidade das nações de utilizarem seus respectivos estados e sua principal instituição econômica, o mercado quando promove o desenvolvimento no longo prazo raramente regride, porque a acumulação de capital em uma economia tecnologicamente dinâmica e competitiva, como é a capitalista, passa a ser uma condição de sobrevivência das empresas, mas as taxas de crescimento econômico são tão desiguais que fica claro que a sorte econômica dos estados-nação está longe de estar assegurada, e que a decadência relativa, como aquela que ocorreu em todo o século vintena Argentina, ou que vem acontecendo no Brasil desde 1980, é sempre uma possibilidade.

O capitalismo é um sistema econômico coordenado pelo mercado, no qual empresas e

Estados-nação competem a nível mundial, e o desenvolvimento econômico pode ser entendido como o sucesso nessa competição. Com a globalização e a abertura de todos os mercados que essa concorrência se tornou, mas desde a revolução capitalista o desenvolvimento econômico se tornou um objetivo político central das nações, de forma que o governo de um Estado só estará realmente sendo bem sucedido se estiver alcançando taxas razoáveis de crescimento.

O fator principal a determinar o bom êxito do desenvolvimento econômico é a existência de uma nação capaz de formular uma estratégia nacional de desenvolvimento ou de competição. Na medida em que uma sociedade nacional se revela suficientemente coesa ou solidária quando se trata de competir internacionalmente, ela saberá aproveitar melhor seus próprios recursos para crescer: seus recursos naturais e principalmente humanos. Quando uma economia está em pleno processo de crescimento, é sinal de que provavelmente existe uma estratégia nacional de desenvolvimento por trás, é sinal que seu governo, seus empresários, técnicos e trabalhadores estão trabalhando de forma consertada na competição econômica com as demais nações.

É comum entre os economistas da teoria do desenvolvimento econômico pensar o

desenvolvimento do ponto de vista apenas da oferta. É preciso, entretanto, pensar o desenvolvimento econômico também em termos de demanda, já que o capital humano precisa de emprego para se transformar em produção. Esta demanda é garantida, essencialmente, pelo investimento ou acumulação de capital (que, portanto, opera tanto do lado da oferta quando da demanda) e pelo emprego que essa acumulação cria. Para que haja investimento são necessárias uma taxa de lucro esperada satisfatória para os empresários, e uma taxa de juros moderada, de forma que o diferencial entre as duas taxas seja também satisfatório. A taxa de lucro satisfatória, por sua vez, depende da existência de economias externas entre os diversos investimentos que estão ocorrendo (teoria do big push) e, mais amplamente, de uma taxa de câmbio competitiva que torne rentável o investimento e portanto o emprego dos recursos humanos existentes na produção de bens comercializáveis.

2.1 O desenvolvimento econômico do Brasil durante o período do populismo

No ano de 1946, o Brasil ganhou uma nova constituição responsável pela reintrodução da democracia no contexto político brasileiro. Após vários anos em que Getúlio Vargas se colocou a frente do governo, o cenário político brasileiro se mostrou tomado por várias tendências carentes de uma orientação política mais bem planejada.

Getúlio Vargas implementou os direitos da classe trabalhadora, fato inédito para uma vasta população pobre e desinformada. Defender a “nação” fechava as portas do país para o capital estrangeiro e abria as mesmas para a organização de regimes de esquerda. Foi nesse contexto que o populismo experimentou sua crise. E ele se colocava entre a abertura econômica defendida pelos setores desenvolvimentistas e as crescentes demandas sociais das classes trabalhadoras. Dali em diante, outras lideranças figuraram o populismo.

2.1.1 O "desenvolvimentismo" juscelinista:

Juscelino Kubitschek, em 1956, marcou o início do processo de industrialização ajustado aos interesses do capital internacional. definiu com clareza o rumo

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