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Angola lidera países com mais mortes por causas ambientais

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Por:   •  19/9/2014  •  Artigo  •  547 Palavras (3 Páginas)  •  324 Visualizações

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Angola lidera países com mais mortes por causas ambientais

Posted on 14/06/2007 by Xico Lopes| 5 comentários

Cerca de 116 mil pessoas morrem anualmente em Angola devido às más condições ambientais, principalmente da água e ar, de acordo com um estudo divulgado nesta quarta-feira pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O resultado lista o país como um dos piores colocados, ao lado de Burkina Faso, Mali e Afeganistão.

O estudo “Fardo Ambiental das Doenças” é o primeiro a traçar em cada país o impacto dos problemas ambientais, que, segundo estimativas da OMS, causam anualmente 13 milhões de mortes em todo o mundo. Os cálculos da OMS, baseados nas estatísticas de saúde nacionais relativas a 2004, indicam que os problemas ambientais em Angola são responsáveis por 37% das doenças e 116 mil mortes todos os anos.

O número de anos de vida saudável perdidos no país devido a problemas ambientais é de 304 por 1.000 habitantes anualmente. As diarréias representam o principal impacto da má qualidade do ambiente por tipo de doença, com uma taxa angolana é de 114 dias de vida perdidos, a pior do mundo. Entre as piores do mundo estão ainda as taxas de impacto ambiental nas infecções respiratórias (50 dias), ferimentos causados por acidentes rodoviários (8,9 dias) e ferimentos com outras causas (17 dias).

Os fatores ambientais considerados no estudo da OMS são a poluição, ocupação das populações, radiações ultravioleta, poluição sonora, métodos agrícolas, alterações do clima e ecossistemas, tipos de construção e comportamentos.

Em Moçambique são 186 os anos de vida saudável perdidos anualmente por 1.000 habitantes devido a problemas ambientais, que causam um total de 108 mil mortes no país, ligadas principalmente à malária e a doenças respiratórias.

As doenças são responsáveis por 28% das doenças no país, taxa próxima dos 27% registrados em São Tomé e Príncipe e inferior aos 31% de Guiné-Bissau.

Cabo Verde registra a melhor taxa entre os países africanos lusófonos, 23%. No arquipélago, o impacto ambiental na malária e no cancro do pulmão é nulo, as melhores taxas do mundo. Lá, os principais problemas são as diarréias, ferimentos não-intencionais e doenças cardiovasculares.

O estudo, afirma a OMS, “mostra que 13 milhões de mortes poderiam ser evitadas anualmente com a melhoria das condições ambientais”. “Em alguns países, mais de um terço do fardo de doenças poderia ser evitado. “A falta de qualidade da água, incluindo saneamento e higiene deficientes, e poluição, especialmente devido ao uso de combustíveis fósseis para preparação de alimentos e aquecimento, é responsável por mais de 10% das mortes em 23 países. As principais vítimas são as crianças com menos de cinco anos, que representam 74% das vítimas, devido a diarréias e infecções respiratórias.

Os países pobres perdem cerca de 20 vezes mais anos de vida saudável por pessoa do que os que ricos, mostram ainda as estatísticas da OMS.

Apesar dos resultados, o estudo indica que “nenhum país é imune ao impacto ambiental na saúde; mesmo em países com melhores condições ambientais, os dados indicam que um sexto do fardo de doenças poderia ser evitado e que intervenções

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