TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Armazenagem E Descarte De Medicamentos: Uma Questão De Educação E Saúde

Ensaios: Armazenagem E Descarte De Medicamentos: Uma Questão De Educação E Saúde. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  1/11/2013  •  4.256 Palavras (18 Páginas)  •  593 Visualizações

Página 1 de 18

3º Congresso Internacional de Tecnologias para o Meio Ambiente

Bento Gonçalves – RS, Brasil, 25 a 27 de Abril de 2012

Márcia Cançado Figueiredo1, Vinícius Kothe2, Luana Vieira2, Juliana

Emerim2, Kátia Valença Correia Leandro da Silva3

1Professora Associada da Faculdade de Odontologia da UFRGS (mcf1958@gmail.com)

2Acadêmicos da Faculdade de Odontologia da UFRGS (vikothe@hotmail.com)

3Professora Associada do Instituto de Biociências da UFRGS (profkatia2009@hotmail.com)

Armazenagem e descarte de medicamentos: uma questão de educação e saúde

Resumo

Objetivo: Identificar os locais e a maneira como eram feitos a armazenagem e o descarte de medicamentos, avaliando a presença da farmácia caseira e a prática da automedicação de uma população residente no município de Xangri-Lá, Rio Grande do Sul, Brasil. Metodologia: Estudo transversal, com amostra intencional de 150 famílias cadastradas na Estratégia Saúde da Família do bairro Figueirinha no município praiano de Xangri-Lá. Os dados foram coletados nas residências das pessoas através de fotografias e questionários semi-estruturados, nas quais os responsáveis assinavam o termo de consentimento livre esclarecido. O local escolhido não tinha saneamento básico. Resultados: A armazenagem foi encontrada em 89,3% dos domicílios, caracterizando uma alta prevalência de farmácia caseira, sendo os analgésicos os mais presentes (85,3%). O local mais frequentemente escolhido para esta armazenagem foi a cozinha (58%), geralmente dentro de algum armário (36%). Quanto aos medicamentos não mais utilizados, 30,7% das pessoas relataram que os deixavam guardados e 24,6%, descartam no lixo comum. A escolaridade prevalente dos chefes de família foi de 1º grau incompleto (91,21%) e 59% possuía renda abaixo de 1 salário mínimo. Conclusões: A população estudada teve pouco acesso à informação e estava armazenando e descartando inadequadamente os medicamentos, ou seja, na cozinha, para armazenagem, e o lixo comum sem nenhum tratamento, como um destino daqueles não mais utilizados. Respeitar as doses, os horários e as restrições são informações que cabe ao prescritor fazer, bem como, orientar na armazenagem, no descarte do medicamento pensando definitivamente no usuário e na preservação do meio ambiente.

Unitermos: Medicamento; descarte; farmácia caseira. Área Temática: Tema 11– Educação Ambiental

Abstract

Objective: To identify the locations and the way the medication storage and disposal were made, evaluating the presence of home pharmacy and the self- medication practice of a population of Xangri-Lá city , Rio Grande do Sul, Brazil. Methodology: Cross-sectional study with a purposive sample consisted of 150 families registered at Figueirinha neighborhood in Xangri-Lá beach city. The data were collected through photographs and questionnaires, in which the head signed a consent form. This neighborhood had no basic sanitation. Results: the medication storage was found in 89,3% of the residences, featuring a high prevalence of home pharmacy, being the analgesic the most prevalent (85,3%). The most frequently chosen place for the storage was the kitchen (58%), usually inside of some cabinet (36%). As for medication no longer used, 30,7% of the individuals reported that they left them saved.The prevalent schooling for household heads was an incomplete primary education (91.21%) and 59% had an income below minimum wage. Conclusions: Thus, the studied population was stocking and disposal the medication inappropriatly, in other words, the kitchen as storage place and the garbage as main destiny for the medication no longer used. Respect the dosage, the time and the restrictions are information

3º Congresso Internacional de Tecnologias para o Meio Ambiente

Bento Gonçalves – RS, Brasil, 25 a 27 de Abril de 2012

Márcia Cançado Figueiredo1, Vinícius Kothe2, Luana Vieira2, Juliana

Emerim2, Kátia Valença Correia Leandro da Silva3

1Professora Associada da Faculdade de Odontologia da UFRGS (mcf1958@gmail.com)

2Acadêmicos da Faculdade de Odontologia da UFRGS (vikothe@hotmail.com)

3Professora Associada do Instituto de Biociências da UFRGS (profkatia2009@hotmail.com)

Armazenagem e descarte de medicamentos: uma questão de educação e saúde

Resumo

Objetivo: Identificar os locais e a maneira como eram feitos a armazenagem e o descarte de medicamentos, avaliando a presença da farmácia caseira e a prática da automedicação de uma população residente no município de Xangri-Lá, Rio Grande do Sul, Brasil. Metodologia: Estudo transversal, com amostra intencional de 150 famílias cadastradas na Estratégia Saúde da Família do bairro Figueirinha no município praiano de Xangri-Lá. Os dados foram coletados nas residências das pessoas através de fotografias e questionários semi-estruturados, nas quais os responsáveis assinavam o termo de consentimento livre esclarecido. O local escolhido não tinha saneamento básico. Resultados: A armazenagem foi encontrada em 89,3% dos domicílios, caracterizando uma alta prevalência de farmácia caseira, sendo os analgésicos os mais presentes (85,3%). O local mais frequentemente escolhido para esta armazenagem foi a cozinha (58%), geralmente dentro de algum armário (36%). Quanto aos medicamentos não mais utilizados, 30,7% das pessoas relataram que os deixavam guardados e 24,6%, descartam no lixo comum. A escolaridade prevalente dos chefes de família foi de 1º grau incompleto (91,21%) e 59% possuía renda abaixo de 1 salário mínimo. Conclusões: A população estudada teve pouco acesso à informação e estava armazenando e descartando inadequadamente os medicamentos, ou seja, na cozinha, para armazenagem, e o lixo comum sem nenhum tratamento, como um destino daqueles não mais utilizados. Respeitar as doses, os horários e as restrições são informações que cabe ao prescritor fazer, bem como, orientar na armazenagem, no descarte do medicamento pensando definitivamente no usuário e na preservação do meio ambiente.

Unitermos: Medicamento; descarte; farmácia caseira. Área Temática: Tema 11– Educação Ambiental

Abstract

Objective:

...

Baixar como (para membros premium)  txt (29.6 Kb)  
Continuar por mais 17 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com