Biomecanica

BiomecanicaForam utilizados ratos machos

adultos jovens da linhagem Wistar com

70 dias, provenientes do Biotério Central

da UNESP - Botucatu e mantidos no

Biotério do Laboratório de Biodinâmica

do Departamento de Educação Física - IB

- UNESP - Rio Claro. Os animais foram

alimentados com ração balanceada padrão

para roedores (Purina) e água "ad

libitum" e mantidos em gaiolas coletivas

à temperatura controlada de 25 o C e

fotoperíodo de 12 horas claro/escuro,

distribuídos nos grupos: Controle

Sedentário (CS); Controle Treinado (CT).

O treinamento físico consitiu de natação,

com sobrecarga de peso equivalente à 5%

do peso corporal uma hora por dia

durante 30 dias. Os ratos foram

sacrificados para as seguintes análiseEvidências recentes sugerem que

exercícios localizados com cargas

constituem-se em estímulo osteogênico

mais eficiente do que exercícios sem

carga e uniformemente distribuídos

(MARCUS et al., 1991). Alguns

pesquisadores têm encontrado correlação

positiva entre a carga muscular e

densidade óssea em estudos utilizando

biópsia de músculos em pacientes com

fratura óssea (ANIANSON et al., 1984).

LEEDS et al. (1990) submeteram homens

com lesão de medula à atividade em

cicloergômetro 3 vezes por semana

durante 6 meses e mediram a densidade

óssea mineral antes e após o período de

treinamento, mas não encontraram

diferenças significativas entre os grupos.

As relações existentes entre

atividade de modelamento do osso e ação

bombeadora dos músculos sobre a

circulação e a velocidade do fluxo

sangüíneo através das extremidades pode

ser calculada a partir de experimentos

com desnervação e desvascularização.

Estudos sobre o crescimento longitudinal

do fêmur e da tíbia de coelhos após

interrupção do suprimento vascular e

nervoso demonstraram que o retardo do

crescimento é mais significativo após o

bloqueio vascular do que após paralisia

nervosa. Foi sugerido que a insuficiência

vascular produz hipóxia nas células

cartilaginosas da epífise, contribuindo

assim, para a inibição do crescimento por

inibir a formação óssea (ASTRAND &

RODAHL, 1980).

RICO et al. (1994) estudaram

através de tomografia computadorizada

em 50 indivíduos as diferenças de

densidade mineral óssea cortical e

trabecular entre o membro dominante e

não dominante. Relataram que não houve

aumento na densidade mineral óssea

trabecular e sim diferenças significativas

na densidade mineral óssea cortical no

membro dominante. Concluiram que,

uma execução mínima ou moderada de

exercício

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