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COMO SE ESTABELECE A SUCESSÃO ECOLÓGICA NAS RAVINAS DOS ARENITOS NA BARREIRA DO INFERNO, PARNAMIRIM RN?

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Por:   •  18/11/2014  •  616 Palavras (3 Páginas)  •  277 Visualizações

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COSTA, Pâmella; LIMA, Jessica; DANTAS, Julio; XAVIER, Rudeinny. PAIVA, Louise.

COMO SE ESTABELECE A SUCESSÃO ECOLÓGICA NAS RAVINAS DOS ARENITOS NA BARREIRA DO INFERNO, PARNAMIRIM RN?

RESUMO

Pesquisa realizada no litoral leste do estado do Rio Grande do Norte, município de Parnamirim no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno. Tem como objetivo analisar como se estabelece a sucessão ecológica nas ravinas do local.

Palavras-chaves: Ravinas. Sucessão ecológica. Barreira do inferno.

INTRODUÇÃO

O grupo barreiras é uma cobertura geológica, formada por sedimentos areno-argilosos, que se estendem por quase toda a costa brasileira (Araújo et al. 2006), ou seja, as falésias da barreira do inferno estão incluídas nesse grupo, as quais tem como cimento o óxido de ferro que sob a luz do amanhecer deixam-nas semelhantes a labaredas de fogo, por isso o nome.

O processo de desprendimento e arraste acelerado de sedimentos do solo causado, entre outros fatores, pela ação das águas (hídrica) e dos ventos (eólica), caracteriza-se por erosão (FERREIRA, Rogério. 2009). Os arenitos da região sofrem grande influência erosiva, pois como o impacto das gotas de chuva e o escoamento superficial há o transporte das partículas de solo em suspensão e dos elementos nutritivos essenciais ao desenvolvimento das culturas e vegetação nativa erodindo e formando de médias a grandes ravinas.

Embora as ravinas sejam consideradas áreas degradadas, ao passar do tempo elas são naturalmente submetidas a sucessões ecológicas, cujo habitats suportam populações de espécies generalistas, contribuindo com a conectividade estrutural da paisagem e manutenção da diversidade (COSTA, Fernando. 2012).

Isso acontece, pois organismos pioneiros (pequenos vegetais, microorganismos) aderem ao local e, nesse caso juntamente com a erosão pluvial, eles acabam erodindo a rocha e formando um solo propício à sucessão. Para que o início da vegetação comece são necessários: nutrientes, equilíbrio...

No interior das ravinas, a diversidade de espécies sugere um enriquecimento em nutrientes, dada à variabilidade e adaptabilidade delas. O ambiente torna-se mais dinâmico em comparação com o exterior dela, em razão de fornecer condições de constante ciclagem de nutrientes e possuir o fator água em disponibilidade satisfatória (FERREIRA, Rogério. 2009).

MÉTODO

Foram analisadas sete ravinas do local, seguindo uma sequencia da esquerda para direita, sentido Norte-Sul geográfico. Em cada uma delas foram medidos, por meio de uma trena de 50 metros, seus comprimentos (extensão) e altura em metros. Verificamos se elas apresentavam bifurcações, se havia presença de vegetação e de animais e diante disso averiguamos a heterogeneidade que o local apresentava. Com base nos dados obtidos classificamos as ravinas entre: baixa, média e alta complexidade.

RESULTADOS

RAVINA 1 RAVINA 2 RAVINA 3 RAVINA 4 RAVINA 5 RAVINA 6 RAVINA 7

EXTENSÃO (metros) 11,5 + 50 36,5 39 24,3 22,5 33,2

ALTURA (metros) 3 4,7 2,7 13,4 2,1 2,65 3,45

BIFURCAÇÕES AUSENTE PRESENTE PRESENTE 4 AUSENTE AUSENTE PRESENTE

FLORA PRESENTE PRESENTE AUSENTE PRESENTE E VARIADA AUSENTE PRESENTE AUSENTE

FAUNA FORMIGAS FORMIGAS;

BESOUROS;

...

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