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Campo elétrico e lei gaussiana

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Por:   •  22/6/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.236 Palavras (9 Páginas)  •  313 Visualizações

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Sumário

1. Etapa 1 – Campo Elétrico e Lei de Gauss 3

1.1. Primeiro Passo 3

1.1.2. Medidas preventivas 4

1.1.2. Exemplos de explosões 5

1.1.3.1. Anexo A 5

1.1.3.2. Anexo B 5

1.1.3.3. Anexo C 6

1.2. Segundo Passo 7

1.3. Terceiro Passo 7

1.4. Quarto Passo 9

2. Segunda Etapa: Potencial Elétrico e Capacitância 9

2.1. Primeiro Passo 9

2.2. Segundo Passo 9

2.3. Terceiro Passo 10

2.4. Quarto Passo 10

3. Referências Bibliográficas 11

1. Etapa 1 – Campo Elétrico e Lei de Gauss

1.1 Primeiro Passo

Este trabalho tem por objetivo relacionar os fenômenos elétricos e magnéticos com a ocorrência de explosões causadas por pó em suspensão na indústria alimentícia. E a partir disso, promover possíveis medidas de segurança visando a redução do número de ocorrências. As causas das explosões provocadas por nuvens de pó são pouco conhecidas pela população em geral, porém sabe-se que as consequências podem ser são muito danosas. Além de danos ao patrimônio e danos financeiros, esse tipo de ocorrência põe em risco a saúde de funcionários, podendo inclusive causar fatalidades. As estatísticas mostram que as fábricas de ração e farelo e indústrias de secagem e de armazenamento de grãos são ambientes propícios a incêndios e explosões e por isso exigem maior cuidado. Os acidentes geralmente envolvem poeira de diversos tipos de grãos como soja, trigo, malte, entre outros.

Para que aconteça a explosão de pó é necessário a combinação dos seguintes fatores:

COMBUSTÍVEL – É o pó em suspensão proveniente do processo de produção industrial. Partículas menores, entre 0.5 e 10 microns, têm maior probabilidade de ignição.

OXIGÊNIO – Presente em praticamente todo processo industrial.

CONCENTRAÇÃO MÍNIMA – Existe uma margem de concentração ideal de pó em suspensão para que a explosão ocorra. Concentrações fora dessa margem impossibilitam a ocorrência do fenômeno.

PÓ SECO E EM SUSPENSÃO – O pó precisa estar seco e em suspensão no ar. Um ambiente úmido desfavorece a ocorrência de acidentes.

FONTE DE IGNIÇÃO – É necessária uma energia inicial para a ignição. Entre as fontes de ignição destacam-se: ✓hábito de fumar ; ✓soldagens; ✓superfícies quentes; ✓faíscas elétricas; ✓corpos estranhos em moinhos que queimam sem apresentar chamas.

ESPAÇO CONFINADO – A Norma Regulamentadora N°. 33 de 27/12/2006 conceitua espaço confinado como:

“qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir deficiência ou enriquecimento de oxigênio” (BRASIL, NR – 33, item 33.1.2).

Portanto, a possibilidade de uma explosão de uma nuvem de pó está condicionada pela dimensão das partículas, a concentração, as impurezas, a concentração de oxigênio e a potencia da fonte de ignição. (SÁ, 2007, p.03).

1.1.2 Medidas preventivas

Análise prévia para identificação de todos os riscos decorrentes do processo de produção;

Implementação de uma cultura de limpeza e organização no ambiente de trabalho;

Construção de instalações de armazenamento que aguentem a pressão de possíveis explosões e equipadas com válvulas de escape de pressão;

Construção de uma área com boa circulação de ar para evitar o espaço confinado;

Treinamento e conscientização de funcionários relacionados à práticas de risco;

Uso de instrumentos de medição para a análise de fatores de risco. Alguns exemplos de equipamentos utilizados são: explosímetro, oxímetro, decibelímetro, termômetro, e amostradores de gases;

Manutenções periódicas em equipamentos elétricos e mecânicos;

Supervisão em cima de atividades de risco, como: solda elétrica, pintura, corte com abrasivo, etc. Pois estes oferecem riscos elétricos e mecânicos;

Aterramento das partes condutoras de eletricidade;

Armazenamento do produto em local seguro, fresco e ventilado;

Instalação de equipamentos de proteção contra descargas atmosféricas (pára-raios);

1.1.3 Exemplos de explosões 1.1.3.1 Anexo A

Notícia publicada pelo veículo de comunicação Zona de Risco no dia 09 de outubro de 2011.

Muitas pessoas não sabiam que o açúcar podia explodir até o dia 7 de fevereiro de 2008, quando uma explosão abalou a Imperial Sugar Company em Port Wenthworth, na Geórgia, matando 13 pessoas e ferindo 40. Situada nas imediações de Savannah, essa fábrica de 91 anos processava açúcar granulado e em pó. A explosão iniciou um incêndio e causou o colapso parcial de um edifício de quatro pisos. A explosão inicial colocou mais pó combustível na atmosfera causando uma série de explosões secundárias que se deslocaram sucessivamente através da galeria do silo e do túnel. O fogo causado pelas explosões secundárias se propagou através das casas de embalagem e nos edifícios adjacentes. Mas a explosão na Imperial Sugar não foi a única explosão de pó aterradora nos Estados Unidos nos últimos anos. De acordo com o CBS, houve mais de 280 explosões de pó entre 1980 e 2005, resultando em 119 mortes e 718 feridos. Ainda assim muitos trabalhadores, mesmo aqueles bem treinados nas rotinas de segurança, não estão cientes dos perigos do pó. Em 2006, o CBS reconheceu a falta de regulamentação

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