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Contabilidade Avançada I

Projeto de pesquisa: Contabilidade Avançada I. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  4/8/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.896 Palavras (12 Páginas)  •  272 Visualizações

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APRESENTAÇÃO

Acreditando que o material possa se constituir em relevante recurso didático no desenvolvimento do conteúdo programático da disciplina Contabilidade Avançada, procurou-se contemplar os principais tópicos desta área contábil, destacando-se: um aprofundamento no estudo das demonstrações contábeis; os ajustes essenciais dessas demonstrações (avaliação de investimentos permanentes, provisões e outras formas de destinação de resultado, e consolidação de demonstrações contábeis, entre outros), para melhor refletir a real situação do patrimônio e além da resolução de vários exercícios fixação.

INTRODUÇÃO

O processo ensino-aprendizagem inerente à disciplina Contabilidade Avançada enseja o estudo, a pesquisa e o debate acerca de alguns conhecimentos considerados complexos e estratégicos no contexto dessa importante ciência social, que é a Contabilidade. Pode-se sintetizá-la ou ementá-la como sendo o estudo dos ajustes e técnicas de elaboração das demonstrações contábeis no contexto dos conhecimentos específicos da Contabilidade Superior, assim considerados em função do nível de complexidade e aprofundamento que sua adoção exige dos profissionais envolvidos. Destacam-se como temas principais da Contabilidade Avançada:

• Investimentos;

• Títulos de créditos;

• Classificação dos títulos de créditos;

• Valores mobiliários;

• Principais tipos de valores mobiliários;

• Aplicações financeiras;

• Concentração e extinção de sociedade (fusão, incorporação, cisão, etc);

• Aplicação classifica-se no balanço;

• Contabilização do Imposto de Renda e Contribuição Social e

• Juros sobre Capital Próprio.

ETAPA 1

Título de crédito Refere-se, comumente, à importância da circulação do crédito para a economia e introduz os títulos de crédito como seu principal instrumento crédito é o documento necessário para o exercício do direito, literal e autônomo, nele mencionado. Esse conceito, formulado por Vivante e aceito pela unanimidade da doutrina comercialista, sensitiva com clareza os elementos principais da matéria cambial. Refere-se, comumente, à importância da circulação do crédito para a economia e introduz os títulos de crédito como seu principal instrumento, que parte do conceito apresentado acima: título de crédito é um documento. Como documento, ele reporta um fato, ele diz que alguma coisa existe. Em outros termos, o título prova a existência de uma relação jurídica, especificamente duma relação de crédito; ele constitui a prova de que certa pessoa é credora de outra; ou de que duas ou mais pessoas são credoras de outras. O título 'de crédito não é o único documento disciplinado pelo direito. Há outros, que também reportam fatos, que provam que certo sujeito é titular de um direito perante outro, ou perante qualquer um. O título de crédito se distingue dos demais documentos representativos de direitos e obrigações, em três aspectos, ele se refere unicamente a relações creditícias. A segunda diferença entre o título de crédito e muitos dos demais documentos representativos de obrigação está ligada à facilidade na cobrança do crédito em juízo. Ele é definido pela lei processual como título executivo extrajudicial, o título de crédito ostenta o atributo da negociabilidade, ou seja, está sujeito a certa disciplina jurídica, que torna mais fácil a circulação do crédito, a negociação do direito nele mencionado. Classificam-se os títulos de crédito segundo quatro critérios:

a) quanto ao modelo;

b) quanto à estrutura;

c) quanto às hipóteses de emissão;

d) quanto à circulação.

Quanto ao modelo, os títulos podem ser vinculados ou livres. No primeiro caso, somente produzem efeitos cambiais os documentos que atendem ao padrão exigido. É o caso do cheque e da duplicata. Quanto à estrutura, os títulos de crédito se classificam em ordem de pagamento e promessa de pagamento. As ordens de pagamento geram, no momento do saque, três situações jurídicas distintas: a do sacador, que ordenou a realização do pagamento; a do sacado, para quem a ordem foi dirigida e que irá cumpri-la, se atendidas as condições para tanto; e a do tomador, que é o beneficiário da ordem, a pessoa em favor de quem ela foi passada. Daí a ideia de impropriedade na sua identificação. Ora, como não se encontram totalmente regidos pelo direito cambial, não são títulos de crédito, não se classificam como tais. Valores mobiliários são documentos emitidos por empresas ou outras entidades (públicas ou privadas), que representam um conjunto de direitos e deveres aos seus titulares e que podem ser comprados e vendidos nos mercado de valores imobiliários. Para as entidades que os emitem, os valores mobiliários representam uma forma de financiamento alternativa, enquanto para os investidores são uma forma de aplicação de poupanças que se caracterizam por uma grande variedade de níveis de risco e de potencialidade de rentabilidade.

Os referidos documentos que representam os valores mobiliários podem ser títulos em papel (valores mobiliários titulados) ou registos informáticos (valores mobiliários escriturais). Atualmente a grande maioria dos valores mobiliários está representada por valores mobiliários escriturais devido à sua maior facilidade de circulação e transação e devido à maior segurança que proporcionam. Os principais tipos de valores mobiliários são os seguintes:

 Ações

 Obrigações

 Títulos de participações

 Unidade de Participação em fundos de investimentos

 Warrantes Autônomos

 Direitos destacados de valores mobiliários

 Certificado

 Valores mobiliários obrigatoriamente convertíveis

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