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Contabilidade Comercial

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Por:   •  4/10/2013  •  5.969 Palavras (24 Páginas)  •  314 Visualizações

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2.1. REGIME DE CAIXA

O regime de caixa implica em uma forma simplificada da contabilidade, o qual irá reconhecer uma despesa ou receita quando efetivamente houver a entrada de valores (encaixe) ou a saída de valores (desencaixe). (COSTA, Jose Manoel – Contabilidade Comercial, pág 06). No caso das receitas: Apenas será contabilizado no momento em que houver o recebimento. Uma venda a prazo, para recebimento em 45 dias, somente será registrada na contabilidade no efetivo recebimento. (COSTA, Jose Manoel – Contabilidade empresarial, pág 06). No caso das despesas: será alvo de contabilização aquela despesa efetivamente paga. Uma compra a prazo, como por exemplo, a aquisição de materiais de escritório, só será reconhecida pela contabilidade quando o seu pagamento for realizado. (COSTA, Jose Manoel – Contabilidade empresarial, pág. 07).

2.2. REGIME DE COMPETÊNCIA

O regime de competência é universalmente usado e é o regime aceito pela legislação fiscal. Segundo este sistema, as despesas e receitas são reconhecidas pela contabilidade independente do seu pagamento (desencaixe) ou recebimento (encaixe). (COSTA, Jose Manoel – Contabilidade empresarial, pág. 05). No caso das receitas: se uma venda foi realizada com 45 dias, pelo regime de competência, está receita será reconhecida e portanto contabilizada, no mesmo dia, independente de não ter havido a entrada de valores no caixa. (COSTA, Jose Manoel – Contabilidade empresarial, pág. 05). No caso das despesas: se a compra de materiais de escritório foi realizada no dia porém o pagamento será efetuado somente no fim do mês, pelo regime de competência, esta despesa (compra) será reconhecida e portanto contabilizada no mesmo dia da aquisição, mesmo que ainda não tenha sido efetuado o pagamento (desencaixe). (COSTA, Jose Manoel – Contabilidade empresarial, pág. 05).

3. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES

A avaliação de estoque compreende a determinação do valor das mercadorias, matérias-prima, produtos acabados ou em fabricação.

Existem vários critérios para avaliação dos estoques, destacando-se: PEPS, UEPS e CUSTO MÉDIO PONDERADO.

3.1. PEPS OU FIFO (FIRST IN, FIRST OUT)

Esse método é baseado na suposição que as primeiras mercadorias compradas são as primeiras a ser vendidas e que as mercadorias que permanecem nos estoques são da ultima compra. (PROENÇA, Fábio Rogério - Contabilidade Intermediária, pág. 70). A suposição é que o estoque mais velho em geral seja vendido primeiro, de acordo com a boa diretriz mercadológica. Existem, obviamente, casos na prática que essa suposição não se enquadra perfeitamente; como por exemplo, o primeiro carvão colocado na pilha de uma distribuidora será o último a ser vendido. (PROENÇA, Fábio Rogério - Contabilidade Intermediária, pág. 70). Esse método também tem sido considerado aproveitável, porque resulta em uma avaliação nos estoques em conformidade com as tendências dos preços; como se considera que os estoques consistem nas compras mais recentes e, conseqüentemente são valorizados pelos custos mais recentes, tal valorização segue as tendências do mercado. (PROENÇA, Fábio Rogério - Contabilidade Intermediária, pág. 70). A escolha desse método terá impacto sobre as importâncias apresentadas na demonstração de resultado de uma empresa, no custo de mercadorias vendidas. Isso, por sua vez, afetará os dados de lucro bruto e lucro líquido. (PROENÇA, Fábio Rogério - Contabilidade Intermediária, pág. 71).

3.2. UEPS OU LIFO (LAST IN, FIRTS OUT)

Esse método, as últimas unidades a entrar no estoque serão as primeiras a sair e, portanto, as que formarão o custo dos produtos. O estoque final, por conseguinte, será constituído pelas primeiras unidades a entrar no estoque e que comporão o saldo inicial do período subseqüente. (PROENÇA, Fábio Rogério - Contabilidade Intermediária, pág. 59). Esse método não é aceito pela Receita Federal, pois apresenta um resultado operacional menor, prejudicando a arrecadação.

3.3. CUSTO MÉDIO PONDERADO OU MÉDIA PONDERADA MÓVEL

Este método permite a avaliação dos estoques pelo preço médio ponderado. Ele é chamado de média ponderada porque, a cada unidade comprada com preço diferente do constante do estoque, o custo médio existente sofre alterações em seu valor. (PROENÇA, Fábio Rogério - Contabilidade Intermediária, pág. 65). Por esse critério, os estoques são avaliados pelo custo da aquisição, apurado a cada entrada de mercadorias, ponderado pelas quantidades adquiridas e pelas anteriormente indicadas. Todos os ingressos ocorridos afetam o valor do estoque existente e, como conseqüência, o valor médio das unidades. (PROENÇA, Fábio Rogério - Contabilidade Intermediária, pág. 65). A cada operação de venda, o custo é atribuído de acordo com o custo médio naquela data. A ficha de controle de estoque assume máxima importância, posto que nela encontram-se os dados necessários ao cálculo exigido para se encontrar o custo médio: quantidade de unidades e custo total do estoque existente em determinada data. (PROENÇA, Fábio Rogério - Contabilidade Intermediária, pág. 65).

4. OPERAÇÕES COM MERCADORIAS E IMPOSTOS

As operações com mercadorias e impostos são pontos fundamentais numa empresa, representam o núcleo da atividade comercial. O sucesso de uma entidade depende em muito de um bom sistema de apuração de resultados em operações com mercadorias, bem como dos controles físicos paralelos.

4.1. RECONHECIMENTO DA RECEITA

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Receita é um fluxo de elementos para o Ativo, na forma de dinheiro, títulos a receber ou outros tipos de bens e dinheiros provenientes de terceiros, estando sempre relacionada com a venda de mercadorias e produtos, ou à prestação de serviços. Uma receita também pode provir de investimentos, como por exemplo, receber juros relativos a aplicações bancárias. (PROENÇA, Fábio Rogério - Contabilidade Intermediária, pág. 21). As receitas representam valores provenientes das operações de uma empresa, que ela recebe ou tem previsão de receber. Como exemplos, podemos citar: receitas de serviços, alugueis, vendas, receitas financeiras, etc. (PROENÇA, Fábio Rogério - Contabilidade Intermediária, pág.

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