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DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO E QUESTÃO SOCIAL

Por:   •  21/6/2019  •  Resenha  •  905 Palavras (4 Páginas)  •  145 Visualizações

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DESENVOLVIMENTO DO CAPITAISMO E QUESTÃO SOCIAL:

Resenha crítica sobre o artigo dimensões da crise e metamorfose do mundo do trabalho

Nome: Gabriela Martins Barreto

Professora: Estelamaris Dih

             

                                                Porto Alegre, setembro de 2017

RESENHA CRITICA SOBRE O ARTIGO DIMENSÕES DA CRISE E METAMORFOSES DO MUNDO DO TRABLHO

O artigo de Ricardo Antunes de abril de 1996, traz que desde o início do mundo do trabalho e dos movimentos operários ocorreram muitas crises, mas nenhuma comparada com a crise dos anos 80 considera a mais aguda, pois de maneira simultânea atingiu a materialidade e a objetividade mudando totalmente os processos de trabalho e os processos de produção de capital.  

Com todos esses fatores acontecendo ao mesmo tempo o modo que a classe operaria tinha de ser mudou completamente e afetou os sindicatos que os representava, instaurando uma crise também nessa área.

Os anos 80 teve um grande salto tecnológico, o que trouxe a busca por uma “excelência” os modelos fordistas e a lógica taylorista agora deixam de ser um modelo predominante, um exemplo disso é a experiência japonesa o chamado toyotismo que se originou no pós guerra japonês sintonizado com uma demanda e assim se dando a produção, o que mudo o conceito de produção em série que é própria do fordismo.

Com essas mudanças é preciso criar um sindicalismo do modelo da empresa japonesa, trazendo o operário para a empresa sendo ela sua “casa”, um exemplo disso são os (CCQs) os ciclos de controle de qualidade, tornando está uma lógica mundial contemporâneo do capital. Deve-se te rum cuidado com esse modelo japonês, pois no Brasil essas experiências passam por uma ideia de ”sindicato participativo”.

Esse modelo de produção de resposta imediata a demanda, com o trabalho se tornando mais flexível, traz junto dele um controle rígido marcado por um modelo hierárquico mais maleável onde o trabalhador torna-se vigia de si próprio pois a empresa é sua, a produtividade é sua, o que é totalmente um logica japonesa.

O autor salienta que não vê com bons olhos essa separação entre intelectual e manual e eu não vê no toyotirsmo nenhum traço do “admirável mundo novo”, essa separação acaba com o trabalho em si e o torna um subtrabalho , onde havia uma terceirização em algumas pequenas partes da empresa, agora atinge praticamente todo o processo fabril, como esses operários não tem nenhuma representação sindical na empresa , são menos remunerados e possuem menos direitos , fragmento ainda mais a classe operaria e indo de contra pé ao movimento anticapitalista.

Essas transformações fizeram do operário antes coletivo, agora consumido pelos processos individuais mudando assim sua forma de ser, tornando essa classe trabalhadora fragmentada tornando os desafios dados muito mais ousados e difíceis.

Dentro todas transformações que o autor cita anteriormente a revolução tecnologia qualifica e ao mesmo tempo desqualifica, pois deixa o trabalho mais fácil e ao mesmo tempo acabada com alguns ramos do trabalho que desapareceram, fazendo os trabalhadores destas áreas desqualificadas hoje desempregados.

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