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Destilação Do Petroleo

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Por:   •  7/9/2014  •  1.722 Palavras (7 Páginas)  •  786 Visualizações

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. Introdução

Da história até os produtos comercializáveis. O foco principal do trabalho está em mostrar como se dá o processo de refino do petróleo, através de diagramas, fluxogramas que descrevem as operações unitárias envolvidas. Ao longo deste perceber-se-á cada etapa com clareza, observando-se as definições e propriedades das partes que compõem o processo.

É importante ressaltar que o refino físico é constituído de diversas operações unitárias. Porém, a mais importante é a destilação que será descrita com maior apreço. É nela que se separam alguns produtos do petróleo e outros componentes (misturas) que sofrerão ainda, outros tipos de processamento. Será mostrado ao longo deste como funciona uma refinaria. Sua estrutura, seus equipamentos, e suas unidades de operação. Também serão abordadas as aplicações do que é produzido a partir do petróleo. Inclui-se junto a isso, aspectos como: preço, produção mundial, produção no Brasil e o petróleo no cenário maranhense.

Os produtos do petróleo contribuem na movimentação de mercado, por serem suma importância no funcionamento de indústrias, no transporte, entre outros. Com a descoberta de novas reservas a exploração e o beneficiamento do óleo cru só tem crescido. E tem aumentado também o número de novas tecnologias envolvidas nesse processo, bem como a quantidade de aplicações do que é produzido a partir do petróleo.

Objetivo Geral

Este trabalho tem como objetivo determinar e estudar os composto da destilação do petróleo e os seus derivados.

Os Processos de Refino

O Refino do Petróleo

O petróleo bruto é uma complexa mistura de hidrocarbonetos, que apresenta contaminações variadas de enxofre, nitrogênio, oxigênio e metais. A composição exata dessa mistura varia significativamente em função do seu reservatório de origem.

No seu estado bruto, o petróleo tem pouquíssimas aplicações, servindo quase que somente como óleo combustível. Para que o potencial energético do petróleo seja aproveitado ao máximo, ele deve ser submetido a uma série de processos, a fim de se desdobrar nos seus diversos derivados.

O refino do petróleo consiste na série de beneficiamentos pelos quais passa o mineral bruto, para a obtenção desses derivados, estes sim, produtos de grande interesse comercial. Esses beneficiamentos englobam etapas físicas, e químicas de separação, que originam as grandes frações de destilação. Estas frações são então processadas através de uma outra série de etapas de separação e conversão que fornecem os derivados finais do petróleo. Refinar petróleo é, portanto, separar as frações desejadas, processá-las e lhes dar acabamento, de modo a se obterem produtos vendáveis

As Refinarias

Refinarias de petróleo são um complexo sistema de operações múltiplas; as operações que são usadas em uma dada refinaria dependem das propriedades do petróleo que será refinado, assim como dos produtos desejados. Por essas razões, as refinarias podem ser muito diferentes.

Esquemas de Refino

Além de o petróleo ser uma mistura extremamente complexa de diversos compostos, não existem dois petróleos idênticos. Sendo assim, suas diferenças vão influenciar de forma decisiva os rendimentos e a qualidade das frações que serão obtidas de cada petróleo.

O principal objetivo dos processos de refinação é a obtenção da maior quantidade possível de derivados de alto valor comercial, ao menor custo operacional possível, com máxima qualidade, minimizando-se ao máximo a geração dos produtos de pequenos valores de mercado.

As características do petróleo têm grande influência sobre a escolha das técnicas que serão adotadas para a sua refinação, e de um modo geral são elas que irão determinar quais serão os produtos que melhor poderão ser obtidos de um dado petróleo. Deste modo, pode-se concluir que nem todos os derivados podem ser produzidos com qualidade e de forma economicamente viável a partir de qualquer tipo de petróleo. Também não existe uma técnica única de refino que seja aplicável a qualquer tipo de óleo bruto.

Além disso, é preciso que determinada refinaria atenda à demanda de seu mercado, tanto qualitativa quanto quantitativamente, e que opere de modo a processar a gama de tipos de petróleo que lhe servem de matéria-prima da forma mais econômica e racional possível. A fim de que esses requisitos possam ser atendidos, surgem os diversos arranjos das várias unidades de processamento que podem compor uma refinaria. Esse encadeamento de unidades dentro uma refinaria é o que denomina-se Esquema de Refino.

Os Esquemas de Refino variam significativamente de uma refinaria para outra, não apenas pelas razões acima, mas também pelo fato de que mesmo os mercados de uma dada região estão sempre modificando-se com passar do tempo. Além disso, os avanços na tecnologia dos processos propiciam o surgimento de novas técnicas de refino de alta eficiência e rentabilidade, que ocupam o espaço dos processos mais antigos, de menores eficiências e maiores custos operacionais, que assim sendo, entram em obsolescência. Além desses fatores, atualmente também existem as crescentes exigências ambientais por parte dos governos, sob a forma de legislações e regulamentações, e por parte dos próprios mercados, que demandam cada vez mais, produtos oriundos de processos ditos “limpos”, e que, desta forma, forçam a indústria do refino de petróleo a implementar melhorias contínuas. Se observados nos contextos de médio e longo prazos, os processos de refino não podem ser considerados estáticos, mas sim dinâmicos na sua constante evolução.

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