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Determinção Do Teor De Asgaltenos

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Por:   •  5/6/2014  •  475 Palavras (2 Páginas)  •  297 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

O petróleo é constituído basicamente por uma mistura de compostos químicos orgânicos, chamados hidrocarbonetos, que são formados por carbono e hidrogênio, e podem ser classificados de acordo com a sua estrutura, como: Saturados (Parafinas), cujos átomos de carbono são unidos somente por ligações simples e ao maior número possível de átomos de hidrogênio, constituindo cadeias lineares, ramificadas ou cíclicas, interligadas ou não; Insaturados (Olefinas), que apresentam pelo menos uma ligação dupla ou tripla carbono-carbono e ainda em Aromáticos (Arenos), que apresentam pelo menos um anel de benzeno em sua estrutura. No entanto, o petróleo contém apreciável quantidade de constituintes que possuem elementos como enxofre, nitrogênio e metais, que são considerados como impurezas, podem aparecer em toda faixa de ebulição do petróleo, mas tendem a se concentrar nas frações mais pesadas, e são separados em: Compostos sulfurados, compostos nitrogenados, compostos oxigenados, compostos metálicos, resinas, e por fim, o que interessa na realização do trabalho, os asfaltenos. Os asfaltenos são ainda, importantes na classificação do petróleo, que na visão dos refinadores, deve ser feita de modo a identificar a quantidade das diversas frações que podem ser obtidas, assim como sua composição e propriedades físicas. Sendo assim, existem: Classe parafínica, classe parafínico-naftênica, classe naftênica, classe aromática intermediária, classe aromático-naftênica e a classe aromático-asfáltica (Alto teor de asfaltenos e resinas, essa classe de óleos é encontrada no Canadá Ocidental, Venezuela e no Sul da França). Os asfaltenos presentes no óleo cru apresentam comportamento clássico de colóides, com tendência de formar aglomerados e modificar as propriedades interfaciais da solução. Sua solubilidade é afetada não só pela composição do solvente, mas também por parâmetros como pressão e temperatura, produzindo fenômenos complexos que causam a sua agregação, floculação e deposição. Dependendo dessas condições, a formação de depósitos de asfaltenos pode impedir a produção e o transporte de petróleo, pois em alguns casos, esses depósitos diminuem a permeabilidade das rochas reservatório, limitando a produção de petróleo, enquanto em outros casos, eles obstruem as tubulações e se acumulam no fundo dos tanques, exigindo assim, manutenção periódica para que o sistema continue a funcionar. Por esses motivos, entender bem essas frações do petróleo e seus mecanismos de agregação, assim como desenvolver métodos para resolver problemas ocasionados pela sua deposição, são de fundamental importância em um poço.

A produção, o transporte e o refino do petróleo bruto resultam muitas vezes na deposição de sólidos orgânicos, normalmente os asfaltenos, o que pode resultar em perdas de produção e em grandes aumentos na manutenção de equipamentos. Esses componentes do petróleo estão em equilíbrio termodinâmico nas condições normais dos reservatórios. Este equilíbrio pode ser perturbado por uma série de fatores, como variações de temperatura e pressão, mudanças na composição química do petróleo com a adição de fluidos incompatíveis, dentre outras operações, que promovem a desestabilização e as posteriores precipitação e deposição dos asfaltenos.

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