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ESTUDO FARMACOGNÓSTICO DA MENTA

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Por:   •  4/12/2014  •  996 Palavras (4 Páginas)  •  340 Visualizações

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Palavra chave: mentha, mentona, villosa, essencial.

INTRODUÇÃO

A utilização de plantas medicinais tem sido estimulada, em parte, pela crescente demanda da indústria farmacêutica por novas fontes naturais de medicamentos e, por outro, devido aos efeitos colaterais causados pelos fármacos sintéticos (BERG apud NOGUEIRA et al. 2011).

A Mentha é uma espécie de planta que pertence à família das lamiaceae, esta família abrange cerca de 200 gêneros e 3.200 espécies, e conhecida popularmente por hortelã, vick, menta, mentrasto, etc. Este gênero é um dos mais complexos do reino vegetal devido aos inúmeros cruzamentos espontâneos das espécies, sempre causando confusão na taxonomia botânica (ADJUTO E. N. P. 2008).

A palavra "Menta" deriva de mintha, que segundo a mitologia grega é nome de uma ninfa que a deusa Persófone, por ciúmes transformou em planta. Os chineses faziam apologia das propriedades calmantes e antiespamódicas. Hipócrates considerava-as afrodisíacas e Plínio apreciava a sua ação analgésica. (CARRICONDE apud CARNEIRO, 1997).

O interesse econômico nos gêneros de Mentha deve-se principalmente, à extração e exploração dos óleos essenciais; este é rico em mentol, mentofurona, pineno, limoneno e cânfora, Contêm taninos, ácidos orgânicos, flavonóides heterosídeos. (MARTINS et al. 2002).

A Mentha villosa é utilizada como condimento de carnes e massas, e para fins medicinais, no tratamento contra ameba, giárdia e tricomonas. Seu óleo essencial possui composição rica em oxido de piperitenona e mentol (LORENZI; MATOS, 2002).

O objetivo deste estudo é aprimorar o conhecimento científico nesta planta e apresentar seus benefícios terapêuticos para a sociedade em geral no 12º MOOCA (Movimento Científico e Cultural de Aparecida de Goiânia).

METODOLOGIA

Este trabalho consiste em um levantamento na literatura (artigos cientificos, sites oficiais) disponíveis na Web e assim reunir informações da espécie Mentha villosa quanto a seus compostos químicos, cultivo, coleta, atividades farmacológicas e mecanismo de ação, classes químicas e toxicidade.

Após localização das referências foi realizada a leitura dos respectivos artigos e, em seguida foram selecionados os de interesse para este estudo.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Enfatizamos a espécie Mentha villosa devido à facilidade de encontrá-la na região; e por ser de fácil cultivo na desde que não falte água (CARRICONDE, 1996). Esta espécie se deriva do cruzamento entre Mentha spinata e a Mentha suaveolens (SILVA, 2005). Caracterizada como uma planta anual de caule viloláceo, ramificado, folhas opostas, serradas, cor verde-escura; sua reprodução acontece por divisão de rizomas. Podemos também defini-la como erva perene, de 30 a 40 cm de altura, com folhas que possuem aroma forte e característico (LORENZI et al. 2002). A folha tem um pequeno pecíolo de 2 a 3 mm que permite distingui-la de outras espécies (MATTOS, 1998). De cruzamento muito fácil, que auxiliam na sua dispersarão e adaptação a vários ambientes (CARRICONDE apud ADJUTO, 2008).

A partir da variabilidade morfológica das espécies ocorre ampla diversidade química que se reflete no número de óleos essenciais obtidos (KOKKINI apud GARLET, 2010).

ATIVIDADE FARMACOLÓGIA E MECANISMO DE AÇÃO

A Mentha villosa é ainda considerada como uma planta digestiva, estimulante e tônica, com propriedades antiespamótica, espectorante, antiséptica, coleritica e vermífuga, além de ser uma boa alternativa de fonte de ferro (Martins et al. 2000 apud Ramos et al. 2005). Apresenta atividades antimicrobiano, antiviral, antioxidante antitumoral (MCKAY; BLUMBERG, 2006 inpud VASCONCELOS P. F. DE, 2009).

AÇÃO ANTIPARASITÁRIA

Comprovou que mentona e 1,2-epoxipulegona presente na Mentha Villosa, tem ação antiparasitária no tratamento de infestações por ameba e por giárdia, apresentando índices de cura de 90% a 70% respectivamente (matos, 1994 inpud PINTO P. S., 2012). Visto que propriedades como baixa densidade e rápida difusão através das membranas celulares em decorrência a sua lipossolubilidade podem melhorar a inserção intracelular dos componentes ativos do óleo essencial nos parasitas (Anthony et al., 2004 inpud PINTO P. S., 2012).

Também foi constatado que o limoneno apresenta potencial antimicrobiano sobre cepas Gram-positivo

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