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Ebola

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Por:   •  4/11/2014  •  Resenha  •  670 Palavras (3 Páginas)  •  96 Visualizações

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Transmissão

É transmitido pelo contato direto com o sangue, secreções ou semen de pessoas portadoras do vírus. Frequentemente, funcionários da saúde que mantém contato direto com doentes ou mortos, são infectados. Pelo sêmen a transmissão pode ocorrer até sete semanas após a recuperação clínica da doença.

As populações africanas são infectadas em alto número, devido à cultura das aldeias, onde as famílias tem o costume de lavar o corpo dos mortos de forma manual e com cuidado antes do enterro. Assim, o indivíduo morto pelo ébola, transmite o vírus a todos aqueles que tiverem contato com o corpo.

Por ser uma doença rara, foram registrados aproximadamente 1500 casos, desde 1976 até o final de 2013, dos quais cerca de mil resultaram em morte. No surto originado na Guiné, em dezembro de 2013, que acabou se tornando o maior surto de ebola de todos os tempos, mais de 8000 pessoas foram infectadas, resultando em mais de 4000 mortes. Em 2014, o vírus foi transmitido para pessoas na Espanha e Estados Unidos.

Sabe-se, atualmente que, o vírus ébola não é altamente infeccioso, como demonstra muita ficção circulada nos países ocidentais (por exemplo, no filme Epidemia [Outbreak, 1995], o vírus sofre uma mutação e passa a ser transmitido pelo ar — o que é quase impossível ocorrer). Por isso, é muito difícil ocorrer uma epidemia nos países ocidentais, pois a higiene bloqueia qualquer expansão de casos de transmissão do vírus de uma pessoa para outra.

Atenção: toda pessoa que tenha tido contato físico com pacientes ou mortos do ebola deve ser mantida sob rígida vigilância e ter a temperatura do corpo verificada pelo menos duas vezes ao dia, pois, se a temperatura ultrapassar 38,3° celsius, é necessária a hospitalização imediata e o isolamento total, para que não ocorra a disseminação do vírus. A observação de casos suspeitos deve continuar por três semanas após a data do último contato com infectados.

Sintomas

Inicialmente o vírus se multiplica nas células do fígado, baço, pulmão e tecido linfático, causando danos significativos e hemorragias. Os primeiros sintomas são: febre alta e repentina; dores musculares; dor de cabeça; conjuntivite (inflamação nos olhos), que neste caso resulta em cegueira; dor de garganta e fraqueza. Após alguns dias, surgem vômitos e diarréia (acompanhados ou não de sangue), erupções na pele, redução das funções do fígado e dos rins, pertubações cerebrais e alteração de comportamento. O estágio final da doença é percebido pelas intensas hemorragias internas e externas que não cessam porque o sangue não coagula. As fezes são geralmente pretas por causa de hemorragias gastrointestinais. Podem ocorrer sangramentos no nariz, ânus, boca, olhos, e em todos os orifícios da pele. A morte surge de uma a duas semanas após o inicio dos sintomas (ou até um mês após a infecção inicial). O vírus destrói o cérebro e a vítima geralmente tem convulsões epilépticas no estágio final da doença.

Este vírus é temido pelos humanos não apenas pela rapidez da evolução da doença, mas também pelo sofrimento do doente. Na maioria dos casos: a superfície da língua se desfaz; o revestimento da traquéia e da garganta se desmancha; hemorragias ocorrem no coração;

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