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Economia De Transição Para O Trabalho E Para Indústria

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Por:   •  24/9/2013  •  451 Palavras (2 Páginas)  •  305 Visualizações

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Escola Clássica ou Liberal, liderada por Adam Smith cujos e David Ricardo. Adam Smith é o responsável pelos fundamentos analíticos e doutrinários que se encontram na primeira obra econômica de âmbito geral: A Riqueza das Nações, em uma de suas conclusões essenciais o autor escreve que existe concordância espontânea entre o interesse geral e os interesses individuais. A liberdade de todos os comportamentos econômicos (do consumidor, do produtor) assegura, em sua opinião, a maior e a melhor produção possível ao menor custo estabelecendo que a verdadeira fonte da riqueza é o trabalho. Contendo ainda os princípios da propriedade privada e liberdade de empresa, contrato e câmbio. Ao governo compete patrocinar a defesa nacional, garantir a livre concorrência entre as empresas e a proteção à propriedade privada. A iniciativa individual deve ser incentivada.

Nesse processo, todos os participantes ganhariam, beneficiando-se do aumento da produtividade. Smith conclui, então, pela remoção de todas as barreiras ao comércio interno e externo. A politica livre-cambista deveria ser posta em prática, já que só ela conduziria ao desenvolvimento das forças produtivas. O padrão mercantilista e regulamentação estatal e controle passa a ser contestado.

A politica econômica devia ser medida por seus efeitos sobre o processo de riqueza e por suas conseqüências sobre a acumulação de capital e especialização do trabalho. A verdadeira fonte de riqueza de um país é seu trabalho, que só pode ser aumentado pelo aumento do produto sob a forma de capital.

Essas proposições seriam endossadas por Ricardo, que colocou o trabalho como determinante do valor de troca. O valor de determinada mercadoria seria dado pela quantidade de trabalho empregada para produzi-la. O trabalho seria, portanto, fonte de todo o valor. Em sua análise, Ricardo localiza uma contradição entre o valor da troca e o preço relativo das mercadorias, que só será resolvida muitos anos mais tarde por Marx, ao analisar a transformação dos valores de troca em preços de produção.

A teoria clássica do valor destaca o fato de que os preços dos bens produtivos eram proporcionais aos respectivos custos de produção, quando prevaleciam as leis da livre concorrência do mercado.

Contra a intervenção estatal, a Escola Clássica apoia-se no liberalismo e no individualismo. Os clássicos ingleses propõem um sistema de liberdade econômica, pois seria através do mecanismo impessoal do mercado que se conseguiria harmonizar os interesses individuais. Entretanto, as revoluções que ocorreram na Europa no período de 1830 a 1848 mostraram que a harmonia de uma ordem natural e do não-intervencionismo preconizado pela Escola Clássica é remota.

Nas condições atuais do capitalismo, o sistema de economia liberal é em grande parte limitado pela ação dos monopólios e pela intervenção estatal.

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