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Educação Fisica

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Por:   •  10/5/2014  •  1.671 Palavras (7 Páginas)  •  276 Visualizações

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AGES

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

ERINALDO SANTANA SOUSA

Cigarro droga pesada:

E as consequências do tabagismo na terceira idade

Texto dissertativo apresentado no Curso de Educação Física da Faculdade de Ciencias Humanas e Sociais – AGES, como um dos pré-requisitos para obtenção da nota parcial nas disciplinas Bases Biológicas (Daniela), Sociologia (José Marcelo), Prática Educativa III: vôlei, basquete e handebol (Grasiela), Prática Educativa I: Futebol e Futsal (Thiago Oliveira), Anatomia (Tiago Zago) sob a orientação da Professora Suzana A. Araújo.

Paripiranga

Maio de 2012

A sociedade contemporânea tem vivido, nos últimos anos, uma verdadeira revolução, em vários seguimentos e o fumo é o mais grave problema da saúde publica no Brasil, neste contexto as mazelas pelas quais perpassam esta sociedade seus membros as pessoas ficam em uma deficiência cada vez maior de informação e de uma boa instrução dos problemas e principalmente das consequências que este problema pode causar a sua própria saúde.

Nesta perspectiva, em uma pesquisa realizada obtivemos a seguintes informações: Juarez um senhor de 62 anos residente em caldas do jorro, um distrito situado no interior da cidade de Tucano na Bahia. Este fuma há mais ou menos trinta anos tem uma rotina não muito saudável, pois fuma mais de quatro carteiras de cigarro, e toma quatro litros de coca cola ao dia. Diante disso foi observado que o senhor Juarez fisicamente apresenta alguns problemas tais como as mãos tremulas, uma tosse com secreção a mais de dois anos, seus lábios são pretos, e uma palidez visível e então surge a seguinte preocupação como conscientizar o senhor Juarez das consequências sofridas pelo mesmo e como reeduca-lo fazendo com que o mesmo pare de fumar e tenha uma vida melhor? Essa preocupação ainda é maior ao sabermos que esta é a realidade que não é só vivida pelo senhor Juarez mais, milhares de pessoas estão inseridas nesta triste estatística e precisam de ajuda.

O fato aconteceu com este senhor e acontece com milhares de pessoas devido a falta de instrução que estas pessoas tem no decorrer de sua vida e para amenizar o tabagismo sabemos que só a educação é capaz de transformar o homem. Cabe a ela em conjunto com as instituições sociais formadas por escola, família, sociedade, religião, e empresa já que este é um problema social. Falta investimento e informação desde o berço “apesar de todos os avanços, a educação no Brasil não esta conseguindo nem remotamente se aproximar das demandas da sociedade do conhecimento” (DIMENTEIN, 2009, P.106). É neste contexto que a sociedade precisa se aproximar precisa estar embasada nesta demanda, o conhecimento; sabemos que não é uma solução simples, rápida e barata a escola só conseguirá cumprir sua missão de criar indivíduos autônomos se houver uma ampla integração com a comunidade, ou seja, com a sociedade em geral. Em todas as escolas em que os alunos têm boa vivencia cultural e famílias envolvidas, os resultados sempre são melhores. Isto significa dizer que precisa haver uma engrenagem estre às instâncias sociais para resolvermos estes e outros problemas.

Ser dependente químico hoje em dia é cada vez maior a probabilidade e nosso organismo não estar preparado a estas substancias e cria mecanismos para subtrair os efeitos perigosíssimos à saúde tratadas como agressões pelo autor Stanley Keleman em seu livro anatomia emocional.

Agressão abrange todos os eventos, internos e externos, que despertam o reflexo de susto O organismo lida de duas formas com agressões contínuas ou cumulativas: ou resiste ou cede; resistir requer que o corpo fique em pé, perante o ataque para repeli-lo ceder requer que o organismo se renda aceite a agressão e recue (KELEMAN, 1992, P.90).

Desta forma nosso organismo se organiza, tenta repelir as substancias químicas que este recebe, e esta defesa consiste em jogar para o externo. É o que esta acontecendo com o senhor Juarez, a tosse com secreção, suas mãos tremulas e o roxeado de seus lábios são ações de defesa do organismo para com os produtos químicos que estão sendo levado a ele de forma agressiva e isso leva as pessoas que se encontram nestas situações a uma estatística brasileira que para uns é visto de forma positiva e para outros de forma negativa mas, paremos para refletir que o objetivo maior é dar uma qualidade de vida melhor a estas pessoas “A industrialização dos tratamentos para aquisição de um superávit de vida não cessa de transformar milhares de pacientes em clientes” (SANT’ANNA, 2001 P.27). Isto significa dizer que tratar da saúde virou um negócio, mas, este investimento é mais uma arma para amenizar esta mazela social: o tabagismo.

Todos os autores citados acima trazem de forma cientifica a importância de muitas informações com embasamento teóricos capazes de alertarmos, pois nós sabemos que o “conhecimento como entendimento do mundo, não é, pois, um enfeite ou uma ilustração da memória, mas um mecanismo fundamental para tornar a vida mais satisfatória e mais plenamente realizada” (LUCKESI, 1991, P.47).

Ainda nesta perspectiva falando da nicotina droga presente no cigarro vamos entender como ela funciona em nosso corpo e porque vicia tão rápido.

A nicotina é um alcalóide. Fumada, é absorvida rapidamente nos pulmões, vai para o coração, e, via sangue arterial, se espalha pelo corpo todo e atinge o cérebro em seis a dez segundos. No sistema nervoso central, age em receptores ligados ás sensações de prazer que, uma vez estimulados, comunicam-se com os circuitos de neurônios responsáveis pelo comportamento associado á busca do prazer. Vicia mais que álcool, cocaína, morfina, e crack. E vicia depressa: de cada dez adolescentes que experimentam o cigarro quatro vezes, seis se tornam dependentes para o resto da vida. (VARELLA, 2006, P.317).

Sabemos que a droga provoca crise de abstinência insuportável. Sem fumar, o dependente entra num quadro de ansiedade crescente, que só passa com uma tragada. Enquanto as demais drogas dão o usuário trégua de dias, ou pelo menos de muitas horas, as crises de abstinência da nicotina se sucedem em intervalos de minutos para evitá-las, o fumante precisa

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