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Efemera Tempestade Auricádia Sobre O Formepesol

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Por:   •  21/8/2014  •  Tese  •  1.155 Palavras (5 Páginas)  •  149 Visualizações

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Confirmada como candidata do PSB à Presidência no lugar de Eduardo Campos, morto há uma semana em um desastre aéreo, em Santos (SP), Marina Silva dá início à sua campanha, a partir desta quarta-feira 20, com uma série de perguntas sobre como se comportará à frente da chapa da qual até a semana passada era coadjuvante. Como resumiu o novo presidente do partido, Roberto Amaral, antes ela era a grande eleitora de Campos. Hoje é o contrário, e isso muda tudo, ou quase tudo, na estratégia de uma candidatura que se reinicia após uma série de reviravoltas – da tentativa frustrada de criar a sua própria legenda, a Rede Sustentabilidade, ao abrigo em uma sigla da qual desponta agora como a principal liderança.

Nesta posição, não são as semelhanças com Eduardo Campos que estarão em evidência, mas as suas diferenças, que ela deverá amainar para levar adiante o projeto pavimentado nos últimos meses pelo ex-governador de Pernambuco.

Com chances reais de vencer a disputa, segundo o último Datafolha, Marina Silva terá cerca de dois meses para sinalizar como pretende conciliar seu histórico de militância com este projeto.

Abaixo, listo dez (entre muitos outros) pontos que a ex-senadora deve se confrontar e tentar esclarecer até outubro para não afugentar os eleitores que hoje manifestam a disposição em apoiá-la.

PSDB x PT: Nem a favor nem contra?

Em 2010, Marina Silva anunciou o desejo de contar, em um eventual governo, com os melhores quadros do PT e do PSDB. Em 2014 a candidata não aceitou aparecer em fotos ao lado do governador Geraldo Alckmin (PSDB), de quem o PSB é aliado em São Paulo. Ao que parece, PSB e a Rede Sustentabilidade têm ideias distintas sobre quem são os melhores quadros dessas legendas. Como este atrito se resolveria em uma gestão supostamente aberta a neoaliados? Ou essa abertura se resumiria a PPS, PHS, PPL, PRP e PSL, partidos integrantes da coligação em torno de Marina?

PSB x Rede

Em uma eventual vitória nas urnas pelo PSB, o que aconteceria com a Rede Sustentabilidade? Marina e seus aliados continuariam a batalha para viabilizar o partido ou ele seria definitivamente incorporado ao PSB? Em outras palavras: de quem será o governo, de uma legenda oficialmente inexistente ou da legenda que lhe deu abrigo?

Direitos humanos e "humanos direitos"

No ano passado, a ex-senadora causou polêmica ao sair em defesa de Marco Feliciano, deputado homofóbico do PSC que acabara de assumir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Para a candidata, o líder religioso não tinha histórico de militância nem capacidade para assumir o posto, mas sofria preconceito em razão de sua religião. No governo Dilma, no entanto, as iniciativas de combate à homofobia, como o (assim chamado) “kit gay”, foram barradas após pressão justamente de grupos religiosos. Marina acerta quando diz que o Brasil é um Estado Laico, e não ateu – portanto, deve garantir a liberdade de crença, e de não crença, a seus cidadãos. Mas, caso eleita, como ela pretende arbitrar estes conflitos inevitáveis?

Lei antiterrorismo x Desmilitarização

Boa parte dos manifestantes que foram às ruas em junho de 2013 vê em Marina Silva uma opção política viável a “tudo isso que está aí”. Um ano depois, duas bandeiras de natureza distintas surgiram em decorrência das mobilizações. Um, de reação, é o apelo de determinadas forças políticas para criminalizar os atos e endurecer as penas para manifestantes, que poderiam ser enquadrados como “terroristas”. Outro, de iniciativa popular, é a campanha pela desmilitarização da polícia, acostumada a confundir, com armas letais e não letais, manifestantes com inimigo. Em sua campanha, a candidata precisará deixar claro o que pensa desses dois projetos.

Os bagres e as hidrelétricas

Um dos motivos da saída de Marina Silva do governo Lula foi o embate sobre a construção de hidrelétricas. Alvo de deboche ao ser chamada de “ministra dos bagres”, por cobrar contrapartidas ambientais às usinas de Santo Antônio e Jirau, em Rondônia, Marina não poupou críticas às obras ao deixar o Ministério do Meio Ambiente. Como muitos compromissos não foram cumpridos, ela chegou a afirmar que as obras seriam paralisadas sob a sua gestão. A ex-senadora já afirmou também que o Brasil é refém das hidrelétricas e defendeu a paralisação das obras em Belo Monte, no Pará, devido aos questionamentos sociais e ambientais relativos ao empreendimento. Caso eleita,

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