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Estado e poder em Bobby

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Por:   •  15/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  370 Palavras (2 Páginas)  •  138 Visualizações

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1. Estado e Poder em Bobbio

Em Estado, governo, sociedade: Para uma teoria geral da política2, o cientista político Norberto Bobbio traz diversas análises comparativas que são fundamentais para o entendimento das relações entre Estado e poder, dentro da concepção política de governo.

Bobbio se utiliza várias vezes da contraposição entre a teoria sociológica conhecida como funcionalismo e o marxismo para esclarecer de que forma se dão muitas das dinâmicas que estimulam a vida política do Estado. Contudo, é na teoria dos sistemas que podemos obter os melhores resultados da junção daquelas duas teorias. Ao pensar o Estado como uma representação sistêmica dos interesses individuais é possível perceber o poder como principal estímulo e resposta utilizado pelas instituições políticas para promover sua dinâmica.

Seguindo essa lógica, O Estado responderia à sociedade através de medidas que se relacionem às demandas originárias do corpo social, culminando numa nova realidade, composta por novas demandas, dentro de um processo contínuo de estímulo-resposta.

Bobbio afirma que inicialmente o Estado representava a figura mor da sociedade e que a partir dele se desenvolviam as demais associações – como a família, por exemplo. Com o passar dos séculos – e com a validação da sociologia enquanto ciência –, há uma inversão dessa lógica e o Estado passa a ser avaliado como um subsistema da sociedade.

O autor ainda adverte que, como advento e fortalecimento dos preceitos que regem os direitos naturais – os quais defendem o indivíduo sob uma ótica singular e não mais coletiva – a sociedade política passa então a não mais seguir uma hierarquia instransponível, de cima para baixo, mas sim, passa a ser vista de baixo para cima.

A partir desse ângulo, Bobbio define o fenômeno do poder como o ponto em comum entre Estado e política. Tal poder é comparável, segundo o filósofo, com o poder paterno – cumprido no mérito do filho – senhorial – no interesse do senhor – e político, no interesse tanto dos sujeitos governantes, quanto governados. Aliados a essas formas de poder, coexistem os poderes ideológico e econômico, que funcionam como segregadores sociais, isto é, dividem a sociedade em inferiores e superiores, acarretando noções inerentes a cada um dos lados – como, por exemplo, as noções de riqueza e pobreza, força e fraqueza.

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