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GSlib Geoestatistica

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Por:   •  25/8/2014  •  895 Palavras (4 Páginas)  •  208 Visualizações

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A escolha de um método de lavra dá-se em função de dois grupos de condicionantes: a geometria do corpo (inclinação e espessura) e características de resistência e estabilidade dos maciços que constituem o minério e suas encaixantes. Todavia, o melhor método é aquele que fornece a maior segurança operacional [1,2].

Conforme mostrado na Figura 1, os métodos de lavra subterrânea indicados (e quaisquer outras variações ou adições) podem ser agrupados de acordo com sua capacidade de suporte: naturalmente, artificialmente e não suportados. Ou seja, muito mais uma função da competência da mineralização e do maciço do entorno. A Figura 1 também mostra uma escala de intensidade de deslocamento de caráter regional, que é oposta a um comportamento similar do nível de energia de deformação no campo próximo. Logo, o método de câmaras e pilares se destaca entre os demais pela elevada concentração de energia de deformação e baixo deslocamento de rocha regional [1].

Figura 1- Métodos de lavra subterrânea agrupados conforme sua capacidade de suporte.

A variante do método suportado naturalmente para câmaras e pilares em rochas brandas enfrenta o desafio de suportar elevadas tensões de deformação nos pilares de minério de baixa resistência mecânica. Porém, o desenvolvimento da mecânica das rochas e da tecnologia aplicada a minas subterrâneas, possibilitou o emprego deste método em rochas brandas, sobretudo na mineração de carvão. Todavia, o método também pode ser utilizado em algumas minas de não metálicos, e poucas de minerais metálicos. Dado à baixa consolidação dos materiais faz-se necessário uma maior sensibilidade no dimensionamento dos pilares, possíveis escoramentos, tipos de equipamentos a serem usados na lavra, ventilação, entre outros aspectos tão quanto importantes [1,3].

Câmaras e pilares em rochas brandas é um método de mineração subterrânea aplicado em grandes corpos mineralizados e muito uniformes, em camadas horizontais (mergulhando até 30°), finas, de formato tabular que possibilitem a abertura de uma série de túneis em paralelo com túneis atravessados a estes, secções transversais, a intervalos regulares, deixando blocos sólidos do minério com a função de pilares de sustentação. Por esta razão, é um método que exige, para a sua aplicação, elevada continuidade e homogeneidade da qualidade do minério. Se os pilares são muito pequenos a mina vai entrar em colapso. Se os pilares são muito grandes, uma quantidade significativa de material valioso será deixado para trás reduzindo a lucratividade da mina. Geralmente, em rochas brandas, os horizontes mineralizados tendem a ser menos espessos, com encaixantes com padrão geotécnico semelhante a mineralização [1,3].

Contudo, é um método de alta produtividade, face à simplicidade das operações conjugadas, que é empregado na lavra de minérios de baixo valor unitário, pois a recuperação é bastante comprometida pelo abandono dos pilares. A diluição costuma ser baixa, dada a estabilidade das encaixantes e o fato de não se trabalhar com material de enchimento.

2. SEQUÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO

A sequência de desenvolvimento de uma mina compreende a 3ª etapa de um empreendimento mineiro. Seu principal propósito é prover acesso à jazida, permitindo a entrada de pessoas, equipamentos, energia, ventilação e saída de minério e estéril produzidos na lavra. Desta forma, o desenvolvimento sistemático da jazida prevê à construção de aberturas primárias ou principais na mina, para possibilitar o início da fase de exploração [1].

Dentre todos os

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