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Industrializaçao Do Leite

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Por:   •  10/5/2013  •  2.097 Palavras (9 Páginas)  •  911 Visualizações

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

HISTÓRIA E O CONSUMO DO LEITE NO BRASIL

A história do leite no Brasil é totalmente ligada a exploração do gás=do trazido durante o período da colonização. Primeiro o gado era usado como força de trabalho nos engenhos de cana de açúcar, e em seguida, para a pecuária de corte. Nesta época, o leite tinha pouco consumo.

Só por volta de 1870 é que o leite ganha força de consumo. Isso se deu pelo fato de que a maior região cafeeira, no Vale do Paraíba, passa pelo esgotamento de seu solo, redução da produtividade e assim, pouco lucro. A produção do café segue para o oeste paulista e no lugar, surge um a nova oportunidade: a produção de leite.

Até o início do século xx, o leite era levado ao consumidor sem nenhum tipo de tratamento. Com isso muitas pessoas ficavam doentes. O transporte do produto era feito por escravos ou vaqueiros, em latões e entregues diretamente ao consumidor.

Toda tecnologia do século xx foi adaptada também ao leite. Afinal pasteurizar e ultra pasteurizar sem retirar benefícios do leite foi um grande avanço na história. Isso permitiu que esse saudável e gostoso alimento que antes tinha uma validade curta, ganhasse média ou longa duração.

Hoje, o leite já ocupa um lugar absolutamente insubstituível na alimentação humana. Está presente em todas as faixas etárias. Possui uma inesgotável fonte de riqueza nutricional de proteínas, minerais cálcio e vitaminas.

O LEITE E SEUS DIVERSOS TIPOS

O leite foi sempre muito apreciado como alimento e a ele se atribuem qualidades nutritivas e até espirituais e curativas desde tempos imemoriais.

O leite constitui um alimento quase completo, uma vez que contém proteínas, que substituem e reconstituem os tecidos do corpo; proporciona sais minerais, como cálcio fundamental para a formação de ossos e dentes e para o desempenho adequado de outras funções; constitui excelente fonte de açúcar natural e de vitaminas A, C, D, B1 e B12, contêm grande quantidade de gorduras, muito mais fáceis de digerir do que quaisquer outras comestíveis.

Quimicamente, o leite é um composto aquoso de lactose (açúcar do leite), caseína, albumina, cinza e gorduras em suspensão. Retirada sua água, restam os chamados sólidos do leite, cuja proporção na composição do leite determina seu grau de riqueza. Em um litro de leite encontram-se aproximadamente 120g de elementos nutritivos.

As normas adotadas nos diferentes países, para controlar a qualidade do leite consumido no mercado, não variam muito entre si; em média, prevalece o seguinte: 12,5% de sólidos e pelo menos 3% de gorduras.

Quanto ao leite pasteurizado, o processo a que é submetido praticamente todo o que é vendido no mercado, alguns especialistas afirmam que a pasteurização afeta muito pouco as qualidades nutritivas do leite, enquanto outros dizem que, com esse processo, perde-se um pouco das vitaminas C e B e que sais minerais se precipitam e perdem a solubilidade. Hoje em dia, uma boa parte do leite é vendida sob forma homogeneizada, que segue um processo especial mediante o qual o creme se distribui uniformemente em todo o leite.

O leite em pó, cujo consumo aumentou consideravelmente, principalmente depois que passou a ser vendido sob forma instantânea solúvel na água, oferece pelo método que é preparado, a segurança de estar absolutamente isento de contaminação bacteriana. Existe menos de 2% de umidade no leite em pó. Permanecem quimicamente imutáveis as gorduras, o açúcar e a proteína, motivo pelo qual seu valor nutritivo é aproximadamente igual ao do leite fresco, exceto no tocante a vitamina C, suscetível de perder-se, em boa quantidade, durante o processo de dissociação dos componentes. Existe também o leite em pó desnatado, cujo teor de gordura é bastante baixo.

O leite evaporado se prepara com leite fresco, que, submetido a evaporação; retém não menos que 7,9% de gorduras e 25,9% do total de sólidos.

O leite condensado é um liquido preparado por evaporação no vácuo de uma mistura de leite doce e açúcar refinado ou de milho, de modo que o produto final, muito doce, contém não menos de 28% do total de sólidos e 8,5% das gorduras. Para impedir que se estrague acrescenta-se açúcar.

O leite integral enlatado, que não exige refrigeração ao ser transportado, ou quando armazenado, constitui o produto lácteo mais recente. Quando servido gelado tem um gosto parecido com o leite comum e o valor nutritivo idêntico.

Quando não se dispuser de leite fresco ou o lugar em que se vive não oferecer condições sanitárias apropriadas, será com certeza preferível consumir leite em pó ou enlatado, a prescindir do produto.

Embora as autoridades médicas recomendem a inclusão do leite na dieta do adulto, não é necessário tomá-lo puro, pois se pode consumi-lo em combinação com outros alimentos.

Em certas pessoas, que não conseguem digerir o leite facilmente, este age, às vezes como verdadeiro tóxico. Quanto ao leite de cabra, apesar de seu gosto mais acentuado, muitas pessoas o preferem por considerá-lo mais fácil de digerir. Isto porque ele contém porcentagem menor de gorduras e, portanto, é menor a formação de grumos no inicio da digestão.

A intolerância a lactose ocorre porque o individuo nasce sem uma enzima que quebra a lactose (o açúcar do leite), ou porque deixa de produzi-la ao longo da vida, seja pelo envelhecimento ou por lesões no intestino.

A gravidade dos sinais que podem aparecer logo após a ingestão do leite ou depois de horas, depende da quantidade de alimento e de quanta lactose cada pessoa é capaz se suportar.

São sintomas da intolerância a lactose: náusea, dor ou distensão abdominal, gases, irritação intestinal e diarréia.

Não há tratamento para aumentar a capacidade de produzir lactase, mas os sintomas podem ser controlados por meio de dieta e medicamentos.

HISTÓRIA DA INDÚSTRIA COOTALL

No ano 1936, o Governo do Estado do Rio Grande do Sul construiu em Porto Alegre um prédio que serviria de Sede para uma Usina de Beneficiamento de Leite que foi arredada em 1937 para a SABEL – Sociedade Anônima Beneficiadora de Leite. Em 1946, o Governo do Estado retomou os serviços e formou a ELSA – Sociedade de Economia Mista “Entreposto de Leite S/A”. Através do decreto nº22 em janeiro de 1948, o Governo do Estado assumiu o ativo e o passivo da ELSA transformando-a

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