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JOGOS NO ENSINO DA MATEMATICA

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Por:   •  29/4/2014  •  1.669 Palavras (7 Páginas)  •  379 Visualizações

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Cap.: 1 O ensino-aprendizagem através de jogos

Ao longo da história da matemática, pedagogos foram pesquisando e descobrindo novas idéias e técnicas que para muitos, inclusive para os alunos e a própria sociedade o ensino da mesma se justifica pela necessidade de desenvolver o raciocínio lógico matemático dos educandos, porém ela vai muito mais além do que isto; a matemática escolar deve, sobretudo, capacitar os alunos ao exercício pleno da vida cidadã. É indiscutível que esse raciocínio lógico nos conduz a termos uma visão mais ampla do mundo e a percebermos nossa participação na construção dessa história, mas também é visível que a motivação dos nossos alunos para “aprender” sofreu fortes transformações e o professor de matemática é uma das maiores vítimas dessa mudança de paradigmas.

Com isso o mundo moderno, de forma cada vez mais acelerada, cria métodos novos na produção, exigindo consequentemente trabalhadores com mais competência no trato com a tecnologia mais avançada. A cada dia, são lançados no mercado calculadoras, computadores e outras máquinas que além de facilitarem a nossa vida, quer fazendo o trabalho árduo e repetitivo quer fazendo operações complicadas com maior rapidez e eficiência, ainda parecem dar respostas a quase todas as indagações humanas, numa sociedade como a nossa, que busca apropriar-se do desenvolvimento tecnológico, o raciocínio lógico é exigido, imposto, cada vez mais. A matemática torna-se, pois, um indispensável instrumento para o desenvolvimento desse raciocínio lógico. Daí faz-se necessária uma reflexão sobre os objetivos e as finalidades do ensino dessa disciplina.

É certo que a matemática escolar deve torna-se competente, tanto para oferecer ao aluno aquisições capazes de fazê-los aptos ao exercício pleno das atividades mais simples do cotidiano (fazer compras e passar troco), quanto para desvendar o mundo do trabalho. Ao entrar em contato com a matemática da escola, os alunos devem percebê-la como uma ciência, tal qual outras, historicamente construída durante a evolução, e que é capaz de oferecer aos que tiverem acesso a ela, mais qualificação para compreender decisões e determinações de ordem econômica, social e política que tem implicações direta sobre eles e seus destinos. Sem conhecimentos matemáticos, é quase impossível a um cidadão perceber, por exemplo, de que forma variações de impostos ou variações no orçamento da união, do estado ou do município vão refletir sobre sua condição de vida.

Porém a maneira como o aluno é introduzido no mundo matemático, ainda não é suficiente, os velhos quadros-negros e giz não condiz com o que queremos para nossos alunos. Há que se buscar formas diferentes. E recursos didáticos como: jogos, calculadoras, jornais, revistas, vídeos, computadores e outros materiais concretos ou não, tem papel importante no processo de ensino-aprendizagem da matemática e de qualquer outra disciplina. Ressaltamos ainda, nesse ponto, a importância que deve ser dada a resolução de problemas. Não devemos esquecer, no entanto, que tais recursos devem ser empregados para estimular o aluno ao exercício da análise e reflexão, e não par o encurtamento do caminho que conduz as respostas dos problemas matemáticos. Assim, as regras e dicas que, normalmente o professor dita para seus alunos com objetivo de facilitar a resolução de problemas ou facilitar a vida do aluno, podem e devem ser evitados. Os próprios alunos são capazes de produzir meios, com o auxílio do professor para a resolução dos mesmos.

Apesar de acreditarmos na importância de todos esses recursos pedagógicos achamos conveniente mencionar que não há recursos mais eficazes e de surpreendentes efeitos pedagógicos do que algumas experiências individuais traduzidas e trabalhadas como conteúdo, como um problema dado e passível de solução matemática a ser encontrada e construída coletivamente. Por tanto definir o que deverá ser abordado na disciplina de matemática leva-nos a discussão do que se constitui no objetivo da matemática. Então falemos um pouco sobre alguns dos objetivos almejados no que diz respeito à mesma. O aluno deverá ao final de seus estudos, ter feito aquisição de seus conhecimentos que assegurem o desenvolvimento de sua capacidade para:

• Oferecer soluções a problemas;

• Sentir-se curioso e instigado à prática de investigações;

• Ter condições de elaborar uma análise quantitativa e qualitativa de dados;

• Ter adquirido conhecimento matemático e aplicá-los de forma a permitir uma compreensão ampliada da realidade em que se situa, desenvolvendo sobretudo, uma capacidade propositiva na direção dos problemas cotidianos que se apresentam de modo a transformar positivamente essa realidade.

Sendo assim, analisar de forma critica a educação matemática no cotidiano, tem sido uma constante preocupação, e para que a mesma não se torne tão difícil e não contextualizada para quem estuda, é necessário que haja mudanças quanto ao ensino dessa disciplina, pois quando um conteúdo é ensinado de modo a despertar o interesse do aluno, o aprendiz pode passar a ter gosto por ele.

Com isso, o professor de matemática não precisa ser uma pessoa que possui dons especiais, mais sim uma pessoa comum, mas, que proporcione aos educandos situações concretas para que os mesmos criem e resolvam os problemas apresentados, já que ensinar matemática é desenvolver o raciocínio lógico, estimular o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. Nos como educadores matemáticos, devemos procurar alternativas para aumentar a motivação quanto a aprendizagem, desenvolver a autoconfiança, a organização, concentração, atenção, raciocínio lógico-dedutivo e o senso cooperativo, desenvolvendo a socialização e aumentando as interações do indivíduo com outras pessoas.

Então levando em consideração os recursos didáticos que utilizamos para facilitar a aprendizagem dos educandos, estão os jogos, que se convenientemente planejados, é um recurso pedagógico eficaz para a construção do conhecimento matemático.

Vygotsky afirmava que através do brinquedo a criança aprende a agir numa esfera cognitivista, sendo livre para determinar suas próprias ações. Segundo ele, o brinquedo estimula a curiosidade e a autoconfiança, proporcionando desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e da atenção.

O uso de jogos e curiosidades no ensino da matemática tem o objetivo de fazer co que as crianças gostem de aprender essa disciplina, mudando a rotina da sala de aula e despertando interesse do educando

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