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MOVIMENTOS SEM CATRACAS

Por:   •  31/8/2015  •  Artigo  •  2.916 Palavras (12 Páginas)  •  178 Visualizações

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FACULDADE LEÃO SAMPAIO

SERVIÇO SOCIAL 363.4

Ana Izabel Leão

Anônia Dias de Oliveira

Carla Vanessa Paz Moreira

Chayanne Dulce Boaventura de Melo

Elisângela da Silva Pinheiro

Francisca Danieli de Souza Machado

Joseane Cruz de Souza

Raquel Pereira Lima

Rayanne Bezerra Palácio

MOVIMENTOS SEM CATRACAS

JUAZEIRO DO NORTE-CE

2015

RESUMO

O trabalho tem como objetivo apresentar as diversas dificuldades que os movimentos sociais enfrentam para conseguir suas conquistas, consideradas direitos fundamentais para o desenvolvimento das potencialidades humanas. Tais direitos, porém, são sistematicamente negados às classes subalternas, postas a margem da cidade de seus serviços e dos bens sociais que esta produz em nome dos interesses de pequenos grupos de uma elite privilegiada historicamente detentora do poder público. Atualizando a conjuntura do transporte público coletivo e focando também em alternativas pela busca da melhoria desses transportes, promovendo a questão da tarifa zero em foco também nas diversas catracas que nos impedem de ir e vir no dia a dia, fornecendo aos usuários um sistema de transporte eficiente que atenda às necessidades e à acessibilidade de quem dele precisa.

Palavras-Chave: Movimento Social – Transporte Coletivo – Acessibilidade

INTRODUÇÃO

O movimento sem catraca teve início na Bahia, precisamente no ano de 2003 com estudantes reivindicando contra o aumento das tarifas de transporte coletivo, motivando a realização de um documento chamado “A revolta do Buzu” de Carlos Pronzato. Esse movimento foi um marco e tornou-se um destaque a nível nacional e local. Ao mesmo tempo, esse movimento tomava força e os jovens estudantes saíam às ruas reivindicando melhorias e a gratuidade dos estudantes no transporte coletivo. Sua importância em níveis locais abrange não somente uma ação coletiva, mas um movimento incrementado por intencionalidades e interesses pessoais de cada estudante na luta e manifestos.

Com o objetivo de lutar pelos mesmos ideais e enfrentar as mesmas dificuldades, os estudantes da UFCA (Universidade Federal do Cariri), liderados por um grupo de estudantes, os quais buscavam melhoria para o transporte público de Juazeiro do Norte. Surge assim em 2011 o movimento sem catraca, protagonizado por esse grupo até hoje na luta pela acessibilidade, segurança e melhoria nas frotas, além do direito de ir e vir gratuitamente.

A bandeira da luta desses estudantes por transporte de qualidade com melhores condições de uso, conforto e transparência nas decisões tomadas.

“Os ônibus são sucateados, comprados de terceiros e aqui são usados nos bairros afastados, onde a população precisa realmente do transporte coletivo”. (Maria, estudante de Jornalismo da UFCA)

O movimento sem catraca é um movimento social que luta pelas mesmas ideias do MPL, não só pela defesa de um transporte público de qualidade em nosso país, mas por uma sociedade livre e igualitária por um Brasil sem cercas e catracas.

SUMÁRIO

1        SEM CATRACAS E O TRANSPORTE PÚBLICO                4

1.1        Em busca de melhorias                4

1.2        Acessibilidade para todos                5

2        A PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE NOS DIREITOS AO TRANSPORTE DE QUALIDADE                6

2.1        Passe livre e o movimento sem catracas                7

2.2        Lutas e conquistas                8

2.3        Os estudantes e o seu papel contestador                8

3        A REALIDADE DO TRANSPORTE COLETIVO EM JUAZEIRO DO NORTE                9

3.1   A influência do poder público e o transporte coletivo.........................        10

4        CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................        10

5        REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................        11

        


1 SEM CATRACAS E O TRANSPORTE PÚBLICO

Em entrevista com uma das participantes do movimento passe livre, ela fala que o transporte coletivo urbano da cidade de Juazeiro do Norte é visivelmente problemático, onde a população fica aquém dos variados aspectos, como conforto e segurança. O transporte público é ineficiente, de baixa qualidade e alto custo.

Por não haver concorrência com a empresa responsável pelo transporte, ela não realiza investimentos financeiros para melhoria da qualidade do transporte e os passageiros ficam reféns das tarifas impostas pela empresa.

Ela fala ainda que é possível sim a “passagem gratuita”, pois o custo gerado à empresa seria pago não pela tarifa, mas sim por impostos progressivos, de modo que pague mais quem tem mais dinheiro, que pague menos quem tem menos dinheiro e quem não tem não pague impostos nem taxas. Distribuir melhor o orçamento público, separando uma parte para subsidiar o transporte, ao invés de gastar dinheiro em propaganda e obras que não atendem às reais necessidades da população.

No entanto, o transporte público é um serviço essencial para o funcionamento da cidade. Precisa ser encarado como um direito e não como um negócio para o lucro de empresários. É o poder público e principalmente a população que deve controlar o transporte da cidade. Precisamos tirar o poder das mãos desses empresários e políticos corruptos, mudando o sistema vigente e tornando-o verdadeiramente público, gratuito e eficiente.

  1. Em busca de melhorias

Por volta de 2011/2012, um grupo de estudantes foram às ruas de Juazeiro do Norte, lutar contra esses empresários, que ao certo, não se sabe quem são os donos das empresas que circulam na nossa cidade, buscando melhoria no serviço de transporte coletivo.

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